Cidades

NOVA ROTA

Voo de Guarulhos a Bonito, ida e volta, varia de R$ 700 a R$ 980

Rota GRU-BYO/BYO-GRU é inédita pois liga Bonito ao Aeroporto Internacional de São Paulo Guarulhos, o maior da América do Sul, com 50 destinos nacionais e 90 internacionais

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Latam lançará voo direto de Guarulhos (GRU) para Bonito (BYO) a partir de 3 de setembro de 2025.

A rota GRU-BYO/BYO-GRU é inédita pois liga Bonito ao Aeroporto Internacional de São Paulo – Guarulhos, o maior da América do Sul, com 50 destinos nacionais e 90 internacionais.

Serão dois voos semanais, às quartas-feiras e sábados. A aeronave é um Airbus A320 (que contempla os modelos A319 e A320) e tem capacidade para transportar 174 passageiros.

O voo tem duração de 2 horas e 10 minutos. O voo sai de Guarulhos às 16h40 e chega em Bonito às 17h50. Na volta, sai de Bonito às 18h30 e chega às 21h40min em Guarulhos.

Pesquisa realizada pelo Correio do Estado, no site da Latam, na manhã desta quarta-feira (25), mostra que o valor da passagem aérea varia de R$ 705,26 a R$ 984,26 no mês de setembro de 2025.

Confira:

IDA: 3 de setembro / VOLTA: 10 de setembro

IDA: 10 de setembro / VOLTA: 17 de setembro

IDA: 17 de setembro / VOLTA: 24 de setembro

IDA: 24 de setembro / VOLTA: 1º de outubro

"Aumentar a conectividade do Mato Grosso do Sul é importante para a economia e o turismo local, e a LATAM tem enorme satisfação em poder contribuir com novas rotas aéreas para o estado. Atualmente, a LATAM já oferece voos diretos de Campo Grande para os aeroportos de Congonhas e Guarulhos, em São Paulo, e para Brasília, porém as novas rotas chegam para otimizar o acesso a essas importantes cidades do interior do estado", comenta Eduardo Macedo, head de assuntos públicos da LATAM Brasil.

Em 8 de setembro, a Latam também vai começar a operar voos de Guarulhos a Dourados, com três voos semanais, na aeronave Airbus A320 (que contempla os modelos A319 e A320), que tem capacidade para transportar 174 passageiros.

"CENSURA"

Mesmo após ser preso, prefeito de Terenos tenta calar imprensa

Inquérito civil foi aberto para apurar as notícias divulgadas pelo jornalista Jeferson José, onde afirma que Henrique Wancura era investigado por fraudes e outros crimes

05/12/2025 17h15

Henrique Budke se afastou do cargo de prefeito para cuidar da sua defesa

Henrique Budke se afastou do cargo de prefeito para cuidar da sua defesa

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O prefeito afastado de Terenos, Henrique Wancura Budke (PSDB), fez um boletim de ocorrência contra o jornalista Jeferson José Bezerra, do MGS News, por calúnia e difamação. Com isso, a Delegacia de Polícia Civil do município instaurou um inquérito civil para apurar os fatos.

Henrique acusa Jeferson de ter publicado notícias inverídicas, no dia 12 de março, sobre o seu envolvimento em fraudes em licitação, desvio de recursos públicos e enriquecimento ilícito. Porém, no dia 9 de setembro, o prefeito foi preso em operação deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) contra fraude em licitações que teriam causado prejuízo milhões aos cofres públicos.

Jeferson José defende que apenas republicou os conteúdos de um outro portal de notícias, chamado 67 Digital. Além disso, também usa o argumento que vários outros meios de comunicação divulgaram sobre o caso, porém não tiveram inquéritos civis abertos para que prestassem esclarecimentos. Ele entende que esta é um estratégia usada pelo prefeito afastado para tentar calar a imprensa.

"O prefeito, quando foi na primeira operação, eu soltei as matérias sobre o envolvimento da prefeitura, coloquei a matéria, reproduzi ela, ele foi lá e fez um leão na delegacia. Aí, passados os dias, ele foi preso e provou que realmente estava envolvido em todas essas falcatruas".

Henrique Wancura ficou preso por apenas 24 dias, isso porque o ministro Ribeiro Dantas, da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), concedeu o habeas corpus no dia 3 de outubro. Budke pediu afastamento do cargo para cuidar da sua defesa. 

Bloqueio de bens

No dia 27 de novembro, o desembargador Jairo Roberto de Quadros, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, determinou o bloqueio de R$ 10 milhões de Henrique Wancura Budke. 

De acordo com o despacho, o magistrado ordenou o sequestro de valores em contas bancárias, planos de previdência e investimentos financeiros. Também determinou a chamada “teimosinha” pelo período de 30 dias, um mecanismo que monitora as contas bancárias para bloquear automaticamente qualquer quantia que nelas entrar.

Caso o valor não seja alcançado por meio das instituições financeiras, o desembargador autorizou o sequestro de imóveis pertencentes a todos os denunciados pelo esquema de desvios na Prefeitura de Terenos.

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Cidades

Condenação de quase 10 anos é anulada por falha em reconhecimento fotográfico

Decisão estava baseada exclusivamente em um reconhecimento irregular, realizado quase três anos após o crime

05/12/2025 17h00

Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) absolveu um homem que havia sido condenado a 9 anos e 4 meses de prisão por roubo majorado em Ivinhema, Mato Grosso do Sul, após a constatação de falhas graves no reconhecimento fotográfico utilizado como principal prova.

A decisão, obtida pela Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, considerou que a condenação estava baseada exclusivamente em um reconhecimento irregular, realizado quase três anos após o crime, sem observar os procedimentos previstos no Código de Processo Penal.

Segundo a defensora pública de 2ª instância Angela Rosseti Chamorro Belli, “nenhum dos procedimentos legais foi seguido. Além disso, a vítima estava encapuzada durante toda a ação criminosa, dificultando qualquer identificação. Além disso, não houve flagrante, apreensão de objetos, imagens ou testemunhas que confirmassem a autoria, e o réu alegou estar preso em outro estado na época dos fatos, informação que não foi investigada”.

O caso

O homem foi identificado pela vítima apenas por meio de uma fotografia apresentada na delegacia. O artigo 226 do Código de Processo Penal determina que, sempre que possível, a pessoa a ser reconhecida deve ser colocada ao lado de outras com características semelhantes, procedimento que não foi adotado. A Defensoria Pública argumentou que, devido a essas irregularidades, a condenação violava garantias processuais básicas e não havia prova suficiente para manter a sentença.

Para a defensora, “a decisão corrige uma condenação que poderia ter mantido o réu preso injustamente por quase uma década”.

No STJ, ficou reconhecido que o reconhecimento fotográfico, quando realizado fora das regras legais e sem confirmação por outras provas, não pode ser usado como base única para condenação. Com isso, o tribunal aplicou o artigo 386, VII, do Código de Processo Penal, que prevê a absolvição quando não há provas suficientes de autoria.

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