O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo, é o maior hospital do Brasil e reúne uma estrutura que se aproxima do funcionamento de uma cidade inteira.
Com mais de 2.200 leitos e cerca de 20 mil funcionários, o complexo concentra médicos, enfermeiros, técnicos, pesquisadores e estudantes, atendendo diariamente milhares de pacientes e acompanhantes.
O fluxo de pessoas que circula pelo hospital é tão intenso que rivaliza com grandes aeroportos internacionais, destacando sua importância não apenas para a saúde pública, mas também para a pesquisa e formação médica.
O complexo não se limita a um único prédio. Ele é composto por diversos institutos especializados, como o Instituto do Coração (InCor), o Instituto do Câncer de São Paulo (ICESP) e o Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT).
Cada unidade funciona como um hospital independente, mas integrada à rede do HC, permitindo que milhões de atendimentos sejam realizados todos os anos, entre consultas ambulatoriais, cirurgias e emergências.

História e pioneirismo na medicina brasileira
O Hospital das Clínicas surgiu da necessidade de criar um hospital-escola moderno para a Faculdade de Medicina da USP. O projeto começou a ser planejado em 1915, com apoio da Fundação Rockefeller, e a construção teve início em 1938, com inauguração em 1944.
Desde então, o HC se consolidou como referência em alta complexidade, sendo palco de marcos importantes, como os primeiros transplantes de rim e de coração no país, além do primeiro transplante de fígado no mundo.
Além do atendimento, o HC tem papel central na formação médica, oferecendo experiências práticas de alta complexidade para estudantes e profissionais em treinamento. Nos últimos anos, o hospital também investiu em telemedicina e inovação tecnológica, como o projeto OpenCare 5G, que conecta especialistas a pacientes em áreas remotas.




