Quase 10 horas após rompimento de barragem, trecho da BR-163 está parcialmente interditado

Segundo PRF, apenas um lado da via está liberada para passagem de veículos; engarrafamento é de 7km

Após 10 horas do rompimento de uma barragem privada, da empresa Nasa Park Empreendimentos Ltda de Jaraguari, o fluxo de veículos ainda continua lento, com parte do trecho da BR-163 parcialmente interditado. O local foi coberto pela água e lama da represa na parte da mnahã.  

Segundo informações repassadas pelo superintendente da Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso do Sul (PRF-MS), Fábio Sodré, a fila de veículos neste momento chega a 7km de congestionamento.  

"A situação ali está sob controle, apesar de uma interdição parcial. Nós estamos utilizando, depois da avaliação dos técnicos, dos engenheiros da concessionária, foi liberado o acostamento, a parte do acostamento ali da pista, que vem no sentido sul, de Coxim para Campo Grande. Então, por enquanto, é ali que está passando", explica.

Conforme as últimas apurações, o congestionamento é de 8km no sentido contrário da pista. Na parte da manhã, o trânsito chegou a ser interrompido por conta da lama e possíveis riscos para quem trafegava pela estrada. 

O trecho inundado devido ao rompimento da barragem privada, chegou a ser liberado. A rodovia federal mais importante do Estado, que fica a cerca de 8 km de onde a barragem rompeu, foi rapidamente alcançada pela água e está interditada. 

A empresa Nasa Park informou que não irá se manifestar. Até o momento não houve registros de vítimas fatais. Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da CCR MSVia, empresa responsável pela BR-163, estão fiscalizando o trânsito no local.

Para aqueles que ainda preferirem, a PRF orienta os motoristas a utilizarem como desvios emergenciais os Kms 495 e 511 da BR-163.

Em nota, a CCR MSVia informou que equipes operacionais do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU), técnicos da Concessionária e o Corpo de Bombeiros atuam para que o tráfego seja liberado o mais breve possível.

*Colaborou Alicia Miyashiro 

Assine o Correio do Estado