Com a finalidade de voltar a brigar por melhores índices de audiência, a Band estuda retornar com um programa que fez sucesso durante anos. Após uma década de exclusão da grade, o CQC – Custe o Que Custar pode voltar a figurar nas noites da emissora. Conduzido por Marcelo Tas, o lançamento deve ocorrer apenas em 2026.
Entendendo a dinâmica e a necessidade de modificar a grade atual da empresa, os diretores da Band estão realizando estudos para entender a viabilidade do projeto. Guillermo Pendino, que assume o setor Artístico e Programação a partir de janeiro, é uma das figuras que defende o retorno do programa. As informações foram apuradas pelo colunista Flávio Ricco.

Ainda que o martelo não tenha sido batido, a empresa televisiva deseja contar com nomes que já integraram o CQC no passado. De acordo com apurações do jornalista, alguns nomes do passado foram consultados e aceitaram retornar à missão no futuro. Como resultado do interesse, alguns internautas descredibilizaram a façanha.
“Não acho que dê mais certo na polarização atual. Aquele quadro cobrando prefeituras de obras paradas, que antes o povo adorava, agora vai ofender quem tem político de estimação”, opinou um usuário do X, antigo Twitter. “Se for para voltar totalmente reformulado para que atenda ao politicamente correto, nem inventa. O diferencial do programa era justamente incomodar os grandes”, pontuou outra.
O que era o programa da Band?
Popularmente conhecido por CQC (abreviação de Custe o Que Custar), foi um programa de humor e jornalismo exibido pela Band entre os anos de 2008 e 2015. Tomando como base um formato argentino chamado Caiga Quien Caiga, caiu no gosto da população brasileira por unir reportagens irreverentes com sátiras políticas.
Garantindo um viés mais formal enquanto tratava os mais diversos assuntos com piadas, os integrantes vestiam ternos pretos e óculos escuros e eram divididos entre uma bancada de apresentadores e repórteres de rua. Durante os sete anos de aventura, o CQC teve diversas formações, com a presença de Marcelo Tas, Danilo Gentili, Rafinha Bastos, Monica Iozzi, Felipe Andreoli, Maurício Meirelles e Dani Calabresa.





