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Grupo pede ao G20 gestão sustentável dos oceanos

Além de citar o desenvolvimento da chamada "economia azul" grupo pede incremento das finanças oceânicas e melhor segurança marítima

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Cúpula do Oceans 20 (O20) divulgou neste sábado (16), no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, um documento com sete recomendações aos líderes do G20, com o texto final resumindo os principais pontos discutidos ao longo do ano, com foco na gestão sustentável dos oceanos e no desenvolvimento da chamada economia azul.

As sete recomendações são:

  1. Garantir um oceano limpo, saudável e produtivo;
  2. Expandir sistemas alimentares aquáticos sustentáveis;
  3. Aumentar a energia eólica offshore;
  4. Melhorar a governança marítima para um transporte marítimo sustentável;
  5. Incentivar as finanças oceânicas;
  6. Melhorar a segurança marítima e
  7. Fortalecer a coordenação global sobre os oceanos.

"As transformações todas que estamos mirando neste G20 passam necessariamente pelo combate às desigualdades. E, nessa abordagem, precisamos considerar como as comunidades que vivem do oceano tiram seus meios de renda. E lutar para que tenham uma vida mais feliz, saudável e com mais qualidade", disse Cristina Reis, representante do Ministério da Fazenda.

O O20 teve a participação de representantes dos países do G20, entidades da sociedade civil, pesquisadores, corporações globais e outros grupos interessados no futuro dos oceanos.

O grupo foi criado pela presidência brasileira do G20 como um desdobramento dos esforços liderados pelos ciclos anteriores na Indonésia e na Índia.

O evento no Brasil foi coordenado pela Cátedra Unesco para a Sustentabilidade do Oceano da Universidade de São Paulo, em colaboração com o Fórum Econômico Mundial, o Pacto Global da ONU – Rede Brasil e Ocean Stewardship Coalition –, o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade e o Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas.

 

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PETRÓLEO

Na Venezuela, caças americanos sobrevoam região próxima a Caracas

A aparição dos aviões próximo a Caracas foi registrada em meio ao aumento da tensão entre EUA e Venezuela.

19/12/2025 07h15

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O site de rastreamento Flight Radar, que monitora o voo de aeronaves em tempo real, registrou nesta quinta-feira, 18, pelo menos cinco caças da Marinha dos Estados Unidos, modelo F-18, sobrevoando o Mar do Caribe, em uma região próxima a Caracas, capital da Venezuela.

Conforme o site, dois caças surgiram no rastreamento por volta das 15h30 (pelo horário de Brasília) e sobrevoam de forma circular perto de território venezuelano. Minutos depois, outros três caças, também da Marinha americana, começaram a voar em uma área mais afastada.

Aos poucos, as aeronaves começaram a desaparecer do rastreador. A última que permaneceu em sobrevoo deixa de aparecer nas imagens por volta das 20h55 (de Brasília). O Flight Radar não conseguiu identificar os pontos de decolagem e pouso dos cinco caças captados.

A aparição dos aviões próximo a Caracas foi registrada em meio ao aumento da tensão entre EUA e Venezuela.

O governo do presidente Donald Trump vem, desde o início de setembro, promovendo ataques contra embarcações no Mar do Caribe, região próxima à Venezuela, sob o argumento de que os barcos são usado por narcotraficantes para o transporte de drogas. Os ataques também ocorrem no Pacífico.

Na madrugada desta quinta, as forças armadas dos Estados Unidos promoveram um novo bombardeio contra um barco no Pacífico Oriental. Desde o início da campanha antidrogas, os americanos bombardearam 25 embarcações, deixando ao menos 95 mortos.

O ditador venezuelano Nicolás Maduro afirma que o governo americano usa a guerra às drogas como pretexto para colocar em prática o plano de mudar o regime em Caracas.

Também nesta quinta, Trump afirmou, em conversas com jornalistas, que "não se importaria" de avisar o Congresso sobre ataques militares planejados contra a Venezuela de forma antecipada - mas ponderou que "não é obrigado" a fazer isso e tem receio de que seus planos sejam vazados.

Congressistas americanos têm criticado as ações de Trump e o fato de não terem conhecimento sobre os ataques contra a Venezuela.

Os parlamentarem alegam que, durante os primeiros meses da campanha militar, eles receberam informações limitadas sobre como as Forças Armadas dos EUA estavam conduzindo as operações.

Chegaram a afirmar também que, em alguns casos, tiveram conhecimento dos ataques pelas redes sociais, após o Pentágono publicar vídeos de barcos em chamas.

MAIS 5 MORTOS

Dois novos ataques dos Estados Unidos contra barcos no Pacífico Oriental deixaram cinco pessoas mortas, segundo os militares americanos. Em nota publicada no X, o Comando Sul (Southcom) das forças dos Estados Unidos diz que "informações da inteligência" indicaram que a embarcação estava transitando por uma "rota conhecida de narcotráfico".

Cinco "narcoterroristas do sexo masculino" foram mortos nos bombardeios, sendo três na primeira embarcação e dois na segunda, de acordo com o Southcom, que divulgou um vídeo da ação

Desde o início da campanha antidrogas no Pacífico e no Mar do Caribe, em setembro, os Estados Unidos já bombardearam mais de 25 embarcações, deixando um saldo de pelo menos 104 mortos.
 

DEMOCRACIA

Kast é eleito no Chile e direita volta ao poder no país sul-americano

Ele obteve 58% dos votos, derrotando a candidata da coalizão governista de esquerda do Chile, a comunista Jeannette Jara

15/12/2025 07h59

A apuração ainda estava em andamento e o presidente chileno e a candidata derrotada já ligaram para Kast aceitando a derrota

A apuração ainda estava em andamento e o presidente chileno e a candidata derrotada já ligaram para Kast aceitando a derrota

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Com praticamente 100% das urnas apuradas, o candidato de extrema-direita José Antonio Kast venceu o segundo turno da corrida presidencial no Chile. Kast teve 58,18% dos votos, segundo a imprensa local, derrotando a candidata da coalizão governista de esquerda do Chile, a comunista Jeannette Jara, que soma 41,82%.

Líder do Partido Republicano e uma das principais figuras da extrema-direita latino-americana, Kast, favorito nas pesquisas, prometeu um "governo de emergência" para combater o crime organizado, enquanto Jara busca dar continuidade às políticas do governo anterior do esquerdista Gabriel Boric, no qual atuou como Ministra do Trabalho.

Jara já reconhecia a derrota no pleito, assim que os primeiros resultados das eleições presidenciais sinalizavam vantagem expressiva para o ultraconservador, com os eleitores optando por mudanças após anos de crescentes temores com o aumento da criminalidade e da imigração.

Kast, um advogado de 59 anos, será presidente da república entre 11 de março de 2026 e 11 de março de 2030 e terá a missão de estabilizar esta década marcada pelas consequências do surto social, da pandemia, da promessa fracassada de mudar a Constituição e, acima de tudo, pelo aumento da insegurança.

Cerca de 15,7 milhões de eleitores estavam aptos a votar neste segundo turno para decidir entre manter o governo atual ou uma guinada à extrema direita, a primeira desde o retorno da democracia após a ditadura militar de Augusto Pinochet (1973-1990).

O voto nessas eleições era obrigatório e penalidades serão aplicadas àqueles que não votaram.

*Fonte: Associated Press

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