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RIO PARAGUAI Ponte Bioceânica passa de 60% da obra concluída Rota de Integração e exportação dos produtos regionais para os mercados asiáticos já tem mais da metade dos pilares erguidos tanto em solo brasileiro como paraguaio 5 NOV 2024 • POR Leo Ribeiro • 09h37
Infraestrutura terá 29 metros de altura sobre o leito do rio Paraguai.    Reprodução/Álvaro Rezende

Prevista para ser entregue até março de 2026, a ponte binacional que compõe a já famosa Rota Bioceânica, nos dias atuais conta com mais de 60% da obra concluída, dando os primeiros sinais da imponência da infraestrutura que terá 29 metros de altura sobre o leito do rio Paraguai. 

Ao todo, serão 1.294 metros de comprimento da ponte que, segundo informações do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, já passa de 60,70% dos trabalhos concluídos se lançado olhar sobre o avanço geral da obra. 

Em números gerais, do lado brasileiro os pilares já estão 59% concluídos, enquanto que 68% dessas estruturas já estão prontas do lado paraguaio. 

Imagens de drone, captadas por Ewerton Pereira mostram o andamento da obra, bem como pilares da ponte monumento da engenharia moderna. Confira: 

Investimentos

Indo de Mato Grosso do Sul, passando pelo municípios Porto Murtinho; Paraguai; Argentina e Chile, a rota de integração do mercado local ao Oceano Pacífico traz investimentos federais e estaduais que estimulam também o desenvolvimento no interior do Estado. 

Conforme o Governo de MS, R$ 40,6 milhões em obras foram destinados para Porto Murtinho nos últimos anos, o que também impacta na vida dos moradores locais, como Graciela Gonzáles, que há mais de uma década passa pela região e há cinco escolheu o município como lar e ponto de comércio. 

"Uma pequena loja, muito bem aceito pela população murtinhense. Espero que quando a ponte ficar pronta, que venha junto com muito mais sucesso para nós comerciantes, que consigamos alcançar nossos objetivos", expõe a comerciante. 

Também é citado os R$ 472 milhões investidos por parte da União, voltados para  o acesso à Ponte Bioceânica, por meio da rodovia BR-267.

Vale lembrar também que, em 20 de setembro, a Ministra do Planejamento, Simone Tebet, esteve na sede da Federação das Indústrias (Fiems), em Campo Grande, para anunciar o início das obras desse complexo aduaneiro e trecho de 13 km. 

Inclusive, o Correio do Estado abordou à época o motivo de 13 quilômetros de asfalto e estrutura aduaneira devem custar quase meio bilhão de reais, obra essa que fica no meio do Pantanal em uma região sujeita a inundações.   

Mais recente, o policiamento de agentes rodoviários federais (PRF), tiraram de circulação quase  duas toneladas de entorpecentes, mostrando que a Ponte Bioceânica nem está pronta e 'Murtinho' já entra na rota do tráfico de drogas transnacional. 

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