A aquisição da casa própria permanece como prioridade para muitas famílias brasileiras. Em 2025, erguer uma residência compacta com dois quartos, garagem e áreas comuns exige planejamento financeiro detalhado, com variações significativas conforme padrões construtivos e localização.
Segundo dados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI), vinculado à Caixa Econômica Federal e ao IBGE, o custo médio por metro quadrado oscila entre R$ 1.800 e R$ 2.200. Para imóveis de 70 a 100 m² (dimensão adequada para dois dormitórios, banheiro, sala, cozinha e garagem), o total fica entre R$ 120 mil e R$ 250 mil. Projetos simplificados, com acabamentos básicos e garagem descoberta, podem reduzir o valor para R$ 100 mil a R$ 150 mil.

Níveis de acabamento e preços
No padrão intermediário, que inclui garagem coberta, revestimentos de melhor qualidade e detalhes mais refinados, os valores atingem R$ 180 mil a R$ 220 mil. Já opções premium, com materiais de alta durabilidade, vidraças amplas e tecnologias integradas, superam R$ 300 mil. A escolha de insumos e técnicas impacta diretamente no custo final.
Capitais do Sul e Sudeste registram preços mais elevados devido aos custos de mão de obra e insumos. Em contraste, estados do Nordeste e cidades do interior apresentam orçamentos até 30% menores. A logística de transporte de materiais e as taxas municipais também contribuem para essas diferenças.
Elementos que alteram o orçamento
Além do padrão construtivo, fatores como topografia do terreno, já que pode exigir fundações mais complexas, e exigências legais específicas de cada município influenciam os gastos.
Especialistas destacam que a construção continua sendo uma alternativa viável para aquisição de imóvel, principalmente quando o terreno já está quitado. A análise técnica prévia e o acompanhamento de índices oficiais, como os divulgados pelo Governo Federal, são fundamentais para evitar surpresas financeiras.





