Logo Correio do Estado

Leilão da Conab Importação: Governo faz leilão de arroz nesta semana O leilão que irá importar arroz, será nesta quinta-feira (6), a Conab pretende adquirir 300 mil toneladas do grão e custar R$ 4 o quilo 3 JUN 2024 • POR Laura Brasil • 16h00
O Governo Federal estima pagar até 1,7 bilhão na compra do arroz importado   Marcello Casal Jr. /Agência Brasil

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgou que o primeiro leilão para adquirir 300 mil toneladas de arroz importado, será nesta quinta-feira (6) com aporte de 1,7 bilhão para aquisição. A proposta do Governo Federal com a compra do grão visa evitar especulação e aumento do preço na gôndola do supermercado. 

medida provisória que a autoriza a importação de um milhão de tone lada de arroz (beneficiado ou em casca) foi publicada no Diário Oficial da União no dia 9 de maio. A importação do grão ocorre após fortes chuvas terem atingido a região Sul, responsável por cerca de 68% do arroz produzido no Brasil.

Ainda, segundo o regulamento da Conab, a categoria do leilão será "viva voz", isto é: 

"Modalidade de leilão na qual a quantidade do lote não é alterada. A Bolsa, de acordo com o interesse de seu cliente, altera o valor do bem para menos até que não haja mais interesse por outros participantes. O lote ofertado é indivisível, não podendo ser arrematado por mais de um participante. O participante, por sua vez, somente poderá ser representado por uma Bolsa e um lote".

O edital estabelece que o produto esteja em embalagem de 5kg, transparente e incolor, para que possa ser fácil a visualização do produto. Está vedada a compra de arroz aromático. 

Qual será a qualidade do arroz?

Preço

Onde irá vender?

Ao longo de 2024, outros leilões públicos para a aquisição de arroz serão realizados pelo Governo Federal. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, explicou que o objetivo da importação está em evitar a alta de preços e reforçou que o arroz importando não irá concorrer com a produção dos agricultores brasileiros. 

“Já conversei com os produtores para deixar claro que não é para concorrer com o nosso arroz. Não queremos qualquer peso no bolso do brasileiro. Queremos estabilidade e comida na mesa”, falou Fávaro.

Assine o Correio do Estado