A energia tornou-se vital para o desenvolvimento econômico e social das nações, sendo imprescindível para ações corriqueiras e de longa escala. Entendendo a necessidade de dinamizar o processo de estocagem, pesquisadores do Instituto Coreano de Máquinas e Materiais (KIMM) desenvolveram o primeiro sistema de armazenamento de energia em ar líquido da Coreia do Sul.
Para uma melhor compreensão, o processo desenvolvido utiliza excedentes de eletricidade para resfriar o ar até o estado líquido. Nesse ínterim, as partículas são armazenadas e, posteriormente, reconvertidas em energia elétrica sob demanda. Em um primeiro momento, os pesquisadores conseguiram produzir 10 toneladas de ar líquido por dia.

O procedimento requer alto valor de investimento e, por conta deste detalhe, não é amplamente disseminado entre outros estudiosos. De modo geral, a rede elétrica apresenta excedente, em que o ar é resfriado a temperaturas extremamente baixas até se tornar líquido. Nesse momento, é mantido em tanques isolados, formando uma reserva de energia posterior.
“Este é um passo essencial para o futuro das energias renováveis na Coreia. O armazenamento de energia em larga escala é a peça que faltava, e nosso trabalho mostra que a LAES pode fornecê-lo sem limites geográficos”, explicou o pesquisador principal, Dr. Jun Young Park.
De acordo com o aumento da demanda, o ar é aquecido novamente e, ao se expandir rapidamente (cerca de 700 vezes seu volume líquido), a pressão aciona turbinas para geração de eletricidade. O detalhe crucial é que o armazenamento de ar líquido permite “engarrafar” eletricidade de forma controlada. As alternativas exigem condições geográficas específicas, como montanhas, vales ou cavernas subterrâneas.
Governo tenta aprovação de medida acerca da energia elétrica dos brasileiros
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma medida provisória (MP) para reduzir os impactos financeiros da derrubada de vetos presidenciais à Lei nº 15.097/2025, conhecida como Lei das Eólicas Offshore, e evitar o aumento na conta de luz dos brasileiros. Em resumo, a MP nº 1.304/2025 também estabelece mecanismos para o aprimoramento do mercado de gás natural.
A reformulação da medida tornou-se necessária depois de o Congresso Nacional ter derrubado os vetos presidenciais na Lei das Eólicas Offshore, que, com o início da vigência dos pontos vetados, geraria um impacto estimado de R$ 40 bilhões no custo da energia elétrica. Em outras palavras, isso corresponderia a um aumento na conta de luz para os consumidores brasileiros.
Portanto, para evitar que os custos sejam realocados diretamente aos consumidores, a MP institui medidas como a definição de um teto para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que corresponde ao fundo que financia políticas públicas no setor, custeado pelos consumidores de energia. O valor de referência para este teto será o orçamento da CDE de 2026.





