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Eleições Mandetta supera Dória e Amoedo em pesquisa para 2022 Bolsonaro só teria dificuldades em pleito contra Lula e Moro 25 JUL 2020 • POR Rodrigo Almeida • 13h25

O ex-ministro de Saúde, Luís Henrique Mandetta(DEM), superaria o Governador de São Paulo, João Dória (PSDB), em um dos cenários previstos pelo instituto Paraná Pesquisas. O estudo foi divulgado nessa semana, e Jair Bolsonaro (sem partido) venceria o primeiro turno dos três pleitos simulados pela pesquisa. 

Na quinta-feira, o sul-mato-grossense manisfestou, em entrevista à Band News TV, que tem intenção de concorrer ao pleito de 2022, mesmo que o partido dele não concorde. Não é a primeira vez que o ex-ministro comenta a possibilidade de candidatura em 2022. 

Em entrevista à agência de notícias francesa AFP, em junho, Mandetta disse manter contato com o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro,

No terceiro cenário, o atual presidente teria a maior vantagem. Seriam 30,7% das intenções de votos, contra 14,5% do segundo colocado, Fernando Haddad (PT). Em seguida estariam Ciro Gomes (PDT) com 10,7% Luciono Huck (sem partido) com 8,3%, e então Mandetta. João Amoedo (Novo) apareceria com 4%. 

No entanto, os cenários um e dois não seriam tão tranquilos assim para Bolsonaro. No primeiro, ele teria 29% com 17,1% de Sérgio Moro, ex-ministro da Justiça, e 13,4% de Fernando Haddad. Na segunda pesquisa, o ex-presidente Lula seria a maior pedra no sapato, com 21,9% de intenção de votos, contra 27,5% do atual Chefe do Executivo. 

Esse seria o cenário mais complicado para o presidente. Nele, Sérgio Moro viria em terceiro arrancando uma boa fatia do eleitorado com 16,8% e Ciro Gomes em quarto com 8,8%. João Dória é o que mais sofreria aqui, pontuando apenas 3,8%. 

João Dória apontado como um dos maiores opositores de Jair Bolsonaro durante a pandemia, não consegue passar de 5% em nenhuma das três pesquisas. E a pouca expressividade do Governador de São Paulo também pode ser observada nas simulações de segundo turno. 

De todos os possíveis candidatos inseridos na amostragem, Dória seria o que perderia pela maior diferença: são 23% dos votos contra 51,7%. Assim como na primeira rodada de votações, Bolsonaro venceria em todos os cenários. O ex-presidente Lula teria a votação mais expressiva: 36,4%, bem parecida que a possível disputa contra Sergio Moro, que teria 35%.

Luciano Huck, também teria dificuldades, caso chegasse na reta final. Assim como Dória ele não passaria dos 30%, somando 27,6%. Os dois pleitos seriam os únicos em que Bolsonaro venceria com mais de 50% dos votos. 

O número que chama a atenção é o das pessoas que não votariam em nenhum dos candidatos ou não sabem em que votar. No primeiro turno a soma é sempre maior que 15%, já para o segundo esse número seria sempre maior que 20%, exceto se um embate com Lula se confirmasse.