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DOF apreende 550 pacotes de cigarros contrabandeados; prejuízo ao crime foi de R$ 87,7 mi em 2024

Apreensão foi realizada na área rural do município de Laguna Carapã

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O Departamento de Operações de Fronteira (DOF) apreendeu 550 pacotes de cigarros contrabandeados do Paraguai no último final de semana. Nesta ocasião, a carga foi apreendida em Laguna Carapã, em um Fiat Palio, durante um patrulhamento na área rural do município. O prejuízo ao crime organizado com a apreensão de cigarros contrabandeados foi de R$ 87,7 milhões em 2024.

Conforme a polícia, os agentes deram ordem de parada ao condutor do veículo, homem de 37 anos de idade, que disse ter sido contratado para pegar a carga ilícita no Paraguai e entregá-la em Vila Vargas, distrito de Dourados. A ocorrência foi registrada e entregue na Receita Federal em Ponta Porã, prejuízo de R$ 40 mil ao crime.

Último ano 

Ao longo do último ano, a Polícia Federal (PF) apreendeu R$ 87.771.190 em cigarros contrabandeados em Mato Grosso do Sul. Conforme a base de dados da PF, as apreensões ocorreram nas cidades de Mundo Novo (6), Ponta Porã (5), Campo Grande (4) e Corumbá (1). 

O maior número de apreensões ocorreu no município de Mundo Novo, cidade que faz fronteira com Salto del Guairá, no Paraguai, líder na estatística de valores apreendidos – R$ 37.125.882 em 2024 –, com destaque para a operação realizada em dezembro do ano passado, ocasião em que a Polícia Federal apreendeu R$ 17.272.755 em cigarros contrabandeados. 

Outro município que foi destaque entre as áreas de apreensão é Ponta Porã, cidade situada na fronteira com o município paraguaio de Pedro Juan Caballero, parte do departamento de Amambay, onde, em 2024, foram apreendidos R$ 23.860.556 em cigarros contrabandeados. 

Do mesmo modo, Campo Grande compõe uma das rotas preferenciais dos contrabandistas que compram o produto na região de fronteira, e foram apreendidos no município R$ 25.751.675 em cigarros contrabandeados. Em Corumbá, na fronteira com a Bolívia, a PF apreendeu R$ 1.033.077 em cigarros ilegais.
Os números são ligeiramente inferiores ao montante apreendido em 2023, quando a PF interceptou o montante de R$ 110.798.300 em cigarros ilegais, por meio de 22 operações ao longo do ano, que ocorreram em Mundo Novo (9), Ponta Porã (8) e Campo Grande (5).

Um levantamento recente realizado pelo Correio do Estado mostra o motivo que leva o produto a ser consumido por fumantes. A reportagem encontrou o maço de cigarro paraguaio Fox, por exemplo, sendo vendido a R$ 3 em Campo Grande, além do pacote com 10 maços a R$ 26,00.

Em um dado comparativo, o cigarro brasileiro Camel é vendido por R$ 6,50, já o pacote com 10 maços é comercializado a R$ 65, diferença de R$ 3,50 por maço e de R$ 39 pelo pacote com 10 maços. 

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Crime cebernético

PF faz operação contra abuso sexual infantil em cidade de MS

Polícia cumpriu mandado de prisão e apreendeu mídias com conteúdo explícito de menores

14/03/2025 14h30

Foto: Divulgação

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Na manhã desta sexta-feira (14), a Polícia Federal deflagrou uma operação de combate ao abuso sexual de crianças e adolescentes na internet, 1ª fase da Operação Anjos do Conesul, buscas que cumpriram um mandado de busca e apreensão em Naviraí, interior do estado. 

Expedida pela 1ª Vara Federal de Dourados, a ordem judicial resultou na apreensão de mídias digitais que passarão por perícia. O material servirá para nortear as buscas e “identificar os demais envolvidos na rede criminosa de produção e compartilhamento de material de abuso sexual infantojuvenil em ambiente cibernético.”

As investigações continuam, e novas operações podem ser deflagradas em breve. 

O nome da operação faz referência aos policiais federais que atuam no combate à produção, posse, publicação e compartilhamento de imagens e vídeos de abuso sexual infantil.

Caso recente

No início deste mês, um morador de Mato Grosso do Sul foi preso na cidade sergipana de Neópolis, suspeito de extorquir e incentivar que sua namorada cometesse suicídio após ameaçar expor fotos íntimas da jovem, de apenas 18 anos, na internet.

Investigado desde o início de janeiro, ele mantinha relacionamento virtual com ela há pelo menos três anos, a quem conheceu por meio de jogos online, e neste período, passou a cometer violência psicológica e ameaçar a vítima, que vive no estado nordestino.

De acordo com  os  delegados Khertton Rafael e Marcos Carvalho, ambos da Polícia Civil de Sergipe, o acusado passou a intimidar a namorada, e pedir novas imagens para que ambos mantivessem contato sexual. Desesperada, ela disse que cometeria suicídio, o que, segundo a polícia, foi incentivado por ele.

Para garantir o bem-estar da jovem, a delegacia regional de Neópolis expediu ofícios à rede de acolhimento para atendimento médico e psicossocial, a fim de que ela fosse recepcionada pelos órgãos da rede de proteção, entretanto, neste domingo, a jovem procurou a polícia para denunciar que o suspeito estava na cidade. 

Diante do fato, a polícia localizou o endereço do suspeito em Mato Grosso do Sul e solicitou um mandado de busca e apreensão para que pudesse recolher  dispositivos eletrônicos utilizados por ele. 

Além da vítima, foram ouvidas testemunhas e o suspeito, autuado em flagrante, em  pelos crimes de cyberbullying, invasão de dispositivo informático, ameaças e induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio ou à automutilação, crime considerado hediondo, ou inafiançável.As investigações seguem em andamento. A prisão preventiva do acusado foi solicitada à Justiça. 

DIREITOS BÁSICOS

Governo aprova construção de 581 casas para indígenas no interior de Mato Grosso do Sul

Durante agenda ministerial em Dourados, unidades habitacionais foram prometidas para a cidade e outros seis municípios

14/03/2025 12h29

Além de Guajajara, a visita ministerial à MS trouxe também Silvio Costa Filho (de Portos e Aeroportos) e Simone Tebet (do Planejamento e Orçamento).

Além de Guajajara, a visita ministerial à MS trouxe também Silvio Costa Filho (de Portos e Aeroportos) e Simone Tebet (do Planejamento e Orçamento). Reprodução/Dourados News/Clara Medeiros

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Em agenda de visita ministerial ao interior de Mato Grosso do Sul, o Governo Federal anunciou na manhã de hoje (14) durante cerimônia de assinatura a construção de 581 unidades habitacionais voltadas para os povos originários de MS. 

Essa assinatura específica aconteceu no Complexo Esportivo Jorge Antônio Salomão, conforme apuração do portal local Dourados News, no bairro Jardim Água Boa, com a presença das seguintes chefias de pastas federais: Sônia Guajajara (dos Povos Originários); Silvio Costa Filho (de Portos e Aeroportos) e Simone Tebet (do Planejamento e Orçamento). 

Essas unidades habitacionais, segundo repassado à imprensa, devem contemplar - com recursos da União - os povos originários que moram nos municípios de: 

  • Amambai 
  • Aral Moreira
  • Caarapó 
  • Dourados
  • Laguna Carapã
  • Maracaju e
  • Tacuru 

Indígenas de MS

Durante sua fala, a ministra dos Povos Originários lembrou o problema da falta d'água enfrentado por indígenas moradores das aldeias Bororó e Jaguapiru, denunciado mais recente até mesmo pela atriz de novelas da Globo, Dandara Queiroz. 

Guajajara afirmou que Dourados tem sido tratada como prioridade, junto do Governo Federal, para que o desabastecimento enfrentado há décadas se resolva por definitivo. 

"Nós estamos trabalhando para resolver a questão da água. Ainda em dezembro destinamos R$ 2 milhões para ajudar com essa questão e a bancada de Mato Grosso do Sul colocou mais R$ 53 milhões em emendas parlamentares (...).

Dois super poços estão em fase de conclusão e estamos trabalhando 700 caixas d'água a serem instaladas junto à Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), que é a responsável. Devido à emergência [com os problemas enfrentados pela falta de água] estamos trabalhando como prioridade", expôs Guajajara em coletiva hoje (14).

Relembre

Já na manhã de 25 de novembro, longe exatamente um mês para o Natal o primeiro bloqueio indígena começou a tomar forma na rodovia MS-156, com povos originários da região de Dourados movidos pelo medo do risco de ficarem sem água para as festividades.

Com a liberação imediata de R$ 2 milhões para super poços na Reserva Indígena de Dourados, como bem acompanhou o Correio do Estado, em 27 de novembro de 2024 os povos das aldeias Jaguapiru e Bororó pareciam vislumbrar o encaminhamento para o fim desse problema. 

Feito o emprego das forças de segurança por parte do Governo do Estado como forma de solução, o Batalhão de Choque foi acionado quando o bloqueio em protesto já completava cerca de 48 horas em três pontos da rodovia, sem demorar para que imagens da atuação do Choque na região começasse a tomar as redes sociais. 

 

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