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mato grosso do sul

Cirurgia eletiva será retomada em MS, com fila de 68.618 pacientes

Ao todo, serão destinados R$ 60 milhões para os procedimentos em 39 municípios do Estado

23 SET 2021 • POR Gabrielle Tavares • 11h24

Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgou a lista com os municípios onde serão realizadas as cirurgias eletivas de setembro deste ano até outubro de 2022.

De acordo com publicação da SES no Diário Oficial do Estado (DOE), será disponibilizado R$ 60 milhões para a execução de 68.618 procedimentos em todo Mato Grosso do Sul.

Se os valores das propostas ultrapassarem o limite estipulado, poderá ocorrer a finalização do Teto e do Programa antes de outubro de 2022.

Os valores serão controlados conforme ordem cronológica de execução, mediante autorização do Sistema de Regulação.

Ao todo, 39 municípios serão contemplados, a lista completa pode ser conferida na edição extra do DOE de quarta-feira (22).

Em Campo Grande, estão previstos 3.159 procedimentos no Hospital São Julião, 1.950 no Hospital do Penfigo, 6.292 na Maternidade Cândido Mariano e 713 no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul.

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Campo Grande

A lista foi divulgada após Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) cobrar a retomada das cirurgias eletivas em Campo Grande, em razão do grande número de pessoas que estão na fila de espera desde o início da pandemia de Covid-19. 

Prefeitura de Campo Grande estima que 70% dos procedimentos não emergenciais previstos em 2020 seguem represados neste ano.

Para o órgão, apesar de a pandemia ter prejudicado o agendamento desses procedimentos, há casos de pessoas que esperam há mais de sete anos por uma cirurgia.  

Agora, a 32ª Promotoria de Justiça quer saber os motivos da demora e a razão do município não proceder com o reagendamento dos pacientes após o decreto que restringia a realização desses tipos de operações ter sido revogado.  

A investigação começou a partir do pedido de ajuda de uma mãe cujo filho nasceu com cisto tireoglosso. O problema consiste em uma anormalidade congênita, que forma uma espécie de caroço visível na região da tireoide. 

A doença não é considerada grave e o procedimento de extração não é urgente. Contudo, quem tem o cisto pode sofrer com inflamações bacterianas frequentes ou até mesmo fístulas, cuja secreção de pus afeta a qualidade de vida.

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