O Instituto de Longevidade Mongeral Aegon identificou em 2024 as cidades mais preparadas para receber idosos, com base em indicadores de saúde, socioambientais e econômicos.
A análise priorizou acesso a serviços médicos, integração social e segurança financeira, elementos cruciais para garantir bem-estar nessa fase. Municípios com alta pontuação oferecem infraestrutura adaptada e políticas públicas direcionadas à população acima de 60 anos.
Avaliação de saúde: estrutura e profissionais qualificados
O critério saúde considerou a disponibilidade de leitos hospitalares por habitante, procedimentos ambulatoriais e a densidade de profissionais como médicos e enfermeiros. Esses fatores garantem atendimento rápido e especializado, reduzindo riscos associados a doenças crônicas comuns na terceira idade.
Cidades bem avaliadas nesse aspecto possuem redes públicas e privadas capazes de suprir demandas específicas de idosos.
Variáveis como taxa de criminalidade, carga tributária local e programas de engajamento para idosos foram analisadas. Municípios com menor mortalidade por causas não naturais e iniciativas que promovem atividades sociais para aposentados receberam destaque.

Estabilidade econômica e longevidade
A representatividade da população idosa, expectativa de vida e indicadores de vulnerabilidade social compuseram a análise econômica. Cidades com alta produção de riqueza per capita e baixa dependência de programas assistenciais demonstraram maior capacidade de oferecer autonomia financeira aos aposentados, aliada a serviços básicos de qualidade.
Ranking das cinco cidades mais bem avaliadas
São Caetano do Sul (SP) lidera o Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), destacando-se pela robustez econômica e infraestrutura urbana. Vitória (ES) ocupa a segunda posição, com excelentes indicadores de saúde e baixa desigualdade social.
Santos (SP) figura em terceiro lugar, beneficiada por políticas de engajamento cívico e localização costeira. Florianópolis (SC) e Curitiba (PR) completam a lista, oferecendo equilíbrio entre preservação ambiental, acesso à cultura e planejamento urbano inclusivo para idosos.





