Um estudo recente revelou que o Brasil acaba de identificar 94 novas jazidas de ouro, distribuídas em diferentes municípios do país. A descoberta tem potencial para elevar em até 30 toneladas a produção anual do metal, transformando o cenário da mineração nacional.
As novas reservas estão concentradas principalmente na região Norte, com destaque para o estado do Pará, que abriga 51 dos municípios onde foram encontradas as maiores ocorrências. Além do Pará, estados como Amazonas, Roraima, Rondônia e Amapá também surgem como áreas promissoras.
O aumento da exploração nessas localidades poderá impulsionar o crescimento econômico e gerar milhares de empregos diretos e indiretos. Entretanto, o desafio está em garantir que esse avanço ocorra de maneira sustentável, respeitando as particularidades ambientais e sociais de um dos biomas mais importantes do planeta.

Potencial econômico e desafios ambientais
O estudo que identificou as novas jazidas também aponta oportunidades de exploração de outros minerais estratégicos, como ferro, cobre, níquel, manganês e terras raras, em mais de 1.600 municípios brasileiros.
A expansão da mineração pode representar ganhos expressivos para a economia, desde o aumento da arrecadação pública até o fortalecimento das exportações e a geração de renda nas comunidades locais.
No entanto, a descoberta desse “novo paraíso da mineração” reacende debates sobre os impactos ambientais, especialmente na Amazônia. O garimpo ilegal continua sendo uma preocupação crescente, provocando desmatamento, contaminação de rios e conflitos com populações tradicionais.
Por isso, especialistas defendem que a exploração das novas jazidas siga um modelo sustentável, com fiscalização rigorosa, tecnologias limpas e participação das comunidades locais nas decisões.





