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Campo Grande

Um preso e dois liberados após apreensão de uísques falsificados

A mulher de 38, e o homem de 44, foram soltos por colaborarem com as investigações. O jovem de 21, continua preso. Ambos foram pegos em flagrante utilizando garrafas originais, mas com conteúdo adulterado.

27 AGO 2024 • POR João Gabriel Vilalba • 18h30
Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário/ Depac Cepol   Divulgação/

Acusados de venderem bebidas alcoólicas falsificadas em uma distribuidora no bairro Jardim Centro-Oeste, em Campo Grande, a mulher de 38 anos e o homem de 44 anos, foram soltos após colaborarem com as investigações. O jovem de 21 anos, filho da proprietária do comércio, segue preso e deve responder pelos crimes de contrabando. 

O flagrante ocorreu na última terça-feira (20), quando policiais da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon) e da Polícia Civil prenderam três pessoas: a proprietária do comércio, o filho dela e o motorista que transportava as bebidas alcoólicas falsificadas para o estabelecimento, onde os produtos eram vendidos.

Segundo as investigações, o grupo utilizava garrafas originais com conteúdo adulterado e selos e lacres falsificados. A suspeita de falsificação foi confirmada após uma análise solicitada pela Polícia Civil, que entrou em contato com uma exportadora de bebidas para realizar a verificação.

Após a confirmação, foi solicitado o  mandado de busca e apreensão para os donos do comércio

De acordo com a Polícia Civil, foram apreendidas 76 garrafas de uísque, de marcas como Buchanans, Johnnie Walker (nos sabores Gold Label e Black Label), Grand Old Parr, Chivas Regal e Jack Daniels, todos visivelmente falsificados.

O grupo também possuía um pequeno caminhão, conduzido pelo homem de 44 anos, que era utilizado para a distribuição dos produtos no comércio local.

Além das bebidas, a equipe policial também encontrou 14 g de maconha e R$ 69.800,00 (sessenta e nove mil e oitocentos) em dinheiro.

Conforme a polícia, os produtos foram enviados para a Receita Federal, que também receberá uma cópia do auto de prisão em flagrante para apurar o crime de descaminho.

A pena para o crime de falsificação de bebidas pode variar de quatro a oito anos de reclusão.

Comércio ilegal

A venda de bebidas e outras substâncias fruto de descaminho são rotineiras na cidade. Ao final do mês passado, a Polícia Civil e a Secretaria Executiva de Orientação e Defesa do Consumidor (Procon/MS) apreenderam 3.460 maços de cigarro de origem estrangeira, cigarros eletrônicos, essência de fumo, fogos de artifício e 35 garrafas de bebidas alcoólicas com indícios de falsificação e descaminho durante fiscalização em estabelecimentos de Campo Grande.

Os produtos falsificados foram encontrados nos bairros Campo Nobre, Jardim Canadá, Jardim Centro Oeste, Jardim Presidente, Vila Palmira e Nova Lima. Ao final da operação, cinco pessoas foram autuadas pelo crime de contrabando. 

Denúncia 
Denúncias sobre falsificação de bebidas e outros produtos podem ser enviadas de maneira anônima para o Portal Secretaria Executiva de Orientação e Defesa do Consumidor (Procon MS) através do canal online de denúncias. Basta acessar : https://portalservicos.procon.ms.gov.br/canal-de-denuncias
 

*Colaborou Alexandra Cavalcanti 

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