Esportes

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Wimbledon: Alcaraz Vence Djokovic pela segunda vez consecutiva

Espanhol de 21 anos derrotou o rival por 3 sets a 0

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Campeão de Wimbledon em 2023, o tenista espanhol Carlos Alcaraz, de 21 anos, reafirmou sua posição neste domingo (14) ao vencer novamente o sérvio Novak Djokovic, de 37 anos, na final de simples masculina.

Em uma partida disputada para Djokovic, que até então havia perdido menos de seis saques no torneio, Alcaraz não baixou a guarda do início ao fim e derrotou o rival por 3 sets a 0, com parciais de 6-2, 6-2, 7-6. O primeiro e o segundo sets indicavam vitória para o tenista espanhol. No terceiro, Djokovic reagiu de forma mais enérgica, levando a torcida ao êxtase em alguns momentos.

No ano passado, Alcaraz começou a partida mais passivo, crescendo gradativamente para mostrar por que é considerado um dos grandes nomes da nova geração. Em uma partida de 4 horas e 42 minutos, o espanhol se impôs e conquistou seu primeiro título na grama de Londres, em 3 sets a 2, com parciais de 1-6, 7-6, 6-1, 3-6 e 6-4.

Este é o quarto título de Grand Slam conquistado por Alcaraz, que venceu o Aberto dos EUA (quadra dura) de 2022, Wimbledon (grama) em 2023 e o Roland Garros (saibro) em junho deste ano. Nesta última vitória, ao derrotar o alemão Alexander Zverev, de 27 anos, na final do Aberto da França, o espanhol se tornou o tenista mais jovem a conquistar torneios do Grand Slam em três superfícies diferentes -- saibro, grama e piso duro.

Também em Roland Garros, Djokovic escapou de uma eliminação precoce, bateu recorde de vitórias em Grand Slams e se tornou o tenista com mais triunfos na carreira nos quatro torneios do Grand Slam (Abertos da Austrália, França e EUA e Wimbledon), com 370. Das três partidas mais longas do torneio deste ano, o sérvio jogou duas: 4 horas e 39 minutos contra Cerúndolo, e 4 horas e 29 minutos contra o italiano Lorenzo Musetti. O tenista sérvio sofreu uma lesão durante a vitória nas oitavas de final e saiu da competição.

Além de participar do torneio individual nos Jogos Olímpicos de Paris, Alcaraz irá disputar a modalidade dupla com o também espanhol Rafael Nadal. O anúncio foi feito pelo técnico David Ferrer em um evento da Federação Espanhola de Tênis, em Barcelona, onde também foi anunciada a ausência de Paula Badosa. Nadal, que regressou às competições em meados de abril, foi convocado apesar do 264º lugar no ranking ATP, após 16 meses quase sem jogar devido a lesões.

Maior campeão de Grand Slam da história, Djokovic vai para sua quinta participação em Olimpíadas, em busca de um ouro inédito. Ele foi bronze em sua estreia, em Pequim 2008, e quarto colocado em Londres 2012 e Tóquio 2020. Na Rio 2016, o sérvio caiu na estreia. Nas duplas, seu melhor desempenho foi o quarto lugar de Tóquio nas duplas mistas. Este ano ele não disputará a modalidade.

O torneio de tênis na capital francesa será realizado de 27 de julho a 4 de agosto nas mesmas quadras de saibro de Roland Garros, torneio que Nadal venceu 14 vezes.

Com FolhaPress

ESPORTE

Corrida Ilumina Running doa 147 pares de tênis para projeto social em MS

Jovens da Associação Desportiva Atletas de Cristo (Adac) serão os beneficiados pela ação solidária

22/12/2025 18h30

Ao todo, 1050 pessoas participaram da corrida realizada pela Energisa

Ao todo, 1050 pessoas participaram da corrida realizada pela Energisa Divulgação

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No final da tarde de sábado (20), no Parque dos Poderes, mais de mil corredores marcaram presença na primeira edição da Ilumina Running, evento realizado pela Energisa. Com percursos de 10 e 5km de corrida, além da caminhada de 3km. Os recursos arrecadados foi revertido na compra de pares de tênis para jovens atletas do Mato Grosso do Sul. 

"Energia é movimento, aí surgiu a ideia, realizada a várias mãos, de fazer uma corrida em que cada participante, em cada movimento de braço, de perna, em cada batida do coração, a gente pudesse capturar essa energia e transformasse em quantidade de pares de tênis para as crianças e jovens da Adac (Associação Desportiva Atletas de Cristo), que aposta no desenvolvimento integral das pessoas por meio do esporte", explica Rodrigo Fraiha, diretor técnico da Energisa MS
 
Os tênis serão doados para iniciantes no esporte, como Giovana Borges, de 14 anos. Na Adac desde os 12, ela já participa de provas de atletismo nos 800 metros e coleciona algumas medalhas no Estado. Ela conta que começou a ter gosto pela corrida por meio do pai e que usa os tênis até desgastá-los totalmente.

"Consigo comprar um por ano", diz ela. Com a doação que receberá, vai ser possível trocar antes do tempo. E para quem perguntar, ela faz questão de frisar que sonha em ser uma campeã dentro e fora do Brasil.

Futuro promissor é o que não falta para os atletas do professor da associação, Celso Arantes. Todos os 10 atletas, que participaram da corrida, subiram ao pódio seja na classificação geral ou por  faixa etária.
 
Do asfalto ou do alto o que se viu foi uma explosão de som vindo dos DJs, distribuídos em pontos estratégicos dos percursos, e luzes, lembrando que o brilho que veio de cada um contribuiu para fortalecer sonhos por meio do esporte.

"Para mim foi muito bom fazer uma atividade que eu gosto, que é a corrida, e fazer o bem ao próximo. Fecho meu ano com chave de ouro", disse a bancária Márcia Aparecida Silva. Alegria compartilhada com outras 1.049 pessoas que correram e transformaram a energia coletiva em 147 pares de tênis.

Pódios

10 km masculino - geral

Yeltsin Jacques - 34 minutos e 24 segundos
Samuel Souza - 37 minutos e 7 segundos
Cristhian Anderson - 38 minutos e 24 segundos
Cleiton Francisco de Oliveira - 39 minutos e 11 segundos
Felipe Augusto Chuy - 39 minutos e 43 segundos

10 km feminino - geral

Edinara Regieli - 38 minutos e 36 segundos
Terezinha Inajossa - 44 minutos e 59 segundos
Jéssica de Olivera - 47 minutos e 36 segundos
Janaina Marques - 48 minutos e 19 segundos
Danielliy Camile - 48 minutos e 55 segundos

5 km masculino - geral

Guilherme Santos - 16 minutos e 36 segundos
Joaquim Teixeira - 17 minutos e 29 segundos
Miguel Felipe - 17 minutos e 37 segundos
Isaac Castilho - 17 minutos e 45 segundos
Diego Garcia - 18 minutos e 11 segundos

5 km feminino - geral

Andreia Rocha - 19 minutos e 50 segundos
Thais Delazari - 19 minutos e 58 segundos 
Dayane Caldeira - 21 minutos e 59 segundos
Amanda Magon - 22 minutos e 25 segundos
Gabriella Batista - 22  minutos e 29 segundos

Futebol

Corinthians vence Vasco e conquista tetracampeonato da Copa do Brasil

Título garantiu ao Timão uma vaga na Copa Libertadores de 2026

21/12/2025 19h16

Corinthians venceu o Vasco por 2 a 0 e conquistou o título da Copa do Brasil

Corinthians venceu o Vasco por 2 a 0 e conquistou o título da Copa do Brasil Foto: Rodrigo Coca / Corinthians

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O Corinthians é campeão da Copa do Brasil 2025. Depois do empate sem gols no jogo de ida, na Neo Química Arena, o time alvinegro foi cirúrgico jogando Maracanã, aproveitando as poucas chances que teve — finalizou somente duas vezes em direção à meta — para vencer o Vasco por 2 a 1, neste domingo, e ficar com a taça. Yuri Alberto e Memphis Depay fizeram os gols do time paulista. Nuno Moreira marcou para a equipe cruz-maltina.

Trata-se do quarto título conquistado pelo Corinthians na Copa do Brasil. Os paulistas também venceram em 1995, 2002 e 2009. Dorival Júnior, por sua vez, igualou Luiz Felipe Scolari, também com quatro taças, e se tornou o técnico que mais venceu o torneio.

Pela conquista do título, o Corinthians vai receber uma premiação de R$ 77,1 milhões, encerrando a participação com um acumulado de R$ 109,1 milhões, e também garante uma vaga na Copa Libertadores 2026. Já o Vasco recebe R$ 33 milhões pelo vice-campeonato e fecha o torneio com um total de R$ 53,5 milhões.

Diferentemente do primeiro duelo, em Itaquera, o Corinthians foi para o jogo com o meio-campo modificado. O volante Maycon ganhou a vaga do Rodrigo Garro, que vive mau momento, e o jovem Breno Bidon, também volante, assumiu a função de jogar mais adiantado.

A ideia era reforçar o setor e impedir o Vasco de trabalhar a bola livremente, como aconteceu no jogo de ida.

Empurrado por um Maracanã abarrotado, com torcedores fazendo muito barulho, o Vasco tentou adotar uma postura de protagonismo no começo do jogo. O time de Fernando Diniz ficou mais com a bola e pressionou a defesa corintiana quando não tinha a posse.

Para sair de trás, a equipe de Dorival Júnior buscou jogadas pelos lados. Aos 18 minutos, Matheuzinho recebeu ótimo passe, de Raniele, nas costas da defesa e fez lançamento preciso para Yuri Alberto, que ficou cara a cara com o goleiro Léo jardim e balançou as redes.

A jogada do gol pareceu ter demonstrado o caminho para o Corinthians, que continuou apostando nas bolas esticadas. Yuri Alberto teve chance clara para ampliar aos 25, mas desta vez o camisa 9 finalizou mal quando ficou frente a frente com Léo Jardim e desperdiçou a oportunidade de deixar os visitantes mais confortáveis no placar.

Bem posicionado atrás, os paulistas deram pouco espaço para os cariocas realizarem tramas com qualidade. Porém, quando Raniele errou passe no meio-campo, o Vasco não perdoou.

Andrés Gómez recebeu livre na esquerda e fez cruzamento na medida para Nuno Moreira empatar, de cabeça, aos 40. A torcida cruz-maltina fez grande festa nas arquibancadas e o coro de “time da virada” foi entoado. A igualdade no placar fez justiça ao equilíbrio da partida na etapa inicial.

O Vascou voltou melhor após o intervalo. O time de Fernando Diniz empurrou o Corinthians para o campo de defesa e passou a rondar a área adversária, mas sem levar perigo imediato à meta defendida por Hugo Souza. A equipe de Dorival Júnior apelou para os chutões em direção a Yuri Alberto, que, encaixotado, não conseguiu fazer muita coisa.

Aos 17 minutos, os paulistas aproveitaram a primeira chance clara que tiveram em um contra-ataque para marcar. Bidon deu um lindo drible da vaca em Barros e a jogada terminou com Yuri tocando para Memphis só empurrar para as redes.

Logo após o gol corintiano, Diniz tirou o volante Barros para colocar o centroavante Pablo Vegetti, artilheiro do País em 2025, com 27 gols. A ideia era clara: aproveitar o faro apurado do argentino para converter a pressão em bola na rede.

Os cariocas começaram a cruzar bolas na área e a defesa corintiana precisou se desdobrar para evitar chances perigosas. Dorival, diferentemente de Diniz, teve opções melhores para oxigenar o time e colocou Carrillo e Garro no segundo tempo para tentar fazer o time sair de trás.

Conforme o jogo foi se aproximando dos minutos finais, Dorival fez substituições para “fechar a casinha”, ou seja, fortalecer o sistema defensivo para segurar o resultado até o fim — Yuri Alberto, com sangramento no nariz, foi tirado para a entrada do zagueiro João Pedro.

Diniz empilhou o Vasco com atacantes: Rayan, Vegetti, David e Gómez... O time corintiano sofreu no fim, mas conseguiu assegurar o a vitória para ficar com o título.

VASCO 1 X 2 CORINTHIANS

VASCO - Léo Jardim; Paulo Henrique, Carlos Cuesta (David), Robert Renan e Puma Rodríguez (Matheus França); Cauan Barros (Vegetti), Thiago Mendes e Philippe Coutinho (Tchê Tchê); Andres Gómez, Nuno Moreira (GB) e Rayan. Técnico: Fernando Diniz

CORINTHIANS - Hugo Souza; Matheuzinho, André Ramalho, Gustavo Henrique e Matheus Bidu (Angileri); Raniele (Carrillo), José Martínez, Maycon (Maycon) e Breno Bidon (Rodrigo Garro); Memphis Depay e Yuri Alberto (João Pedro Tchoca). Técnico: Dorival Júnior.

ÁRBITRO - Wilton Pereira Sampaio (Fifa/GO)

GOLS - Yuri Alberto, aos 18, e Nuno Moreira, aos 40 minutos do primeiro tempo; Memphis Depay, aos 17 do segundo tempo

CARTÕES AMARELOS - Carlos Cuesta, Thiago Mendes e Vegetti (Vasco); Yuri Alberto, Carrillo, Matheuzinho e João Pedro Tchoca (Corinthians)

PÚBLICO - 67.111

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