O café, uma das bebidas mais consumidas no mundo, tem suas raízes na África, especificamente na Etiópia. A lenda de Kaldi, um pastor de cabras, narra como ele descobriu os efeitos energizantes dos frutos de café após observar suas cabras se comportando de maneira animada após consumi-los.
Essa descoberta, registrada em manuscritos do Iémen, marca o início da exploração do café, que rapidamente se espalhou por diversas culturas. Os etíopes utilizavam não apenas os frutos, mas também as folhas do café, criando bebidas e até fermentando o suco para produzir uma bebida alcoólica.
Com o tempo, o café ganhou popularidade entre os árabes, que aperfeiçoaram as técnicas de cultivo e preparo. O nome “Kahwah”, que significa “força” em árabe, foi dado à bebida, e o Iêmen foi o primeiro a cultivá-la comercialmente. No século XIV, iniciou-se a torrefação do café, que definiu seu sabor atual.

A chegada ao Brasil
A introdução do café no Brasil ocorreu no início do século XVIII, quando a bebida já era bastante apreciada na Europa e em outras partes do mundo. O clima e as condições de solo do Brasil se mostraram favoráveis ao cultivo do café, o que rapidamente transformou o país em um dos maiores produtores globais.
O hábito de tomar café se espalhou entre a população, refletindo-se em diversas tradições sociais e familiares. As plantações de café se expandiram rapidamente, especialmente nas regiões sudeste e sul do Brasil.
O país se beneficiou de investimentos em infraestrutura e técnicas de cultivo que melhoraram a qualidade e a produção da bebida. O café passou a ser visto como uma bebida que unia as pessoas, servindo tanto em reuniões sociais quanto em momentos de descanso.





