Cidades

DENGUE

Após 40 dias, Capital aplicou apenas um terço das vacinas contra dengue

Baixa procura pelo imunizante preocupa e doses estão sobrando nos postos de saúde; Vacinação em escolas e shoppings está suspensa

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Segundo levantamento da Secretaria de Saúde (Sesau), apenas 8,3 mil doses das vacinas contra dengue foram aplicadas em Campo Grande, número bem abaixo do indicado pelo Ministério da Saúde, em torno de 90% do público de 10 a 14 anos. Este público-alvo é formado por mais de 65 mil crianças e adolescentes e a cidade recebeu 24,6 mil vacinas.

A vacinação contra a dengue, que começou no dia 11 de fevereiro, foi direcionada inicialmente para crianças e adolescentes de 10 a 11 anos, mas com a baixa procura, a faixa etária foi ampliada para jovens de até 14 anos, três semanas depois do início da campanha. 

Na rede particular, a dose única da Qdenga (vacina contra a dengue) custa entre R$ 390,00 e R$ 490,00. Já o esquema vacinal completo, composta por duas doses, pode chegar até os R$ 980,00.  Curiosamente, as doses na rede particular acabaram, mas na rede pública continua sobrando, mesmo sendo aplicada de forma gratuita.

Visando o aumento da procura, a Sesau espalhou mais pontos de vacinação pela cidade, incluindo escolas municipais e shoppings, mas devido a possíveis reações adversas ao imunizante, a ação foi suspensa no dia 08 de março, por ordem federal. 

Com isso, as aplicações voltaram a acontecer apenas nas unidades de saúde, mas com um médico acompanhando a criança e adolescente no local durante 15 a 30 minutos após a aplicação da vacina.

Devido às poucas chuvas em Campo Grande, os casos de dengue não explodiram como em outras cidades do estado, mas ainda assim, é importante a procura pela vacina para prevenir uma possível epidemia na capital.

COMO A VACINA FUNCIONA?

A Qdenga é composta por duas etapas de vacinação, com intervalo de 90 dias entre elas. Quem já teve dengue, pode sim usufruir do imunizante, inclusive é esperado uma resposta melhor nessas pessoas já diagnosticadas com a doença anteriormente. 

Porém, em caso de diagnóstico recente, é recomendado que o indivíduo deve esperar seis meses para tomar a vacina. Em caso da pessoa contrair o vírus durante o intervalo de noventa dias entre as duas doses, o esquema vacinal deve ser seguido, desde que o prazo não seja inferior a 30 dias em relação ao início dos sintomas.

Acerca da eficácia, de acordo dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim), a Qdenga demonstrou ser eficaz contra o DENV-1 em 69,8% dos casos; contra o DENV-2 em 95,1%; e contra o DENV-3 em 48,9%. 

LOCAIS E HORÁRIOS DE VACINAÇÃO

7h15 às 10h45 e de 13h às 16h45
Centro
UBS 26 de Agosto
Segredo
UBS Cel Antonino
C.F Nova Lima
USF São Francisco
USF Jd. Presidente
USF Estrela do Sul
USF Vida Nova
Bandeira
USF Universitário
Imbirussu
USF Zé Pereira
USF Silvia Regina
USB Popular
USF Aero Itália
USF Ana Maria do Couto
USF Serradinho
Prosa
USF Noroeste
USF Marabá
USF Mata do Jacinto
USF Nova Bahia
USF Estrela Dalva
Anhanduizinho
UBS Dona Neta
USF Alves Pereira
USF Cohab
USF Mario Covas
USF Paulo Coelho Machado
USF Macaúbas
C.F Iracy Coelho
USF Aero Rancho IV
USF Aero Rancho Granja
USF Parque do Sol
USF Dom Antônio
USF Botafogo
USF Nova Esperança
Lagoa
USF Bonança
USF Buriti
USF São Conrado
USF Tarumã
USF Vila Fernanda
USF Antártica
USF Batistão
USF Coophavilla II
USF Santa Emília

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Projeto de Lei

Governo Federal prepara medida para banir celulares nas escolas

Segundo o MEC, as medidas serão anunciadas em outubro. Em MS, o Projeto de Lei nº 3.280 proíbe o uso de celulares, pagers, rádios e outros dispositivos eletrônicos que produzem ruídos ou sons dentro das salas de aula, exceto para estudos.

20/09/2024 17h32

Governo federal prepara projeto de lei de banimento de aparelhos celulares nas escolas

Governo federal prepara projeto de lei de banimento de aparelhos celulares nas escolas Arquivo/ Correio do Estado

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Após a divulgação de um relatório das Nações Unidas alertando sobre os riscos do uso excessivo de telas na infância e na adolescência, o governo federal, por meio do Ministério da Educação (MEC), está finalizando um projeto de lei com o objetivo de banir o uso de aparelhos celulares nas escolas públicas e privadas de todo o país. A medida visa promover um ambiente de aprendizado mais saudável e menos distraído.

De acordo com a pasta, os estudos visam oferecer segurança jurídica para estados e municípios que já vinham discutindo a proibição de eletrônicos em escolas públicas. Ainda de acordo com MEC, as medidas serão anunciadas em outubro deste ano. 

Em entrevista à Folha de São Paulo, o ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que o projeto de lei que visa proibir o uso de celulares nas escolas está em fase de construção.

"Nós estamos trabalhando na elaboração de um projeto de lei porque, na nossa avaliação, uma 'recomendação' seria muito frágil", afirmou Santana. 

Durante a conversa com a Folha de São Paulo, o ministro apresentou um relatório que defende restrições ou até proibições de aparelhos celulares nas escolas, devido à dificuldade de aprendizado e também às questões de saúde mental na adolescência.

"Os estudos mostram que o banimento tem impacto positivo não apenas na atenção em sala de aula e no desempenho dos estudantes, mas também na saúde mental dos professores", argumenta Camilo. 

Em Mato Grosso do Sul, o Projeto de Lei nº 3.280 proíbe o uso de celulares, pagers, rádios e outros dispositivos eletrônicos que produzem ruídos ou sons dentro das salas de aula, exceto para fins pedagógicos. A medida visa criar um ambiente de aprendizado mais concentrado e produtivo para os alunos, evitando distrações causadas pelo uso inadequado de tecnologia no ambiente escolar.

Em contato com a SED (Secretaria de Estado de Educação), foi informado que, caso a medida de proibição de celulares seja implementada em todo o país, é improvável que altere as práticas já adotadas nas escolas do estado. Atualmente, o projeto de lei é incorporado ao regimento interno das instituições públicas e privadas de Mato Grosso do Sul, e, em caso de descumprimento, os pais ou responsáveis podem receber notificações, podendo até resultar em suspensão do aluno em caso de reincidência.

De acordo com o MEC, a data de divulgação do projeto de lei ainda não foi definida, pois o caso está em fase de preparação final.

Outros estados 

Enquanto o MEC finaliza o projeto de lei em nível federal, em São Paulo, o projeto que visa proibir o uso de aparelhos celulares dentro das escolas do estado está avançando na Assembleia Legislativa. 

Nas escolas do Rio de Janeiro, o uso de aparelhos celulares é proibido por decreto municipal.

 

*Informações da Folha de São Paulo 

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Pequenos Milagres

Bebê adianta em 15 dias e nasce no banco do carro na Capital

Desde a segunda gestação, a mãe de Nicolas fazia acompanhamento com uma doula para ter um parto normal

20/09/2024 17h00

Divulgação Redes Sociais

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O bebê Nicolas antecipou o nascimento em 15 dias, pegando a mãe, que comprava os últimos itens do enxoval, de surpresa, e acabou nascendo no banco do carro, com auxílio de bombeiros da Capital.

A mãe, Michele Salvaterra, de 36 anos, encarou o parto natural como uma vitória planejada há muito tempo, muito antes da gestação do terceiro filho.

Tudo começou no projeto social do Parque Ayrton Senna, onde ela teve acesso ao trabalho da doula Renata Balle, que, em conversa com o Correio do Estado, explicou que, desde o primeiro parto, Michele gostaria de ter tido um parto natural, mas não aconteceu.

“A história da Michele não começa nessa gestação. Ela tem uma trajetória muito bacana de superação. Na segunda gestação, a gente se conheceu no projeto social que eu atendia no parque. Só que, durante a gestação dela, o projeto foi cancelado. Mas, com todo esforço e dedicação, ela foi até meu espaço, e eu a recebi para que pudesse terminar a preparação dela comigo”, explicou a doula Renata Balle.

Durante a segunda gestação, em 2023, Michele acabou desenvolvendo diabetes gestacional, o que levou a um parto induzido. “Ela foi para o Hospital Universitário, onde teve o parto induzido. Eu estava com ela, e ela [conseguiu] ter o parto normal.”

Terceira gestação

Desde o início da gestação de Nicolas, a mãe procurou o espaço para seguir com o treinamento aplicado, que envolve a discussão das fases da gestação, entre outras coisas, como:

  • Relaxamento;
  • Respiração;
  • Percepção corporal;
  • Autoconhecimento;
  • Mobilidade pélvica;
  • Força para sustentar seu próprio peso.

A doula enxerga em Michele uma mulher dedicada, que teve o presente de Deus e, apesar da surpresa, recebeu o que pediu.

Com o parto de Nicolas estimado para o dia 15 de outubro, a mãe relatou que, durante a madrugada, sentiu algumas contrações; entretanto, nessa fase da gravidez, não se preocupou por ser algo normal.

Ela foi até o espaço fazer o treinamento físico e conversou com outras mães. Antes de ir para casa, aproveitou para comprar algumas coisas que faltavam no enxoval do filho, quando sentiu o aumento das contrações.

Ao contatar a doula, foi orientada a ir até a maternidade com o marido. No cruzamento da Avenida Ernesto Geisel com a Manoel da Costa Lima, a unidade do Corpo de Bombeiros foi acionada para socorrer mãe e filho, que nasceu no banco do carro.

“Quando o bombeiro veio, foi para pegar o Nicolas, que já estava coroando”, contou Michele.

Com relação ao acompanhamento com a doula, ela relatou ter sido fundamental. “Os treinamentos foram primordiais, pois me deram segurança para entender cada fase do trabalho de parto e tranquilidade durante a gestação, em relação a dores e atividades do dia a dia.”

Michele com o bebê Nicolas, a doula Renata e o papai  / Divulgação Redes Sociais

Nicolas nasceu com 3.300 kg e 48 centímetros. Às 12h desta sexta-feira (20), mãe e bebê receberam alta do Hospital Regional, e a família está toda reunida em casa.

 

Outro caso

Durante a madrugada de quarta-feira (20), a equipe da Unidade de Resgate (UR) recebeu o chamado para levar uma gestante em trabalho de parto até o Hospital Regional.

Ao perceberem que não teriam tempo, a Unidade de Resgate de Serviço Avançado (URSA) foi acionada, e o parto ocorreu na viatura.

Divulgação Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul

“Interceptamos a viatura UR no caminho para o hospital e realizamos o parto. A paciente estava coroando o bebê, e o parto foi realizado sem intercorrências. Após isso, prestamos toda a assistência à mãe e à criança e encaminhamos os dois ao Hospital Regional”, explicou o Tenente médico Miranda, que realizou o parto.

 

 

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