Carlos Nascimento, reconhecido por sua atuação em programas como Globo Rural e Jornal Nacional, abandonou a exposição televisiva para viver em uma propriedade rural no interior de São Paulo. Com passagens pela Rede Globo e SBT, onde mediou debates eleitorais em 2022, o jornalista optou por uma rotina distante dos holofotes após a não renovação de seu contrato em 2020. Sua decisão reflete uma busca por propósito além do jornalismo tradicional.
Na serra paulista, Nascimento administra uma pequena plantação de café e cuida de gado e galinhas. Sua rotina diária inclui atividades como alimentar os animais e monitorar o cultivo, práticas que ele descreve como “úteis para o Brasil” em entrevista ao portal Metrópoles.
A propriedade, localizada em uma região de relevo acidentado, tornou-se símbolo de sua conexão com a terra e de seu afastamento do ambiente urbano.

Defesa ambiental e crítica à depredação
O ex-apresentador do Jornal Hoje posiciona-se como defensor da preservação da área onde vive. Em declarações públicas, alerta sobre riscos como incêndios e desmatamento, enfatizando a necessidade de equilíbrio entre desenvolvimento e conservação.
Sua postura combina a experiência rural adquirida no Globo Rural com uma visão crítica sobre impactos ambientais gerados pela expansão urbana desordenada.
A saída do SBT marcou o início de uma fase dedicada a projetos pessoais. Embora tenha participado esporadicamente de coberturas eleitorais após 2020, Nascimento priorizou a gestão da propriedade.
Essa transição não representa abandono da carreira, mas sim uma redefinição de prioridades, integrando sua expertise em comunicação com o engajamento em causas socioambientais.
Impacto simbólico da mudança de estilo de vida
A opção pelo isolamento relativo na serra paulista desafia estereótipos sobre sucesso profissional. Ao trocar estúdios por cafeeiros, Nascimento ilustra tendências contemporâneas de valorização da simplicidade e sustentabilidade.





