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Portugal anuncia a expulsão 'em massa' de 18 mil estrangeiros ilegais

Decisão ocorre antes das eleições nacionais do país lusitano

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Na preparação para a eleição parlamentar nacional, o governo interino de Portugal anunciou que planeja expulsar cerca de 18 mil estrangeiros que vivem no país sem autorização.

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, disse, neste sábado, 3, que o governo de centro-direita emitirá aproximadamente 18 mil notificações para que as pessoas que estão no país de maneira ilegal saiam.

O ministro afirmou que, na próxima semana, as autoridades começarão a emitir os pedidos para que cerca de 4,5 mil estrangeiros nesta situação saiam voluntariamente dentro de 20 dias.

Eleições portuguesas

A medida foi anunciada às vésperas das eleições parlamentares. O endurecimento das regras de imigração tornou-se uma das principais bandeiras de campanha do governo de centro-direita da Aliança Democrática, que busca a reeleição.

Portugal realizará uma eleição geral antecipada em 18 de maio. O primeiro-ministro, Luis Montenegro, convocou a votação antecipada em março, depois que seu governo minoritário, liderado pelo Partido Social Democrata, conservador, perdeu o voto de confiança no Parlamento e renunciou.

Portugal foi pego pela onda crescente de populismo na Europa, com o partido de extrema-direita na terceira posição nas eleições do ano passado.

 

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PETRÓLEO

Na Venezuela, caças americanos sobrevoam região próxima a Caracas

A aparição dos aviões próximo a Caracas foi registrada em meio ao aumento da tensão entre EUA e Venezuela.

19/12/2025 07h15

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O site de rastreamento Flight Radar, que monitora o voo de aeronaves em tempo real, registrou nesta quinta-feira, 18, pelo menos cinco caças da Marinha dos Estados Unidos, modelo F-18, sobrevoando o Mar do Caribe, em uma região próxima a Caracas, capital da Venezuela.

Conforme o site, dois caças surgiram no rastreamento por volta das 15h30 (pelo horário de Brasília) e sobrevoam de forma circular perto de território venezuelano. Minutos depois, outros três caças, também da Marinha americana, começaram a voar em uma área mais afastada.

Aos poucos, as aeronaves começaram a desaparecer do rastreador. A última que permaneceu em sobrevoo deixa de aparecer nas imagens por volta das 20h55 (de Brasília). O Flight Radar não conseguiu identificar os pontos de decolagem e pouso dos cinco caças captados.

A aparição dos aviões próximo a Caracas foi registrada em meio ao aumento da tensão entre EUA e Venezuela.

O governo do presidente Donald Trump vem, desde o início de setembro, promovendo ataques contra embarcações no Mar do Caribe, região próxima à Venezuela, sob o argumento de que os barcos são usado por narcotraficantes para o transporte de drogas. Os ataques também ocorrem no Pacífico.

Na madrugada desta quinta, as forças armadas dos Estados Unidos promoveram um novo bombardeio contra um barco no Pacífico Oriental. Desde o início da campanha antidrogas, os americanos bombardearam 25 embarcações, deixando ao menos 95 mortos.

O ditador venezuelano Nicolás Maduro afirma que o governo americano usa a guerra às drogas como pretexto para colocar em prática o plano de mudar o regime em Caracas.

Também nesta quinta, Trump afirmou, em conversas com jornalistas, que "não se importaria" de avisar o Congresso sobre ataques militares planejados contra a Venezuela de forma antecipada - mas ponderou que "não é obrigado" a fazer isso e tem receio de que seus planos sejam vazados.

Congressistas americanos têm criticado as ações de Trump e o fato de não terem conhecimento sobre os ataques contra a Venezuela.

Os parlamentarem alegam que, durante os primeiros meses da campanha militar, eles receberam informações limitadas sobre como as Forças Armadas dos EUA estavam conduzindo as operações.

Chegaram a afirmar também que, em alguns casos, tiveram conhecimento dos ataques pelas redes sociais, após o Pentágono publicar vídeos de barcos em chamas.

MAIS 5 MORTOS

Dois novos ataques dos Estados Unidos contra barcos no Pacífico Oriental deixaram cinco pessoas mortas, segundo os militares americanos. Em nota publicada no X, o Comando Sul (Southcom) das forças dos Estados Unidos diz que "informações da inteligência" indicaram que a embarcação estava transitando por uma "rota conhecida de narcotráfico".

Cinco "narcoterroristas do sexo masculino" foram mortos nos bombardeios, sendo três na primeira embarcação e dois na segunda, de acordo com o Southcom, que divulgou um vídeo da ação

Desde o início da campanha antidrogas no Pacífico e no Mar do Caribe, em setembro, os Estados Unidos já bombardearam mais de 25 embarcações, deixando um saldo de pelo menos 104 mortos.
 

DEMOCRACIA

Kast é eleito no Chile e direita volta ao poder no país sul-americano

Ele obteve 58% dos votos, derrotando a candidata da coalizão governista de esquerda do Chile, a comunista Jeannette Jara

15/12/2025 07h59

A apuração ainda estava em andamento e o presidente chileno e a candidata derrotada já ligaram para Kast aceitando a derrota

A apuração ainda estava em andamento e o presidente chileno e a candidata derrotada já ligaram para Kast aceitando a derrota

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Com praticamente 100% das urnas apuradas, o candidato de extrema-direita José Antonio Kast venceu o segundo turno da corrida presidencial no Chile. Kast teve 58,18% dos votos, segundo a imprensa local, derrotando a candidata da coalizão governista de esquerda do Chile, a comunista Jeannette Jara, que soma 41,82%.

Líder do Partido Republicano e uma das principais figuras da extrema-direita latino-americana, Kast, favorito nas pesquisas, prometeu um "governo de emergência" para combater o crime organizado, enquanto Jara busca dar continuidade às políticas do governo anterior do esquerdista Gabriel Boric, no qual atuou como Ministra do Trabalho.

Jara já reconhecia a derrota no pleito, assim que os primeiros resultados das eleições presidenciais sinalizavam vantagem expressiva para o ultraconservador, com os eleitores optando por mudanças após anos de crescentes temores com o aumento da criminalidade e da imigração.

Kast, um advogado de 59 anos, será presidente da república entre 11 de março de 2026 e 11 de março de 2030 e terá a missão de estabilizar esta década marcada pelas consequências do surto social, da pandemia, da promessa fracassada de mudar a Constituição e, acima de tudo, pelo aumento da insegurança.

Cerca de 15,7 milhões de eleitores estavam aptos a votar neste segundo turno para decidir entre manter o governo atual ou uma guinada à extrema direita, a primeira desde o retorno da democracia após a ditadura militar de Augusto Pinochet (1973-1990).

O voto nessas eleições era obrigatório e penalidades serão aplicadas àqueles que não votaram.

*Fonte: Associated Press

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