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ELEIÇÕES 2024 Influencer preso renunciou candidatura dias antes de eleição Recluso desde meados de agosto por transmitir imagens com cenas de sexo envolvendo adolescente, "Flauzinin Dugrau" renunciou sua candidatura a vereador de Mundo Novo e apareceu como inapto 7 OUT 2024 • POR Felipe Machado • 11h00
Flauzinin Dugrau, até então candidato a vereador de Mundo Novo, renunciou sua candidatura dias antes da eleição   Foto: Montagem

Wellington Beppler Flauzino, mais conhecido como "Flauzinin Dugrau", de 24 anos, se candidatou a vereador de Mundo Novo pelo MDB, mas renunciou dias antes da eleição, já que está preso desde agosto por transmitir ao vivo imagens com cenas de sexo envolvendo adolescente de 16 anos.

Na sua página no Divulgacand, portal do Tribunal Superior Eleitoral que divulga candidaturas e contas eleitorais, sua situação aparece como inapta, devido à renúncia feita pelo próprio candidato e já homologada na Justiça Eleitoral. Além disso, há algumas semanas sua conta no Instagram foi desativada.

No dia 05 de setembro, mesmo já preso, a sua candidatura aparecia como deferida e aprovada. Ainda, sobre sua situação partidária, do qual ele está filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), também aparecia como deferida e continua assim.

A reportagem do Correio do Estado entrou em contato com a Polícia Civil de MS em busca de mais informações sobre o ex-candidato, mas até o momento da publicação desta máteria, não obteve retorno.

Mundo Novo: Vereadores e prefeitura

Confira os 11 vereadores eleitos em Mundo Novo:

Acerca da eleição para a prefeitura da cidade, a candidata Rosária (PSDB), de 64 anos, foi eleita com 56,18% dos votos válidos, com uma diferença de 3,9 mil para o segundo colocado, o candidato do União Brasil, Gildo Amaral (20,64%). Ela foi uma das 12 mulheres (sem contar Campo Grande) eleita prefeita de algum  município sul-mato-grossense.

Caso

O crime aconteceu em agosto, e diversas denúncias foram encaminhadas para a Delegacia de Mundo Novo. Através delas, foi instaurado inquérito policial para apurar os fatos.

A Polícia identificou a vítima e confirmou que se tratava de uma adolescente, descobrindo ainda que a gravação havia sido feita na própria residência do autor. Segundo o delegado responsável pelo caso,  Alex Junior da Silva, a menina não sabia que estava sendo gravada.

Wellington Beppler Flauzino foi indiciado com base no art. 240, "caput" e §1º, inciso I do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente. A pena é reclusão, que pode ir de 4 a 8 anos, e multa.

O mesmo inquérito investiga ainda outros crimes que podem ter sido cometidos pelo rapaz, incluindo o fornecimento de bebida alcoólica para menores (art. 243, ECA) e o favorecimento à prostituição ou exploração sexual de menores (art. 218-B do Código Penal).

*Colaborou Alanis Netto

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