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"grande família" Primo ajudou a esconder executor de feminicídio em Campo Grande Morta aos 33 anos, Lucilene Freitas dos Santos foi baleada na cabeça pelo então companheiro, crime que aconteceu na última quinta-feira (10) no bairro Jardim Presidente na Capital 14 OUT 2024 • POR Leo Ribeiro e Alanis Netto • 10h33
Durante coletiva, coronel detalhou passagens que primo e executor acumulam nas "capivaras"   Marcelo Victor/Correio do Estado

Acusado de matar a ex-companheira com um tiro na cabeça, o executor de Lucilene de Freitas dos Santos, que fugiu após cometer o crime, contou ainda com a ajuda de familiares para se esconder, não muito longe de onde havia cometido o crime, localizado cerca de 48 horas depois. 

Com apoio de policiais Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul (Ficco/MS), o criminoso foi localizado pela equipe do Batalhão de Choque no bairro Estrela Dalva, em Campo Grande, como bem acompanha o Correio do Estado.  

Durante coletiva na manhã de hoje (14), o Batalhão de Choque detalhou a prisão desse indivíduo, que após matar Lucilene recebeu apoio e esconderijo na casa de um primo. 

Se levado em consideração a localização dos bairros, de onde o crime foi cometido e o local em que o indivíduo se escondia (Jardim Presidente e Estrela Dalva, respectivamente), é possível notar que o acusado não foi longe para fugir da polícia. 

Isso porque, separados basicamente pela Avenida Coronel Antonino, ambos ficam na região nordeste de Campo Grande, no máximo 6 km de distância um do outro. 

"Grande família"

Como bem evidenciado em coletiva pelo Cel. Rocha, do Batalhão de Choque, além de confessar ser o executor de Lucilene, o acusado acumula passagens por alguns outros crimes, como furto e também tráfico de drogas. 

Enquanto o primo citado, que agora responderá por ocultar o acusado de feminicídio, também acumula registros de passagens criminais por atos mais violentos que os antecedentes já citados. 

Além de fornecer a casa, o primo registra passagens por: 

Rocha completa dizendo que, na hora da prisão, o acusado apenas assumiu ter matado a ex-esposa e fala de uma "brincadeira, de um acidente", o que será posteriormente apurado já que o caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM). 

"Prontamente ele já confessa que matou sua companheira... o Batalhão chega até quem facilita esse esconderijo, é localizada arma de fogo. Então nessa situação os dois são presos e já são bastante conhecidos no meio policial", conclui. 

Relembre

Encontrada por equipes policiais caída no chão e com sangramento na cabeça, Lucilene Freitas dos Santos foi morta aos 33 anos, após ser baleada na cabeça pelo próprio homem com quem morava e tinha uma família. 

Ela chegou a ser levada para a Santa Casa por equipes do Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), porém, após entrada no Centro de Terapia Intensiva (CTI), não resistiu aos ferimentos e faleceu na unidade na manhã de sexta (11).

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