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Uruguaio Juan Izquierdo, 27, morre após passar mal em jogo no Morumbi

Atleta, que tinha um dois filhos, um de apenas uma semana, passou mal durante jogo pela Libertadores, no dia 22

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O jogador uruguaio Juan Izquierdo, de 27 anos, atleta do Nacional-URU, morreu nesta terça-feira (27) em São Paulo. Ele passou mal na noite de quinta-feira (22) durante partida entre São Paulo e Nacional pela Copa Libertadores, no Morumbi.

O camisa 3 do Nacional era casado e deixa dois filhos. Ele estava internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Israelita Albert Einstein, para onde foi levado de ambulância direto do estádio.

Em nota, o Nacional confirmou a morte no início da noite. "Com a mais profunda dor e impacto em nossos corações, o Clube Nacional de Futebol anuncia a morte do nosso querido jogador Juan Izquierdo. Expressamos nossas mais sinceras condolências à sua família, amigos, colegas e parentes. Todo o Nacional está de luto pela perda irreparável", afirmou a agremiação.

No fim do segundo tempo do confronto pela fase oitavas de final, o defensor caiu sozinho no gramado, enquanto caminhava próximo ao meio de campo.

As equipes médicas das duas equipes entraram e prestaram os primeiros atendimentos.

Em nota publicada no sábado (24),o hospital informou que o jogador chegou a sofrer uma parada cardíaca e estava internado na UTI.

"O paciente Juan Manuel Izquierdo Viana foi admitido no Hospital Israelita Albert Einstein no dia 22 de agosto de 2024, às 20h55, em parada cardíaca, de início indeterminado, secundária a uma arritmia. O hospital iniciou imediatamente manobras de ressuscitação cardiopulmonar, incluindo procedimento de desfibrilação, tendo o paciente retornado à circulação espontânea", diz a nota.

Novos exames realizados no domingo haviam indicado uma piora no quadro de Izquierdo, com "progressão do comprometimento cerebral e aumento da pressão intracraniana."

O presidente do Nacional, Alejandro Balbi, que havia retornado a Montevidéu, voltou a São Paulo para acompanhar a família de Izquierdo. A esposa do jogador, Selena, que deu à luz ao segundo filho do casal há uma semana, e a filha de dois anos estão na capital paulista, assim como os pais do jogador.

De Montevidéu, Juan Izquierdo iniciou a carreira profissional em 2018, aos 20 anos, atuando pelo pequeno Club Atlético Cerro, da capital uruguaia.

O primeiro título de expressão viria apenas em 2022, quando conquistou o Campeonato Uruguaio pelo Nacional, em sua primeira passagem pelo clube.

Em 2023, voltou a levantar a taça do torneio nacional e da Supercopa Uruguaia, desta vez pelo Liverpool de Montevidéu.
Com uma carreira construída quase inteiramente dentro do Uruguai, ele passou também pelo Peñarol e pelo Montevideo Wanderers, completando mais de cem partidas pelo Uruguaio.

Com uma rápida passagem pelo futebol mexicano, entrou em campo em 133 partidas, marcando seis gols.
Luis Suárez homenageou o jogador durante a vitória do Inter Miami contra o Cincinnati pela MLS (Major League Soccer), no sábado.

Já os jogadores do São Paulo entraram com uma camisa com a frase 'força Izquierdo' no confronto contra o Vitória pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro neste domingo, no Morumbi.
 

MORUMBI VIU TRAGÉDIA DE SERGINHO HÁ 20 ANOS

No dia 27 de outubro de 2004, o zagueiro Serginho, do São Caetano, então com 30 anos, caiu no gramado do Morumbi após sofrer uma parada cardiorrespiratória durante um jogo contra o São Paulo, em partida pelo Campeonato Brasileiro.

O atleta morreu cerca de uma hora depois, no Hospital São Luiz.

Serginho caiu no campo aos 14 minutos do segundo tempo. Médicos dos dois times tentaram reanimá-lo com massagem cardíaca e respiração boca a boca.

Jogadores das duas equipes entraram em desespero, ainda mais depois de saberem que a ambulância ao lado do campo estava trancada. O jogador chegou ao automóvel cerca de três minutos depois, no carro-maca, e ali recebeu o primeiro atendimento.
Depois, seguiu para o centro médico do estádio, foi reanimado e enviado ao hospital, onde acabou falecendo.

Naquele mesmo ano, em Portugal, o atacante húngaro Miklós Fehér desmaiou em campo em jogo do Benfica contra o Vitória de Guimarães pelo Campeonato Português e morreu horas depois, devido a uma cardiomiopatia hipertrófica.

"Foi um momento marcante na minha vida esportiva, foi um choque para todos nós. Lembro que os médicos tentaram fazer tudo o que podiam. Na altura, nem sequer puderam usar o desfibrilador, uma vez que estava chovendo", afirmou Abel Ferreira, técnico do Palmeiras e ex-jogador do Vitória de Guimarães, em entrevista ao periódico português Record em janeiro deste ano.

Em junho de 2021, durante partida entre Dinamarca e Finlândia pela Eurocopa, o meia dinamarquês Eriksen, então com 29 anos, também caiu desacordado no gramado após sofrer uma parada cardíaca.

O jogador passou por procedimento de ressuscitação cardiopulmonar e foi imediatamente transferido para um hospital em Copenhague. Ele se recuperou bem e, oito meses depois, voltou a entrar em campo pelo Brentford, da Inglaterra. Em 2022, transferiu-se para o Manchester United.

(Informações da Folhapress)

NARCOTERRORISMO OU PETRÓLEO?

Trump diz que os EUA vão 'começar a agir em terra em breve' na Venezuela

Após apreensão do navio petroleiro, o Governo Maduro afirmou que "sempre se tratou do nosso petróleo, da nossa energia"

12/12/2025 07h37

Donald Trump não deu detalhes sobre uma possível operação terrestre no território venezuelano

Donald Trump não deu detalhes sobre uma possível operação terrestre no território venezuelano

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o governo americano intensificará os ataques contra narcotraficantes na Venezuela, revelando que ações terrestres no país ocorrerão "muito em breve", durante um evento no Salão Oval na noite desta quinta-feira, 11.

Ao ser questionado por repórteres na Casa Branca sobre a apreensão de um navio petroleiro perto da costa da Venezuela, Trump justificou a operação e acusou Caracas de ter enviado criminosos intencionalmente aos EUA como imigrantes.

"[A ação contra a Venezuela] é sobre muitas coisas, eles nos trataram de forma ruim, e agora nós não estamos tratando eles tão bem", disse Trump, que afirmou ter diminuído 92% a entrada de drogas pelo mar nos EUA desde que o país começou a abater embarcações no Caribe e no Pacífico. "E nós vamos começar [a agir] por terra também. Vai começar por terra muito em breve", acrescentou o presidente americano.

Na quarta-feira, 10, os Estados Unidos apreenderam um grande navio petroleiro na costa da Venezuela, em meio ao aumento das tensões entre Washington e Caracas. "Acabamos de apreender um petroleiro na costa da Venezuela, um grande petroleiro, muito grande - o maior já apreendido, na verdade", disse Trump a jornalistas.

"E outras coisas estão acontecendo, vocês verão mais adiante", ele acrescentou, no início de uma mesa-redonda com empresários e altos funcionários. Trump não deu detalhes adicionais sobre a operação, mas dois oficiais americanos disseram, sob condição de anonimato, que a apreensão ocorreu após um "planejamento deliberado" e que não houve resistência da tripulação ou vítimas durante a operação.

O governo da Venezuela respondeu em um comunicado que a apreensão "constitui um roubo flagrante e um ato de pirataria internacional". "Nestas circunstâncias, as verdadeiras razões para a agressão prolongada contra a Venezuela foram finalmente reveladas. Sempre se tratou dos nossos recursos naturais, do nosso petróleo, da nossa energia, dos recursos que pertencem exclusivamente ao povo venezuelano", afirmou o comunicado.

Washington enviou em agosto uma flotilha de navios e aviões de combate ao Caribe com o argumento de lutar contra o narcotráfico em Caracas, no entanto, considera que essa mobilização busca, na realidade, derrubar o ditador Nicolás Maduro e se apropriar das reservas de petróleo do país. Trump conversou recentemente por telefone com Maduro, sobre um possível encontro.

O governo americano desenvolveu uma série de opções de ação militar no país, que vão desde atacar Maduro até assumir o controle dos campos de petróleo do país. Trump expressou repetidamente reservas sobre uma operação para derrubar Maduro, segundo assessores, em parte por medo de que ela possa fracassar

Contudo, desde setembro, os Estados Unidos têm atacado embarcações na região que, segundo o governo Trump, traficam drogas. As forças armadas lançaram 22 ataques conhecidos, matando mais de 80 pessoas.

Trump também ordenou um aumento das forças americanas na região, com mais de 15.000 soldados e uma dúzia de navios no Caribe. O presidente americano autorizou ações secretas contra a Venezuela e já havia alertado que os Estados Unidos poderiam "muito em breve" expandir seus ataques de barcos na costa venezuelana para alvos dentro do país. Mas até então, o destacamento militar americano não havia afetado a atividade de navios petroleiros.

O navio tomado na quarta-feira tinha sido utilizado durante anos pela Venezuela e pelo Irã para transportar petróleo apesar das sanções internacionais contra ambos, disse, após a apreensão, a procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi. Ela também publicou um vídeo nas redes sociais que mostra o momento em que integrantes da Guarda Costeira do país apreenderam o navio petroleiro na costa da Venezuela.

A operação de quarta-feira ocorreu no mesmo dia em que o Prêmio Nobel da Paz foi formalmente concedido à dissidente venezuelana María Corina Machado. Sua filha recebeu o prêmio em seu nome em Oslo. (Com informações da Associated Press)

narcotráfico ou petróleo?

Petros diz que corpos no mar podem ser de vítimas de bombardeio dos EUA

Dois corpos foram localizados no mar do lado colombiano e vários outros do lado da venezuela na semana passada

08/12/2025 07h10

Gustavo Petro, desafeto do Governo dos EUA, cobra investigação internacional para descobrir identidade e causa da morte das vítimas

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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, pediu neste domingo, 7, a abertura de uma investigação sobre o achado de dois corpos na beira do mar em um povoado na fronteira com a Venezuela e sugeriu que as mortes podem ter sido causadas por um bombardeio americano no Caribe.

Na quinta-feira, 4, a rede pública de televisão RTVC informou sobre a descoberta de dois corpos nesse povoado e de vários outros no lado venezuelano, sem precisar o número.

"Peço ao Instituto de Medicina Legal que estabeleça as identidades (...). Podem ser mortos por bombardeio no mar", escreveu Petro na rede social X. Um porta-voz da polícia confirmou à AFP que os corpos foram encontrados em uma praia de pescadores no departamento de La Guajira (norte).

Em outubro, Petro já havia acusado Washington de violar a soberania colombiana e de matar um pescador durante operações militares americanas contra o narcotráfico no Mar do Caribe.

Segundo ele, o colombiano Alejandro Carranza morreu em um dos ataques realizados por forças dos Estados Unidos que, desde agosto, têm concentrado ações na Venezuela e em áreas próximas às águas territoriais da Colômbia.

À época, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que a Colômbia não receberá mais subsídios americanos. Em publicação na rede social Truth Social ele justificou a medida dizendo que o presidente colombiano, Gustavo Petro, é um líder do tráfico de entorpecentes, "que incentiva fortemente a produção maciça de drogas". O chefe da Casa Branca, porém, não apresentou provas sobre suas acusações.

Na ocasião, o presidente colombiano negou qualquer vínculo com o narcotráfico e disse não compreender "a ganância" que, segundo ele, define o capitalismo.
 

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