Cidades

atenção individualizada

Em um ano MS dobra total de municípios com 'famílias acolhedoras'

Com 668 adotados desde 2019, Mato Grosso do Sul têm 164 processos de adoção correntes e outras 125 crianças e adolescentes na fila, maioria parda e maiores de 16 anos

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Previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Mato Grosso do Sul dobrou em um ano o número de municípios com serviço ativo de "Família Acolhedora", índice que tende a subir já que outras 14 cidades criaram leis específicas para aderirem ao programa. 

O Poder Judiciário do Estado afirma que esse modelo de acolhimento familiar mostra inúmeras vantagens se comparado com o institucional, por prever o convívio em um núcleo de família selecionada e capacitada, garantindo atenção individualizada temporária para crianças e adolescentes. 

Dados do Sistema de Adoção e Acolhimento (SNA), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mostram que, dos 4.843 em território nacional, Mato Grosso do Sul têm 125 crianças e adolescentes na fila para adoção.

Nessa lacuna entre o afastamento da família de origem - por qualquer razão com foco no bem-estar das crianças e adolescentes - e a adoção, é que age o programa Família Acolhedora, que vem tendo a implantação incentivada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) a ser implantado nas comarcas do Estado. 

A Coordenadoria da Infância e da Juventude do TJMS, coordenada pela desembargadora Elizabete Anache, levantou junto ao SNA os municípios fora do cadastro de família acolhedora e viu o número de cidades adeptas dobrar no último ano. 

A desembargadora cita que prefeitos; presidentes das Casas de Leis e vereadores das respectivas cidades receberam ofícios, apontando importância do programa e pedindo empenho para implantação 

Ela explica que o presidente do TJMS, Des. Sérgio Fernandes Martins, visita os municípios e, nessas viagens, ele tem entregue um certificado com o reconhecimento aos prefeitos daqueles que possuem o programa em pleno funcionamento. 

 “As crianças e adolescentes que necessitam de medida de acolhimento sofrem rupturas de vínculos afetivos, ficam alijados da convivência com a família biológica.

Muitas crianças ainda em tenra idade, em pleno processo de desenvolvimento biopsicossocial, quando mais necessitam vivenciar situações saudáveis, com atendimento singular e individual, o que somente uma família pode oferecer, por meio de cuidadores presentes, sem rotatividade, como acontece em entidades de acolhimento”, cita ela. 

Em números reais, Mato Grosso do Sul tinha 13 municípios no "família acolhedora" até agosto de 2023, sendo atualmente 26 cidades, o que deve ser ampliado já que, como frisa o CNJ, outros 14 municípios criaram ainda no ano passado a lei específica sobre o programa. 

Adoção em MS

Para além dos números da fila e acolhidos, Mato Grosso do Sul contabiliza 164 crianças atualmente em processo de adoção, sendo que o Estado contabiliza 668 adotados desde 2019. 

Das 125 crianças e adolescentes que aguardam na fila, 37 não possuem irmãos, enquanto 26 possuam até um irmão e outras 35 possuem entre três irmãos ou mais. 

Por etnia, oito crianças pretas; 14 indígenas; 17 brancas e uma grande maioria (86 no total) parda aguardam na fila por adoção, sendo que 82% e 83% respectivamente não possuem deficiência ou problemas de saúde. 

Quanto à idade, o grupo etário com mais crianças e adolescentes na fila é o de 12 a 14 anos (22 disponíveis para adoção); seguido por: 

  • Maiores de 16: 20 disponíveis para adoção;
  • Entre 14 e 16 anos: 18 
  • Entre 10 e 12 anos: 16
  • Entre 08 e 10 anos: 13 

Além disso, outras 22 crianças entre quatro e oito anos aguardam na fila para adoção, bem como 12 crianças que tem até dois anos e entre dois e quatro. 

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ACIDENTE

Avião tomba durante pouso e dois ocupantes ficam feridos

Acidente aconteceu após problemas em procedimento de pouso na área rural de Mato Grosso do Sul; Perícia será realizada nesta quarta-feira

24/09/2024 17h31

Aeronave tombou e parou com as rodas para a cima

Aeronave tombou e parou com as rodas para a cima Foto: Divulgação

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Uma aeronave de pequeno porte sofreu um acidente na tarde desta terça-feira (24), na área de rural de Chapadão do Sul. O avião era ocupado por quatro pessoas e duas delas sofreram ferimentos.

Informações preliminares apontam que o incidente aconteceu durante o procedimento de pouso, fazendo com a aeronave tombasse com as rodas para o ar.

Em nota, a Polícia Civil informou que o acidente é investigado pelo Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), com apoio da Delegacia de Paraíso das Águas.

O local onde a aeronave tombou foi isolado e o Corpo de Bombeiros foi acionado e realizou o trabalho de resfriamento do avião para evitar explosões, tendo em vista que houve derramamento de combustível.

Ainda segundo a Polícia Civil, quatro pessoas estavam na aeronave no momento do acidente. Duas saíram ilesas e outras duas tiveram lesões consideradas leves e foram encaminhadas para atendimento no Hospital de Paraíso das Águas.

A delegada titular do Dracco, Ana Cláudia Medina, disse que, inicialmente, foram prestados auxílio as vítimas e providências para contenção de combustível que vazou da aeronave. A identidade das vítimas não foi divulgada.

"O local encontra-se isolado até a chegada de uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), através de uma equipe do Seripa IV [Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos], vinda de São Paulo, que se desloca nesta quarta-feira (25), juntamente com uma equipe do Dracco, para perícia e demais diligências especializadas no local e aeronave", diz a nota.

Em consulta ao portal de Registro Aeronáutico Brasileiro, no site da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), através do prefixo da aeronave, consta que ela se encontra em situação de aeronavegabilidade normal. O proprietário é um produtor rural de Mato Grosso do Sul.

Aeronave tombou e parou com as rodas para a cimaBombeiros foram acionados e fizeram o resfriamento da aeronave (Foto: O Correio News)

Mais alta do ano

Campo Grande registra a maior temperatura do ano, de 39,8ºC

A umidade do ar na Capital de Mato Grosso do Sul, chegou a 11%, ficando entre índices mais baixos do Estado

24/09/2024 16h15

Campo Grande registrou a temperatura mais alta do ano, com 39,8ºC, segundo dados do Inmet

Campo Grande registrou a temperatura mais alta do ano, com 39,8ºC, segundo dados do Inmet Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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A estação da primavera, que costuma ser a mais quente, acabou de chegar, e Campo Grande registrou nesta terça-feira (24) a temperatura mais alta do ano, com 39,8ºC, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A temperatura de hoje superou os 39,4ºC registrados em outubro do ano passado.

Em setembro de 2020, Campo Grande registrou 40,8ºC, que é o recorde de temperatura máxima registrada na Capital, segundo dados do meteorologista da Uniderp, Natálio Abrahão.

A tendência é que o calor continue intenso pelos próximos dias, não sendo descartados novos recordes.

O Climatempo divulgou ontem (23) que a nova onda de calor atinge o Centro-Oeste do país. A previsão é que, até quinta-feira (26), temperaturas fiquem acima de 39ºC em Campo Grande e 40ºC em cidades do interior do estado.

Na tarde de ontem, Aquidauana foi o município mais quente do país, com 42,8ºC, seguido por Corumbá com 42,5ºC, Coxim com 42,5ºC e Nhumirim com 42,3ºC.

Além do sol escaldante, os sul-mato-grossenses enfrentam a baixa umidade do ar. O município de Três Lagoas registrou umidade abaixo de 10% nesta terça-feira (24).

  • Três Lagoas 10%
  • Paranaíba 10% 
  • Cassilândia 10% 
  • Campo Grande 11%
  • Aquidauana 13% 
  • Corumbá 14% 
  • Ponta Porã 15% 
  • Coxim 15% 
  • Ribas do Rio Pardo 16% 

A onda de calor deve persistir, pelo menos, até quinta-feira (26).

Inmet alerta sobre o risco de incêndios florestais e problemas de saúde, com a umidade variando entre 12% e 20%. O tempo seco também pode causar ressecamento da pele e desconforto nos olhos, boca e nariz.

Nas próximas 48 horas, as temperaturas devem variar entre 5ºC e 10ºC acima da média em Mato Grosso do Sul.

 

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