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Campo Grande Queda de coqueiro quase causa acidente e mata filhotes de arara; veja o vídeo Uma palmeira que era ninho de araras acabou caindo na via no bairro Santa Fé, em decorrência da forte chuva que caiu na noite de ontem (09), e por pouco não causou uma colisão 10 OUT 2024 • POR Laura Brasil • 15h50
  Reprodução Redes Sociais

Durante a chuva da noite de quarta-feira (09), que causou estragos em vários bairros, um coqueiro acabou tombando na rua Doutor Paulo Machado, quase resultando em um acidente de trânsito em Campo Grande.

Além do perigo, filhotes do ninho de arara que estavam na palmeira não resistiram com a queda. 

A jornalista Débora Louise seguia pela via por volta de 21h, quando a chuva mais intensa havia passado. Com o reflexo apurado, conseguiu frear a tempo, evitando a colisão com o coqueiro.

O barulho da frenagem, chamou atenção e alguns moradores saíram para ver o que estava acontecendo. Ao perceber que outros motoristas estariam em risco, a jornalista desceu imediatamente para sinalizar a via com o triângulo.

“Eu freiei em cima do coqueiro, porque o coqueiro, eu não sei quantos metros tem, mas ele é grande, né? Ele é cinza e estava escuro”, explicou Débora e completou:

“Nisso, falei: ‘gente, vai ter um acidente’. Imagina se vem um idoso? Eu dei ré, coloquei o carro mais para trás, peguei o triângulo e, quando cheguei próximo, avistei os filhotinhos de arara. Foi de partir o coração.”

Desvio de fluxo

Com o risco de ocorrer algum acidente, moradores e a jornalista começaram a sinalizar para que os condutores retornassem devagar, tentando explicar a situação.

No entanto, alguns ficaram incomodados e acabaram desviando e passando da mesma forma. “Algumas pessoas foram extremamente grosseiras porque queriam passar, mas a maioria aceitou", disse Débora.

Enquanto a maior parte dos condutores entendeu que os moradores e a jornalista estavam tentando evitar um eventual incidente, outro morador se dispôs a ajudar na remoção.

Débora comentou que até cogitaram acionar algum órgão de segurança pública; entretanto, outros pontos da cidade também estavam dependendo do atendimento dos bombeiros ou da defesa civil.

“O vizinho disse que tinha um carro tipo uma picape e iria ver se tinha cordas. Ele chegou a perguntar se não seria melhor esperar, mas eu falei que, da última vez que tentei esperar, foi para o Samu, que é muito mais grave e demorou uma hora e meia. Então, imagina hoje, que é na cidade inteira?”

Os populares se juntaram, amarraram a corda em volta do coqueiro e o arrastaram para fora da pista, liberando o tráfego e eliminando uma situação de potencial perigo na via.

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