Economia

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Resultado da Mega-Sena de hoje, concurso 2780, sábado (28/09)

A Mega Sena realiza três sorteios semanais, terça, quinta e sábado, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 2780 da Mega-Sena na noite deste sábado, 21 de setembro de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 32 milhões.

Confira o resultado da Mega-Sena de ontem!

Os números da Mega-Sena 2780 são:

  • 46-10-53-07-09-14

O sorteio da Mega-Sena é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Mega-Sena 2790

Como a Mega Sena tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na terça-feira, 1 de outubro, a partir das 20 horas, pelo concurso 2790. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Mega-Sena é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 5,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 6 dentre as 60 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar de 4 a 6 números.

Como jogar na Mega-Sena

A Mega-Sena paga milhões para o acertador dos 6 números sorteados. Ainda é possível ganhar prêmios ao acertar 4 ou 5 números dentre os 60 disponíveis no volante de apostas.

Para realizar o sonho de ser milionário, você deve marcar de 6 a 20 números do volante, podendo deixar que o sistema escolha os números para você (Surpresinha) e/ou concorrer com a mesma aposta por 2, 3, 4, 6, 8, 9 e 12 concursos consecutivos (Teimosinha).

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Levantamento

Inadimplência em MS cresce e agosto termina com 1,098 milhão de nomes restritos

O valor médio da dívida por inadimplente sul-mato-grossense é de R$ 5.835

29/09/2024 17h00

Movimentação centro de Campo Grande

Movimentação centro de Campo Grande Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O mês de gosto trouxe um novo aumento da inadimplência para Mato Grosso do Sul, com um total de 1.098.442 pessoas inadimplentes, conforme mostram os dados do Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas da Serasa.

O Estado não apenas viu um crescimento no número de negativados, mas também registrou um aumento significativo nas dívidas, alcançando 4.298.753 de débitos. O valor médio da dívida por inadimplente é de R$ 5,8 mil

As dívidas estão distribuídas entre diferentes categorias, com destaque para os Bancos e Cartões, que representam 30,24% do total. As Instituições Financeiras aparecem em segundo lugar, com 16,93%, seguidas pelos Serviços, com 15,33%.

Ao comparar esses números com os dados do mês anterior, nota-se uma leve variação nas proporções: em julho, os Bancos e Cartões correspondiam a 30,40%, as Instituições Financeiras a 17,38%, e os Serviços a 17,86%.

Essa mudança indica uma dinâmica nas categorias das dívidas que os sul-mato-grossenses enfrentam, sugerindo uma necessidade de atenção e estratégia para lidar com o crescente endividamento.

Por outro lado, o Brasil apresenta um panorama otimista em relação à inadimplência, com o principal indicador do setor registrando uma nova queda em agosto, conforme o Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas da Serasa.

Embora o país conte com 72,4 milhões de inadimplentes, o mês passado marcou a terceira menor taxa de inadimplentes no País em 2024, aproximando-se dos níveis de janeiro e fevereiro.

De acordo com análise de mercado, a redução de 200 mil nomes no cadastro de negativação é um reflexo da tendência de queda que vem sendo observada desde abril. Aline Maciel, gerente da plataforma Serasa Limpa Nome, destaca que a diminuição no número de inadimplentes alivia a pressão sobre o orçamento das famílias.

“Essa mudança não apenas melhora a saúde financeira das famílias, mas também sinaliza um ambiente econômico mais favorável, com um maior número de pessoas recuperando o acesso ao crédito”, avalia Aline.

ANÁLISE

O mestre em Economia Eugênio Pavão explica que a incapacidade de quitar dívidas, levando em consideração as atuais condições econômicas, se dá principalmente em decorrência da má gestão das finanças.

“Como a renda é muito baixa para empregados do setor privado e de prefeituras, a pessoa aposta que vai ganhar mais, ou não faz a sintonia financeira esperada [finanças pessoais planejadas], aumentando novamente o endividamento que resulta na inadimplência”, relata.

Pavão ainda pontua que questões estruturais, como o crescimento econômico atingindo seus limites, são potencializadas por mudanças climáticas, geopolíticas, guerras e queda na demanda.

“Com as intempéries climáticas, o agronegócio está tendo queda de lucros e, por conseguinte, não conseguem ganho de produtividade e de renda”, analisa o economista.

O doutor em Economia Michel Constantino lista os principais fatores que contribuíram para o cenário em Mato Grosso do Sul.

“Estão ligados primeiramente a falta de planejamento financeiro, seguido pelo custo de vida alto, inflação, juros altos e ainda empregos chamados subempregos [sem carteira assinada], que são frágeis e não tem proteção”, elenca.

Para o mestre em economia Lucas Mikael, a expectativa é de que o cenário da inadimplência permaneça estável nos próximos meses, já que a mudança dessa realidade costuma levar tempo.

“Diversos fatores, como a instabilidade econômica e as flutuações do mercado, ainda impactam a capacidade de pagamento das famílias”, encerra.

PERFIL

O perfil dos inadimplentes em Mato Grosso do Sul revela um equilíbrio quase equivalente entre gêneros, com 52,3% de homens e 47,7% de mulheres enfrentando dificuldades financeiras.

Já as faixas etárias mais afetadas são as de 26 a 40 anos e de 41 a 60 anos, que somadas representam 70,1% do total de inadimplentes. A primeira faixa, entre 26 e 40 anos, conta com 35,1% dos endividados, enquanto a segunda, de 41 a 60 anos, abrange 35%. I

Por outro lado, os endividados com até 25 anos representam apenas 12% do total, e aqueles acima de 60 anos somam 18%. Esse cenário pode indicar que os jovens estão mais conscientes em relação ao endividamento, enquanto os idosos podem enfrentar dificuldades em honrar compromissos devido a aposentadorias fixas ou imprevistos financeiros.

No País, os segmento de Bancos e Cartões de Crédito representou 27,9% das dívidas, com uma diminuição de 0,46 pontos percentuais em relação ao mês anterior. Já as contas básicas de água, luz e gás mostraram uma queda de 0,15 pontos percentuais em comparação a julho.

O setor de serviços, que inclui atividades como atendimento ao consumidor, transporte e administração, teve a maior redução, com uma diminuição de 1,22 pontos percentuais. Em contraste, o segmento de telecomunicações registrou um leve aumento de 0,5 ponto percentual em agosto, refletindo uma quase estagnação desse indicador.

SAIBA

Até julho deste ano haviam sido computados 56.904 novos nomes negativados em Mato Grosso do Sul, que totalizaram 1,096 milhão de inadimplentes no ano. Dados do Mapa da Inadimplência da Serasa revelaram que, em comparação ao último mês do ano passado [dezembro], o aumento foi de quase 5,47%, superando a média nacional que registrou elevação de apenas 1,34%.

 

Economia

Crescimento descontrolado das renováveis causa impasse de R$ 1,2 bi entre empresas e governo

Geradoras cobram ressarcimento por cortes na geração de energia por falta de transmissão

28/09/2024 23h00

Foto: Divulgação

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O crescimento desordenado das energias renováveis no Nordeste ameaça onerar ainda mais a conta de luz dos brasileiros, já inflada por subsídios concedidos a diversos segmentos da economia, incluindo as próprias energias renováveis.

Empresas do setor e governo discutem na Justiça uma fatura que já chega a R$ 1,2 bilhão, provocada pelo descasamento entre a implantação de usinas geradoras de energia e a expansão do sistema de transmissão.

As companhias querem ressarcimento por cortes involuntários na geração, intensificados por restrições impostas pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) à transferência de energia para o resto do país após o apagão de agosto de 2023.

Sem linhas suficientes para escoar a eletricidade, essas usinas têm sido obrigadas a parar por determinados períodos do dia, um processo conhecido como "curtailment", comum no setor mas que se agravou após a apagão.

As empresas de renováveis alegam que, como não são responsáveis pelos cortes, devem ser ressarcidas pela perda de receita. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) entende que a regulamentação não prevê ressarcimento nesse caso.

Há hoje três tipos de corte involuntário de geração previstos pela agência: quando falhas em equipamentos de terceiros afetam o gerador, quando há riscos à confiabilidade do sistema ou quando há mais energia do que consumo.

O ONS diz em nota que os cortes atuais atendem justamente os dois requisitos para os quais a Aneel não prevê ressarcimento: confiabilidade do sistema e excesso de geração.
Associações que representam geradores solares e eólicos dizem que a queda na receita já vem afetando a saúde financeira dos projetos mais impactados, principalmente no Ceará, epicentro do apagão de 2023, e no Rio Grande do Norte.

"Os cortes prejudicam o fluxo financeiro e, consequentemente, a capacidade das empresas para honrarem contratos, empréstimos e pagamento de fornecedores", diz o presidente da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), Rodrigo Sauaia.

A Abeeólica, que representa a energia eólica, diz que, nas regiões mais afetadas, cortes podem chegar a 70% da receita de empreendedores. A entidade afirma que essas perdas podem ser compensadas em novos contratos de venda de energia, com aumento de custos para a indústria brasileira.

O setor foi à Justiça pedir liminar para que os valores sejam adiantados --venceu em um primeiro momento, mas depois a decisão foi derrubada. As empresas argumentam ainda que o debate gera insegurança jurídica sobre os investimentos.
O ressarcimento previsto em lei é pago com recursos da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), que abrange os subsídios pagos pela conta de luz e é hoje um dos principais fatores de pressão sobre o custo da eletricidade no país.

A Abeeólica diz que o impacto sobre a conta de luz é pequeno: pagar os cerca de R$ 700 milhões que o setor pleiteia custaria um aumento de apenas 0,04% ao consumidor, diz o diretor regulatório da entidade, Francisco Silva.

"Mas quando estamos falando de quanto as geradoras estão colocando de acréscimo na conta de energia [de seus clientes], a alta é superior."

O problema vem sendo alvo de alertas da EPE (Empresa de Planejamento Energético) e do próprio ONS há anos --em 2021, o então presidente da EPE, Thiago Barral (hoje no Ministério de Minas e Energia), já havia demonstrado preocupação com o tema em entrevista à Folha.

Mas o próprio governo vem impulsionando o crescimento desordenado com a recorrente prorrogação de subsídios para a instalação de novos parques eólicos e solares no país. O incentivo à geração distribuída, também subsidiada, ajudou a criar excedentes de energia renovável no país.

Neste mês, o ONS apresentou ao mercado uma alteração na metodologia de definição dos cortes, que resultará em um número maior de usinas afetadas, mas por menos tempo cada uma. A proposta divide a obrigação de parar operações por um conjunto maior de geradores.

Para a Absolar, embora reduza o prejuízo dos mais afetados, não resolve o problema do setor, ao não endereçar a questão dos parâmetros para definir os ressarcimentos. O ONS diz que a solução "visa aumentar a confiabilidade da operação e tem como efeito indireto reduzir a concentração de cortes".

A advogada Elise Calixto, sócia responsável pela área de Energia do FAS Advogados, acha que a solução pode ser uma repactuação dos contratos, como ocorreu quando as hidrelétricas viveram problema semelhante.

Nesse caso, empresas que tinham ações judiciais para receber ressarcimento por cortes de geração abriram mão das disputas em troca de mais prazo de concessão. O governo, por outro lado, deixou mais claras as regras para os cortes.

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