Política

EX-MINISTRO

Mandetta descarta eleição este ano e "2022 está longe

Luiz Henrique está escrevendo livro sobre atuação no Ministério da Saúde

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Ex-ministro da Saúde e ex-deputado federal, Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) descartou que será candidato nas eleições municipais deste ano, previstas para outubro, durante entrevista ao Correio do Estado. Exonerado do cargo pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no dia 16 de abril, o sul-mato-grossense deixou o governo federal com aprovação de 76%, índice maior do que o do chefe da nação.  

Pesquisa do Datafolha divulgada no início do mês passado mostrou que a aprovação do Ministério da Saúde era o dobro da aprovação do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o instituto, o presidente recebeu aprovação de 33%.

Além das divergências entre Mandetta e Bolsonaro nas ações de combate ao novo coronavírus (Covid-19) – o então ministro recomendava o isolamento social e o presidente quer a continuidade da economia e do comércio –, nos bastidores, a informação é de que o chefe de Estado ficou com ciúmes do destaque de Mandetta na imprensa, que ficava ainda mais popular que ele e o então ministro da Justiça, Sergio Moro, que pediu exoneração uma semana após a saída de Mandetta.  

Questionado se deve concorrer a algum cargo eletivo, o ex-ministro afirmou que este ano não. “Em 2020, definitivamente não, só tem prefeito, vice e vereador. Não estou a par dos problemas, tem que estudar, se preparar, entender com bastante antecedentes. Não tenho nenhum plano para isso. E 2022 está muito longe. Política é destino, vamos aguardar”, disse sem descartar.

Sobre o apoio do DEM à reeleição do prefeito e seu primo, Marcos Trad (PSD), Mandetta destacou que a intenção é esta, porém, depende de deliberação da maioria do partido.

“A convenção é em julho, quando delibera, tudo nos leva a crer que vamos por esse caminho. A gente não sabe o dia de amanhã. Não tendo nenhuma mudança no quadro, continuamos apoiando o Marcos, como apoiamos em 2016. Para ele dar continuidade no trabalho, está mais maduro, aprendeu, mas pode fazer mais. Pode fazer um mandato melhor do que o primeiro. Eu estava muito distante, acho que ele fez o que era dentro do possível. Se tiver voto no partido, o meu voto é para que mantenha, se não tiver nada diferente. Mas eu sou muito democrático, posso ser convencido”, afirmou o ex-ministro sobre a possibilidade de mudar seu apoio.  

A expectativa de Mandetta é de que o DEM consiga eleger ao menos cinco vereadores em Campo Grande. O político está responsável pela pasta na Capital, conforme divisão feita pelos líderes da agremiação. Em Dourados, o deputado José Carlos Barbosa deve ser candidato a prefeito.

POLÍTICA

Carla Zambelli renuncia ao mandato após STF determinar que suplente assumisse

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal.

14/12/2025 15h00

Deputada Federal Carla Zambelli

Deputada Federal Carla Zambelli Divulgação

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Na tarde deste domingo (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao cargo parlamentar. A decisão foi tomada após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o suplente, Adilson Barroso (PL-SP),  assumisse o cargo em até 48 horas.

Em nota, a Câmara informou que a deputada comunicou à Secretaria-Geral da Mesa a sua renúncia. "Em decorrência disso, o presidente da Câmara dos Deputados determinou a convocação do suplente, deputado Adilson Barroso (PL-SP), para tomar posse", informou a Casa em nota.

Em maio, Zambelli foi condenada pela Corte a dez anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita pelo hacker Walter Delgatti Neto. O caso dela transitou em julgado, sem mais chances de recursos, em junho. 

A decisão foi levada para análise do plenário da Câmara. Na madrugada de quinta-feira (11), foram 227 votos a favor da cassação do mandato de Zambelli contra 170 votos pela manutenção. Eram necessários 257 para que ela perdesse o cargo.

Porém, na sexta-feira (12), o STF anulou a deliberação da Câmara e determinou a perda imediata do mandato. A Corte apontou que a votação violava a Constituição no dispositivo que impõe perda de mandato nos casos de condenação com trânsito em julgado.

Estratégia

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados de Zambelli, seria uma estratégia para preservar os direitos políticos dela.

“Ao renunciar antes da conclusão da cassação, preserva direitos políticos, amplia possibilidades de defesa e evita os efeitos mais graves de um julgamento claramente politizado”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

Carla Zambelli está presa na Itália, desde julho deste ano, depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.

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Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

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