A Polícia Federal realizou uma operação na residência do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, na sexta-feira, 18 de julho de 2025. Durante a ação, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), agentes encontraram um pen drive no banheiro. A operação visava buscar evidências em investigações sobre possíveis atividades ilícitas associadas a Bolsonaro, conforme apontaram fontes oficiais.
A busca também resultou na apreensão de cerca de US$ 14 mil e R$ 8 mil em espécie, um celular pertencente ao ex-presidente e uma cópia impressa de uma petição da plataforma Rumble contra o ministro Alexandre de Moraes. Juntamente com o pen drive, esses itens são fundamentais para o progresso das investigações em curso.
Reações ao Achado
Jair Bolsonaro expressou surpresa com o achado do pen drive, afirmando que não tinha conhecimento de sua existência. Ele declarou: “Nunca usei um pen drive na vida, não tenho nem laptop em casa.” Também mencionou que consultaria sua esposa, Michelle Bolsonaro, sobre a origem do dispositivo. As declarações foram dadas durante uma coletiva de imprensa após a execução dos mandados de busca.
Imposições Judiciais e Medidas Cautelares
Devido à operação, foram impostas medidas cautelares a Bolsonaro. Entre elas, estão o uso de uma tornozeleira eletrônica, o recolhimento domiciliar noturno e a restrição de contato com embaixadores e outros investigados. Além disso, Bolsonaro está proibido de acessar redes sociais, medidas que visam garantir a aplicação da lei penal e mitigar o risco de obstrução das investigações.
Expectativas em Relação às Investigações
O pen drive será submetido a uma análise criteriosa pela Polícia Federal. O resultado dessa perícia poderá orientar as etapas seguintes do inquérito.
O caso permanece sob intenso acompanhamento público e midiático, refletindo a relevância das investigações sobre Jair Bolsonaro para o cenário político nacional. Até o momento, não houve divulgação oficial sobre as próximas ações baseadas no conteúdo do dispositivo encontrado.





