Desde junho, quando o fogo começou a se espalhar, o bioma do Pantanal já registrou 16.570 focos de incêndio, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Atualmente as áreas em estado crítico ficam no Pantanal de Mato Grosso do Sul, na Serra do Amolar, Passo do Lontra e Porto Esperança, distritos do município de Corumbá.
De acordo com o Ibama Prevfogo, outras instituições também estão empenhadas no combate. Além da Marinha do Brasil, foram enviadas equipes do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal e dos estados do Paraná e Santa Catarina e brigadistas do Ibama Prevfogo do Nordeste.
A Polícia Rodoviária Federal também tem ajudado controlando o trânsito da BR-262 para facilitar o acesso das equipes de enfrentamento.
"A força-tarefa está centrada no distrito naval de Ladário, de onde as operações são coordenadas, e o nosso principal foco é a Serra do Amolar, lá também tem uma base para os helicópteros serem reabastecidos e poderem se deslocar.", destacou o analista ambiental do Ibama Prevfogo, Alexandre Pereira.
Em relação às comunidades, a prioridade tem sido resguardar os moradores do Passo do Lontra e de Porto Esperança, que são as áreas em maior risco, mas a previsão é de que ainda neste domingo (04) as equipes consigam controlar boa parte dos focos da região.
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Apesar da região de Corumbá ser a mais problemática no momento, as ações no Pantanal de Mato Grosso continuam com apoio do IBAMA e do ICM Bio.
Ainda segundo o analista, as estratégias de combate são feitas todos os dias de manhã através do reconhecimento aéreo das áreas afetadas, "Se avalia o comportamento do incêndio, pra onde ele pode estar seguindo, pra daí instalar linhas de defesa. O deslocamento pra execução pode ser feito por terra ou helicóptero.", completou.
Os bombeiros, brigadistas e demais profissionais empenhados usam desde motobombas e bombas coatais, até jatos de água com o auxílio de aeronaves.