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Preservação Governo aprova planos de combate ao desmatamento no Pantanal e Caatinga Em 2024 o Pantanal apresentou redução de 77,2% nos alertas de desmatamento 18 DEZ 2024 • POR Mariana Piell • 17h30
Área desmatada no Pantanal   Arquivo/Ecoa

O governo federal aprovou, nesta quarta-feira (18), os Planos de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Pantanal (PPPantanal) e na Caatinga (PPCaatinga).

As iniciativas, que serão implementadas a partir de 2025, somam-se aos planos já existentes para a Amazônia e o Cerrado, abrangendo agora quatro dos seis biomas brasileiros.

Planos

PPPantanal

O plano para o Pantanal é composto por 13 objetivos estratégicos, 32 resultados esperados, 54 linhas de ação e 159 metas. Entre as principais iniciativas, destacam-se:

PPCaatinga

O plano para a Caatinga também é robusto, com 13 objetivos estratégicos, 32 resultados esperados, 49 linhas de ação e 120 metas. As prioridades incluem:

Causas

No Pantanal, as principais causas do desmatamento incluem a expansão da pecuária e da agricultura, a exploração de recursos minerais e a predominância de áreas privadas, que dificultam a governança ambiental.

Já na Caatinga, os desafios estão relacionados à expansão da pecuária e da agricultura, ao uso da vegetação nativa como fonte de energia e à instalação de empreendimentos energéticos.

Articulação

O secretário Extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente, André Lima, destacou a importância da articulação entre o governo federal e os estados no combate ao desmatamento.

No Pantanal, por exemplo, foi firmado um pacto com o governo de Mato Grosso do Sul, resultando em uma nova lei estadual que restringe o desmatamento em áreas críticas e sensíveis.

Avanços

Os esforços já efetuados pelo governo começam a mostrar resultados animadores. Entre agosto e novembro de 2024, os alertas de desmatamento registraram quedas significativas:

Esses dados, fornecidos pelo Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real (Deter) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), indicam uma tendência positiva na preservação desses biomas.

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