Em detrimento das mudanças climáticas ocasionadas pela ação humana, a temperatura média da Terra tem aumentado ao longo dos últimos anos. De acordo com especialistas, a alteração tem sido tamanha e de forma tão acentuada que os gráficos comparativos tornaram-se quase verticais. Contudo, é provável, em curto período de tempo, que os registros sejam equiparados à maior escala já identificada.
Em mais de 4 bilhões de anos de existência, a temperatura mais alta registrada na Terra foi de 58º Celsius em El Azizia, no deserto da Líbia. Documentado no dia 13 de setembro de 1922, o fenômeno tinha tudo para entrar para a história, mas a Organização Meteorológica Mundial desqualificou o recorde, 90 anos depois de ele ter sido estabelecido. Isso porque os instrumentos utilizados na época não eram adequados.

Por sua vez, segundo o Guinness World Records, a temperatura mais alta registrada é de 56,7 °C, datada em Death Valley, na Califórnia, em 1913. Mesmo que os números sejam alarmantes, a meta chegou a quase ser replicada em outras ocasiões. Em 1931, em Kebili, na Tunísia, o termômetro marcou 55 °C, enquanto, em um passado mais recente (2017), o Irã registrou 54 °C.
No último século, as temperaturas médias globais aumentaram de níveis próximos aos mais frios para os mais quentes. Nesse mesmo intervalo de tempo, as emissões de gases provenientes de atividades humanas foram amplamente intensificadas. Como resultado, em julho de 2023, a temperatura média global atingiu 17º Celsius, superando o recorde de 16,92ºC de agosto de 2016.
E qual foi a menor temperatura da Terra?
De acordo com especialistas, o leste da Antártida atingiu a impressionante marca de -93 ºC no ano de 2010, mostrando que a vida humana pode não suportar tamanhas condições adversas. Para fins comparativos, o recorde anterior havia sido registrado na mesma região, a qual pontuou, em 1983, -89,2 °C.
Embora seja possível viver na Antártida, não há como demarcar raízes de forma permanente, como uma população nativa. De modo geral, suas vastas extensões de gelo refletem entre 80% e 90% da energia solar incidente, absorvendo pouco calor e mantendo as temperaturas extremamente baixas.





