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Vereadora "passa chave de zona" e diz que vai focar em Dourados

A 'cavala' Isa Marcondes contou que vai cuidar da vereança e para evitar problemas está transferindo a administração da casa noturna

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A vereadora Isa Marcondes, que recebeu o maior número de votos (2.992) pelo partido Republicanos no município de Dourados, disse que vai passar a administração da casa de luxo para o filho e dedicar todo o tempo ao trabalho na vereança.

Para ingressar no Republicanos, contou à reportagem do Correio do Estado que esteve em Campo Grande reunida com representantes e mulheres do partido, onde apresentou suas propostas e recebeu a "bênção" para disputar uma cadeira na Câmara Municipal.

O que chamou a atenção a nível nacional ocorreu justamente devido ao forte vínculo do Republicanos com a igreja evangélica, o que não impediu que ela ingressasse no partido.

“Fui primeiro em Campo Grande, [o partido] me recebeu muito bem. Às mulheres do Republicanos, o pastor Neto e o deputado estadual Antônio Vaz falaram comigo por vídeo chamada e avisaram sobre minha candidatura em Dourados”, contou Isa Marcondes e completou:

“Expliquei os meus projetos. Falei que saí da noite, parei de beber; é meu filho quem gerencia e estou passando a boate para ele, já para não ter problemas no ano que vem. Mudei minha vida porque quero ajudar os pobres aqui em Dourados. Não quero entrar para ser como os outros políticos; eu quero ser diferente.”

Anteriormente, chegou a ser filiada ao Partido Liberal (PL), embora ainda seja bolsonarista afirmou que deixou a sigla por entender que não condizia com os ideais da direita - sobretudo com o ex-deputado Valdemar Costa Neto na presidência da sigla.

Guerra com eles

Marcondes frisou que a fiscalização que realizou durante a campanha, com auxílio de seu assessor, a quem chama de “01”, e posteriormente de uma pessoa que contratou para cuidar do marketing, a campanha desenhou-se por uma equipe de sete pessoas e dez cabos eleitorais, que foram fundamentais para sua eleição.

Nesta campanha, afirmou ter gasto aproximadamente R$ 30 mil, utilizando as redes sociais, onde possui um público assíduo. Devido a seus posicionamentos, encontrou espaço de visualização.

Figurando em vários pontos críticos do município e usando um colete de “Fiscal do Povo”, realizou diversas denúncias em suas redes sociais, o que ela definiu como uma guerra contra os poderosos.

“Tenho dado a cara a tapa, não tenho medo desse povo, não tenho medo de morrer. O Brasil está vivendo um momento muito triste e eu quero, pelo menos, deixar ajeitada a minha cidade.”

Lapada

Por meio das redes sociais, recentemente, Isa publicou um vídeo em que alertou a população de Dourados que não é “concessionária” e tão pouco “agência bancária”, por estar recebendo diversos pedidos de veículos a pix na conta..

Veja o vídeo

 

 

Fiscalização ao vivo

Com a definição da proposta de gabinete itinerante, que irá rodar toda Dourados, a vereadora pontuou que irá com câmeras pelo corpo. Embora “não tenha medo de homem”, acredita que corre risco de vida.

“Estou enfrentando o sistema. Sabe o motivo de eu ter feito o slogan da zona? Porque Dourados está uma zona; a minha zona é mais organizada que essa cidade e eu vou organizar essa cidade.”

Tendo em mente que não será capaz de acabar com a corrupção da cidade, deixou claro que vai fiscalizar as licitações fechadas pelo município.

“Eu vou pegar todos esses pilantras; eles vão se ferrar na minha mão.” Ao ser questionada sobre o trabalho na casa de luxo, informou que não tem vergonha, já que o povo que depositou confiança em seu mandato a colocou “como a única esperança”.

 

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BRASIL

Guajajara aponta para trabalho inédito na proteção dos povos indígenas

Pasta direciona esforços para a realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que será realizada em novembro

19/04/2025 22h00

Ministra também agradeceu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva por um ministério forte, representativo e atuante.

Ministra também agradeceu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva por um ministério forte, representativo e atuante. Gerson Oliveira/ Correio do Estado

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ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, afirmou neste sábado (19) que a pasta está fazendo um trabalho inédito na construção das ações para valorizar os povos indígenas no país. Em postagem nas redes sociais, a ministra celebrou o Dia dos Povos Indígenas, comemorado hoje.

Sonia destacou que, ao longo de 27 meses de governo, teve o desafio de "colocar de pé" um ministério para correr atrás de demandas que foram negligenciadas.

"Nem sempre é fácil, mas não tenho dúvidas da necessidade e urgência do que estamos fazendo. A cada 19 de abril, reforço minha certeza de que o que estamos fazendo aqui é algo inédito", afirmou.

A ministra também agradeceu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva por um ministério forte, representativo e atuante.

"A existência de um ministério para os povos indígenas era uma coisa que poderíamos sonhar, mas era difícil pensar que seria concretizado. Fruto da nossa luta e reconhecimento do presidente @LulaOficial". completou a ministra.

Desafios

Em nota divulgada hoje, o Ministério dos Povos Indígenas apontou desafios para a proteção dos povos indígenas. A pasta direciona esforços para a realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que será realizada em novembro, em Belém.

O ministério pretende apostar em negociações ambiciosas para consolidar o multilateralismo e a implementação de ações para proteger o meio ambiente e os segmentos sociais impactados pelas mudanças climáticas.

"O MPI e a presidência da COP30 vêm criando caminhos para que as vozes indígenas sejam mais escutadas e que suas demandas possam ser incorporadas com maior celeridade nas agendas e encaminhamentos da COP. A razão é que a COP 30 precisa proporcionar legados para além de apenas um evento na Amazônia", destaca a pasta.

A busca de financiamento para apoio de organizações que atuam na defesa dos indígenas também é alvo das ações do ministério.

"Na agenda de ação, o MPI e o governo brasileiro estão engajados em anunciar novos mecanismos financeiros, como o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) e a renovação da Promessa, onde países e setores da filantropia se comprometem em apoiar organizações indígenas e políticas indigenistas", informou o ministério.

 

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Política

Ex-assessor de Bolsonaro pede para circular por Brasília sem punição

Ao ganhar direito à prisão domiciliar, em agosto de 2024, Martins teve que seguir medidas cautelares como uso de tornozeleiras eletrônicas e proibição de conceder entrevistas

19/04/2025 19h00

Advogado de Filipe Martins pediu a Moraes que não o puna por

Advogado de Filipe Martins pediu a Moraes que não o puna por "imagens, vídeos ou registros" Reprodução

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Conforme a defesa de Filipe Garcia Martins, o ex-assessor de Assuntos Internacionais da Presidência pediu permissão ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para circular livremente por Brasília entre segunda-feira, 21, e a quarta-feira, 23.

A defesa de Martins também quer que ele não perca a liberdade condicional caso seja fotografado ou gravado por profissionais da imprensa.

Nesta quinta-feira, 17, Moraes permitiu que Filipe Martins possa acompanhar presencialmente o julgamento da Primeira Turma do STF na próxima terça-feira, 22.

Neste dia, o colegiado vai começar a julgar se aceita a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-assessor e outras cinco pessoas por participação na tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Moraes garantiu a presença de Filipe Martins no julgamento e o autorizou a "se deslocar tão somente entre aeroporto, hotel e o local da sessão de julgamento". O desembargador Sebastião Coelho, que defende o ex-assessor, argumenta que ele deve ter o direito de circular pela capital federal, mas se resguardar no período noturno.

"Com o devido respeito, tal formulação impõe uma restrição mais severa do que aquela já observada pelo Requerente em sua comarca de origem (Ponta Grossa-PR), onde cumpre medida cautelar de recolhimento domiciliar noturno, com monitoramento eletrônico, mas com possibilidade de circulação durante o período diurno dentro dos limites da comarca", disse Coelho.

Segundo o desembargador, caso Martins fique limitado a transitar entre o aeroporto, o hotel e o STF, o ex-assessor poderá ser submetido a "constrangimentos operacionais e jurídicos desnecessários, inclusive no acesso à alimentação, cuidados pessoais, reuniões com a defesa técnica ou deslocamentos imprevistos".

Ao ganhar o direito à prisão domiciliar, em agosto do ano passado, Martins teve que seguir medidas cautelares como o uso de tornozeleiras eletrônicas e a proibição de conceder entrevistas e a proibição de utilizar redes sociais, com uma multa de R$ 20 mil por publicação feita por ele.

O advogado de Filipe Martins pediu a Moraes que não o puna por "imagens, vídeos ou registros" feitos por pessoas comuns ou profissionais de imprensa. No último dia 7, o ministro do STF multou o ex-assessor em R$ 20 mil por ele aparecer em uma publicação de Sebastião Coelho feita em outubro do ano passado.

"Que seja integrada e esclarecida a decisão, com a inclusão expressa de ressalva quanto à responsabilização do Requerente por imagens, vídeos ou registros feitos por terceiros, inclusive profissionais da imprensa, para que tais exposições involuntárias não sejam interpretadas como violação das medidas cautelares impostas, sobretudo diante da publicidade inerente ao julgamento e da impossibilidade fática de controle sobre a circulação de registros audiovisuais em ambiente digital", solicitou o defensor.

Martins passou seis meses preso preventivamente durante a condução do inquérito dos atos golpistas. A justificativa foi de que ele teria tentado fugir do Brasil para escapar da investigação.

O nome do ex-assessor constou em uma lista de passageiros do avião presidencial que decolou para Orlando, nos Estados Unidos, em 30 de dezembro de 2022. A defesa, posteriormente, defendeu que ele não embarcou e estava no Brasil naquele dia e o ex-assessor foi solto.

A PGR imputou a ele a confecção de uma das minutas do golpe, aquela que previa prender Moraes, o também ministro do STF Gilmar Mendes, além do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), então presidente do Senado.

Além de Martins, a Primeira Turma do STF vai decidir, a partir das 14 horas da terça, se aceita a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Fernando de Sousa Oliveira, Marcelo Costa Câmara, Marília Ferreira de Alencar, Mário Fernandes e Silvinei Vasques.

 

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