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Verstappen voa em Ímola e vence o GP da Emília-Romanha de F-1; Bortoleto termina em 18º

Foi a segunda vitória do ano para o holandês, que já havia vencido no Japão

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Com uma largada de tirar o fôlego e uma performance cirúrgica ao longo das 63 voltas, Max Verstappen voltou a vencer na Fórmula 1 neste domingo ao triunfar no Grande Prêmio da Emília-Romanha, no tradicional circuito de Ímola.

Foi a segunda vitória do ano para o holandês, que já havia vencido no Japão, e a quarta consecutiva no traçado italiano - território onde o piloto da Red Bull parece pilotar com GPS próprio e instinto de campeão. O brasileiro Gabriel Bortoleto ficou em 18º.

Mais do que apenas mais um troféu na estante, o triunfo representa um renascimento na temporada para Verstappen, que vinha de três corridas longe do degrau mais alto do pódio. Com o resultado, o tetracampeão encosta na disputa pelo Mundial de Pilotos, agora travada com os jovens talentos Lando Norris e Oscar Piastri, ambos da McLaren, que completaram o pódio em segundo e terceiro, respectivamente.

A corrida começou em altíssimo nível. Mesmo sem a melhor saída, Verstappen demonstrou nervos de aço e frieza de veterano ao resistir à pressão de George Russell e atacar Piastri logo nas primeiras curvas. Com uma manobra precisa, o holandês surpreendeu o australiano e garantiu a liderança numa ultrapassagem de manual, daquelas que justificam sua fama e empolgam até o mais cético dos fãs.

A partir dali, Verstappen impôs o ritmo. Russell perdeu rendimento rapidamente e foi ultrapassado por Norris, sendo logo depois chamado aos boxes pela Mercedes, tentando salvar o que restava de uma tarde mediana.

Com dificuldades para se aproximar do líder, Piastri apostou numa troca precoce de pneus, colocando compostos duros na tentativa de ganhar ritmo no segundo stint. A Red Bull ainda tentou frear a escalada do australiano colocando o japonês Yuki Tsunoda como obstáculo, mas Piastri não se intimidou: passou com autoridade e voltou à briga pelo pódio.

A disputa tática se intensificou quando Esteban Ocon parou seu carro na grama, forçando a entrada do safety car virtual. Verstappen aproveitou o momento perfeito para realizar sua parada, retornando à frente com folga, em mais uma prova da excelente leitura de corrida da Red Bull.

Enquanto isso, o brasileiro Gabriel Bortoleto viu sua prova se transformar em pesadelo. A Sauber o chamou para os boxes pouco antes do safety car virtual, e uma segunda parada pouco depois o jogou para a última posição. Foi um dia frustrante para o jovem piloto, que terminou apenas em 18º, prejudicado por uma estratégia desastrosa.

A corrida parecia decidida até que Andrea Kimi Antonelli, promessa da Mercedes, sofreu com problemas no carro e abandonou, provocando a entrada do safety car real nas voltas finais. A movimentação reabriu a esperança para McLaren e colocou emoção no desfecho da prova.

Verstappen optou por ir aos boxes, garantindo pneus novos para a relargada. Piastri, em um movimento ousado, ficou na pista. Norris, que também parou, acabou sendo ultrapassado pelo companheiro de equipe e precisou recuperar terreno.

A relargada, no entanto, foi protocolar. Verstappen disparou na frente e não deu chances a ninguém. Piastri não conseguiu acompanhar e logo foi superado por Norris, que ficou com o segundo lugar. Mesmo prometendo brigar com o líder, o britânico da McLaren demorou para atacar.

A Ferrari, correndo em casa, ficou devendo em emoção, mas entregou um resultado digno. Charles Leclerc travou boa batalha com Alexander Albon, mas acabou ultrapassado no fim e ficou em 6º, enquanto Lewis Hamilton, oportunista como sempre, aproveitou a confusão para fechar em quarto lugar e garantir bons pontos para a escuderia italiana.

Esportes

Cruzeiro inicia reformulação e confirma saídas de Gamarra, Eduardo e Bolasie

Contratados para a temporada atual, os três atletas tiveram trajetórias distintas no clube mineiro

18/12/2025 23h00

Bolasie, Eduardo e Gamarra

Bolasie, Eduardo e Gamarra Montagem

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O Cruzeiro oficializou a saída de três jogadores do elenco principal e deu mais um passo no planejamento para a temporada de 2026, sob o comando do técnico Tite. Bolasie, Eduardo e Gamarra não seguem no clube, decisão que já vinha sendo indicada nos bastidores e foi confirmada por meio das redes sociais.

Contratados para a temporada atual, os três atletas tiveram trajetórias distintas no clube mineiro. O meia Eduardo foi quem mais atuou, sendo frequentemente utilizado como opção no banco de reservas ao longo do ano. Já o atacante Bolasie e o zagueiro Gamarra enfrentaram maior dificuldade para ganhar espaço entre os titulares.

Emprestado pelo Athletico-PR, Gamarra teve poucas oportunidades com o até então técnico Leonardo Jardim. Em outubro, o defensor chegou a revelar publicamente o desejo de deixar o Cruzeiro, mas acabou permanecendo até o fim da temporada. Agora, ele será repassado pelo clube paranaense ao Olimpia, do Paraguai, com contrato até dezembro de 2026.

Bolasie, por sua vez, alternou momentos de participação com longos períodos fora das partidas. O atacante chegou a ficar cerca de 45 dias sem entrar em campo entre agosto e setembro, retornando apenas nas rodadas finais do Campeonato Brasileiro. Na temporada, contribuiu com quatro gols e três assistências.

Apesar da passagem curta, Bolasie ganhou identificação com a torcida pelas comemorações após as vitórias, frequentemente registradas em vídeos nas redes sociais. O atacante também protagonizou provocações ao Atlético-MG durante confrontos da Copa do Brasil, o que ajudou a ampliar sua visibilidade entre os torcedores.

Esportes

Jorginho elogia desempenho do Flamengo: 'Esse grupo merece não ser esquecido tão cedo

Substituído na etapa final, atleta não descartou a hipótese dos jogadores dos dois times terem sentido cansaço após a disputa bastante intensa durante os 120 minutos

17/12/2025 23h00

Adriano Chaves/Flamengo

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O volante Jorginho enalteceu o desempenho do time do Flamengo, apesar da derrota na final da Copa Intercontinental, nesta quarta-feira, em Al Rayyan, no Catar, após empate por 1 a 1 no tempo normal e nos pênaltis.

"Erros acontecem. Eu já errei pênalti, mas o sentimento é de orgulho. O time entregou tudo que tinha, deixou tudo em campo. Fica o gostinho amargo por ter chegado tão perto de uma vitória tão desejada. Esse grupo merece não ser esquecido tão cedo", disse o autor do gol do Flamengo, ao converter um pênalti no segundo tempo.

Jorginho, substituído na etapa final, não descartou a hipótese dos jogadores dos dois times terem sentido cansaço após a disputa bastante intensa durante os 120 minutos. "Pode ter sido. Na disputa de pênaltis é preciso ter lucidez, mas não são coisas que acontecem e ninguém tem nada a dizer."

Catarinense, de 33 anos, Jorginho chegou ao Flamengo este ano, cindo do Arsenal, da Inglaterra. Ele teve grande carreira na Europa e defendeu a seleção italiana.

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