Gabriel Araújo, conhecido como Gabrielzinho, voltou a ser protagonista no Mundial de natação paralímpica em Singapura. O brasileiro conquistou o tricampeonato dos 200m livre S2, chegando ao seu oitavo ouro em Mundiais.
Com apenas 23 anos, o atleta mantém 100% de aproveitamento em sua categoria e ainda quebrou o próprio recorde do campeonato, ao marcar 3min58s45. O apelido de “Michael Phelps brasileiro” surgiu justamente pelo acúmulo de medalhas em grandes competições, que o coloca em destaque internacional.
Além da conquista individual, Gabrielzinho também faz parte de um movimento maior da natação paralímpica nacional, que vem acumulando resultados expressivos. No mesmo dia, o Brasil brilhou no revezamento 4x100m medley misto para pessoas com deficiência visual, garantindo ouro e quebrando o recorde mundial.

Brasil em evidência no Mundial de Singapura
O desempenho de Gabrielzinho se soma ao sucesso coletivo do país. O quarteto formado por Carol Santiago, Guilherme Batista, Thomaz Matera e Lucilene Sousa fez história ao cravar 4min23s48 no revezamento 4x100m medley misto, superando a antiga marca da Ucrânia. Carol, inclusive, alcançou seu terceiro ouro na competição, confirmando a força da equipe brasileira.
Além dos ouros, o Brasil conquistou outras medalhas importantes no quarto dia de provas. Talisson Glock foi prata nos 400m livre S6, Mariana Gesteira repetiu o segundo lugar dos 100m livre S9, e o revezamento 4x100m livre para atletas com deficiência intelectual ficou também com a prata, quebrando o recorde das Américas.
Já Lídia Cruz completou o quadro de pódios com o bronze nos 50m costas S4. Com esses resultados, o Brasil chegou a oito ouros, 11 pratas e seis bronzes, ocupando a quarta posição no quadro geral, atrás apenas de China, Itália e Grã-Bretanha.





