Considerada uma das instituições financeiras mais tradicionais do Brasil, o Bradesco optou por fechar as portas de uma unidade localizada no Rio de Janeiro. Situada na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, próximo ao Forte de Copacabana, a agência teve as operações cessadas em abril, gerando questionamentos que perpetuam até os dias atuais.
A motivação por detrás da interrupção dos serviços esteve diretamente ligada à venda do terreno, que agora tem outra funcionalidade. Em resumo, o espaço foi vendido para a construção de um empreendimento imobiliário de alto padrão. Sob posse da área, a empresa Balassiano Engenharia anunciou a obra de um residencial com 156 unidades do tipo estúdio, com cerca de 900 metros quadrados.

A interrupção das atividades não foi bem aceita por parte dos clientes que costumavam dirigir-se ao local para resolver burocracias. No entanto, o banco emitiu nota solicitando que aqueles que desejam buscar atendimento se direcionem a outros postos da instituição. Além disso, os serviços também estão dispostos por meio dos canais digitais e telefônicos.
Banco Master entra em processo de venda
Enquanto o Bradesco fecha algumas unidades com pouca rotatividade de clientes, o Banco Master iniciou o processo de conversação para vender suas ações. Embora esteja longe de bater o martelo, a transferência para um novo dono passa por ao menos quatro investidores interessados na instituição digital, que até abril contava com 9 milhões de clientes.
Mesmo com o prestígio sendo desenhado, a empresa encerrou o primeiro quadrimestre com R$ 14,4 bilhões de ativos, um prejuízo de R$ 244,7 milhões e um patrimônio líquido de cerca de R$ 300 milhões, segundo dados do Banco Central. Entre os interessados, há dois fundos de private equity, um brasileiro e um estrangeiro, mas sem indicativos de que os diálogos estão próximos de serem encerrados.





