Logo Correio do Estado

Sem limite

Bandidos tentam romper tela de proteção para passar celular em presídio de MS

Os criminosos arremessaram os celulares, presos a um cabo de aço, na tentativa de que os detentos os puxassem e rompessem a proteção

24 SET 2024 • POR Laura Brasil • 17h50
Três camadas de tela de proteção impediram a entrada de celulares na unidade prisional   Divulgação Agepen

Tentativa de burlar a segurança do sistema prisional de Mato Grosso do Sul tem colocado o crime para pensar em “planos infalíveis” sobre como colocar aparelhos de celular dentro de penitenciárias.

Mesmo com medidas de segurança, como a instalação de três camadas de tela no Estabelecimento Penal de Rio Brilhante, dois aparelhos foram envolvidos em fita adesiva e presos a um cabo de aço para que os presos tentassem romper a proteção.

Divulgação Agepen

Após o banho de sol dos detentos, na segunda-feira (23), policiais penais se depararam com o pacote preso em uma das telas que fica na área do solário.

A estrutura, conforme explica a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), funciona justamente para inibir o arremesso de objetos na unidade penal.

O embrulho preso ao cabo de aço ficou preso nas telas da galeria B. Aparentemente, apesar de todo o esforço, o cabo de aço acabou não caindo e, deste modo, o plano não se concretizou.

A Agepen informou que os aparelhos de celular foram apreendidos e encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Rio Brilhante para a tomada dos trâmites.

Segurança

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, a instalação das redes de proteção, segundo a Agepen, tem se mostrado eficiente contra o “arremesso” de objetos em unidades prisionais de Mato Grosso do Sul.

Até maio deste ano, vários presídios receberam a grade de proteção, como nas penitenciárias dos seguintes municípios:

Naviraí; Caarapó; Bataguassu; Ivinhema; São Gabriel do Oeste, entre outros.

Obras para tornar o isolamento dos detentos mais robusto, evitando que tenham contato com objetos que poderiam vir a ser arremessados, foram aplicadas também no presídio Jair Ferreira de Carvalho, popularmente conhecido como Máxima de Campo Grande.

Assine o Correio do Estado