Considerado um dos cinco países que mais produzem alimentos em todo o mundo, o Brasil tem o agronegócio como um de seus pilares econômicos. Para que o cultivo seja acentuado e gere rotatividade econômica, é necessário avaliar as espécies plantadas, climas e até mesmo o solo. De acordo com fazendeiros, a terra roxa, ironicamente apresentando coloração avermelhada, é uma das mais ideais para o cultivo.
Típica em regiões como São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, a terra é imprescindível no desempenho da agricultura, especialmente no cultivo do café. Embora a colocação desperte estranheza, o solo é rico em nutrientes, fator que culmina na diversidade de elementos que compõem os alimentos.
Dentre os principais solos encontrados no Brasil, destacam-se a terra roxa, o massapé, o salmourão e os aluviais. A título de curiosidade, sua composição se dá pela decomposição de rochas basálticas ricas em ferro, em processos de intemperismo em ambientes quentes e úmidos. Por sua vez, a fertilidade fica a cargo da presença de cálcio, magnésio e potássio, ideal para o cultivo de café, soja, milho, trigo e cana-de-açúcar.
Por sua versatilidade e importância no mercado nacional e internacional, o preço do produto pode variar no Brasil entre R$ 30 mil e R$ 40 mil por hectare, tornando-a uma das mais valorizadas e cobiçadas do país. De modo geral, são mais comuns no sul e sudeste brasileiro, o que explica a alta produção e investimento no agronegócio.
Cuidados essenciais com a terra vermelha no Brasil
Para que os valores nutritivos não se percam ao longo do tempo, é necessário fazer a reposição constante de nutrientes e correção do pH. De acordo com especialistas, a manutenção é feita, principalmente, com a aplicação de calcário para evitar a acidificação do solo, um processo natural que ocorre com o uso intensivo.
Diante do cenário produtivo do Brasil, práticas como rotação de culturas, plantio direto e cobertura vegetal podem evitar a compactação, protegendo o solo contra a erosão. Além disso, as ações citadas promovem a saúde do ecossistema agrícola, garantindo que a terra permaneça oferecendo seu potencial máximo em função da produtividade e sustentabilidade no campo.
