Cidades

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XJ6 privilegia facilidade de pilotagem

XJ6 privilegia facilidade de pilotagem

Redação

12/03/2010 - 00h54
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O segmento de motocicletas de 600 cc oferece diversas opções ao motociclista, já que é uma fatia de mercado bastante disputada em todo o mundo e também no Brasil. Há vários modelos como opção: Honda CB600F Hornet, Suzuki Bandit 650, Ducati Monster 696, Kawasaki Er-6n... e agora a nova naked Yamaha XJ6, que acaba de ser lançada por aqui. O sucesso dos 600 cm³ vem principalmente do seu preço mais acessível que as 1.000 cc, além de serem mais amigáveis e figurarem como a primeira moto grande na vida de um motociclista. Pensando justamente nesses pilotos “emergentes”, a XJ6 foi apresentada no Salão de Colônia, Alemanha, em 2008 com a proposta de ser uma 600 cc com motor quatro cilindros, fácil de pilotar e confortável. Acima de tudo, o modelo Yamaha foi projetado para ser mais acessível que outras motos do segmento. Seu preço público sugerido de R$ 27.500 (sem frete e seguro), a posiciona como a 600cc de quatro cilindros mais em conta à venda no País. Claro que para isso, a Yamaha teve de dotar a XJ6 de especificações mais modestas que a FZ6N, modelo também com motor tetracilíndrico de 600 cc que não será mais comercializado no Brasil (leia box). Apesar do design moderno e agressivo, caracterizado pelo farol assimétrico e pontiagudo, a XJ6 não traz a esportividade de sua antecessora. O novo motor de quatro cilindros em linha, duplo comando no cabeçote (DOHC), 16 válvulas, e arrefecimento líquido, é apenas externamente similar ao da Yamaha FZ6N. Tem a mesma capacidade e manteve o diâmetro e curso dos pistões (65.5 x 44.5 mm), mas ganhou novo cabeçote, virabrequim e dutos de admissão retrabalhados. O projeto privilegiou a força em baixas e médias rotações. Tanto que o torque máximo de 6,1 kgf.m já aparece nas 8.500 rpm, 1.500 rotações mais cedo do que na aposentada FZ6N. O resultado foi um motor mais manso que produz cerca de 20 cavalos a menos: 77,5 cv de potência máxima a 10.000 rpm. Os aficionados por números de desempenho podem torcer o nariz para a novidade. E com razão. Ao experimentar a XJ6 na pista, percebe-se que seu motor demora mais para crescer de giro e seu desempenho não pode ser comparado ao da FZ6. Mas também nota-se que o novo motor tem uma faixa de utilização mais ampla e o torque em giros mais baixos faz da XJ6 um modelo interessante para os mais inexperientes ou para aqueles que procuram uma naked de 600cc para o uso diário. Filosofia Concorde ou não, a filosofia da XJ6 é justamente essa: por que pagar mais por pinças de freio radiais, suspensão invertida, quadro em alumínio e um motor que gira 13.000 rpm se você roda muito na cidade e as estradas estão cheias de radares? Tanto que sua ciclística espartana não se mostrou ade- XJ6 privilegia facilidade de pilotagem YAMAHA Com design moderno, a “naked” tem motor de quatro cilindros de 600 cc e preço atrativo. Sua condução é confortável e o desempenho eficiente A FJ6N tem motor de quatro cilindros em linha, 77,5 cv de potência, quadro tubular compacto construído em aço e visual mais despojado. A sua característica é facilitar a vida do piloto em detrimento de um desempenho mais esportivo. A carenagem é pequena e os faróis em estilo agressivo. Custa a partir de R$ 27, 5 mil. No detalhe, o painel de fácil leitura que mistura mostrador digital com o contagiros analógico. Abaixo, além do característico conjunto óptico, o design é marcado pela ausência do escapamento na traseira minimalista. A saída fica quase “escondida” sob a moto quada para uma pilotagem mais radical na pista, porém devem funcionar muito bem nas ruas e rodovias. Seu quadro tubular em aço é um dos principais responsáveis pelo peso a seco de 205 kg - a aposentada FZ6N pesava 180 kg e usava liga de alumínio. Na dianteira, a XJ6 traz garfo telescópico convencional e, na traseira, uma balança monoamortecida (com ajuste na pré carga da mola). O conjunto de suspensões está de acordo com a proposta da moto. Ou seja, bastante equilibrado para pilotar de forma comportada, porém “mole” para suportar uma dose maior de esportividade. Assim como os freios – disco duplo, na frente, e simples, atrás – que proporcionam frenagens eficientes, mas sem aquela mordida e o “susto” de modelos mais esportivos. Por outro lado, a XJ6 oferece bastante conforto. O desenho do banco e o encaixe das pernas no tanque garantem uma posição de pilotagem bastante natural e o assento a apenas 78,5 cm do solo passa segurança para os iniciantes em manobras e também em passeios pela cidade. O guidão, além de plano e bastante ergonômico, oferece duas posições de ajuste. Também pensando na agilidade do novo modelo em uso urbano, a fábrica adotou um pneu traseiro mais estreito - 160/60 - para calçar a roda de liga aro 17. Com isso, a XJ6 fica mais ágil em mudanças de direção e bastante rápida para entrar nas curvas. Aos críticos de plantão, nem sempre um pneu largo na traseira é a melhor opção. Design imponente Mas se os engenheiros “economizaram” na ciclística, os designers não pouparam esforços na hora de traçar as linhas dessa nova naked. Apesar de sua proposta mais econômica, o visual da XJ6 é de muito bom gosto. Além do característico conjunto óptico, o design é marcado pela ausência do escapamento na traseira minimalista. A saída fica quase que “escondida” sob a moto, o que esteticamente cria uma solução diferenciada e contribui para centralizar as massas e fazer da XJ6 uma moto bastante equilibrada. Entre as duas opções de cores, a versão branca da XJ6 é certamente mais atraente – há ainda a cor preta como opção. Outro ponto forte é o elevado nível de acabamento, com as tampas do motor pintadas e belas rodas de liga leve. Em breve também deve começar a ser vendida a versão F, com uma carenagem integral. Disponível somente na cor preta, a XJ6F terá cavalete central como item de série e preço de sugerido de R$ 30.500. Em resumo, com preço mais acessível, a nova naked da Yamaha tem um bom custo x benefício quando se pensa que é uma 600cc de quatro cilindros. Com um design imponente, é uma boa opção para ser sua primeira moto grande. Os menos entendidos nem vão saber que a nova XJ6 tem quadro em aço e “somente” 77,5 cv. Mas se você já estiver acostumado com motos maiores, certamente vai querer 20 cavalos a mais, o quadro em alumínio... e a esportividade.

TEMPO

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Inmet divulgou previsão para a estação, que começa hoje (21)

21/12/2025 20h00

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão Paulo Pinto/Agência Brasil

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O verão do Hemisfério Sul começa neste domingo (21), e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê condições que podem causar chuvas acima da média em grande parte da regiões Norte e Sul do Brasil, além de poucas áreas do Nordeste e do Centro-Oeste.

No Norte, a maior parte dos estados deve ter mais precipitações e temperaturas mais elevadas. As exceções são o sudeste do Pará e o estado do Tocantins, que podem ter volumes de chuva abaixo da média histórica.

“A temperatura média do ar prevista indica valores acima da média climatológica no Amazonas, no centro-sul do Pará, no Acre e em Rondônia, com valores podendo chegar a 0,5 grau Celsius (°C) ou mais acima da média histórica do período (Tocantins). Nos estados mais ao norte da região, Amapá, Roraima e norte do Pará, são previstas temperaturas próximas à média histórica”, estima o Inmet.

Sul

Na Região Sul, a previsão indica condições favoráveis a chuvas acima da média histórica em todos os estados, com os maiores volumes previstos para as mesorregiões do sudeste e sudoeste do Rio Grande do Sul, com acumulados até 50 mm acima da média histórica do trimestre.

“Para a temperatura, as previsões indicam valores predominantemente acima da média durante os meses do verão, principalmente no oeste do Rio Grande do Sul, chegando até 1°C acima da climatologia”. 

Nordeste

Para a Região Nordeste, há indicação de chuva abaixo da média climatológica em praticamente toda a região, principalmente na Bahia, centro-sul do Piauí, e maior parte dos estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. Os volumes previstos são de até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Por outro lado, são previstos volumes de chuva próximos ou acima da média no centro-norte do Maranhão, norte do Piauí e noroeste do Ceará.

Centro-Oeste

Na Região Centro-Oeste, os volumes de chuva devem ficar acima da média histórica somente no setor oeste do Mato Grosso. Já no estado de Goiás, predominam volumes abaixo da média climatológica do período.

Para o restante da região, são previstos volumes próximos à média histórica. “As temperaturas previstas devem ter predomínio de valores acima da média climatológica nos próximos meses, com desvios de até 1°C acima da climatologia na faixa central da região”, diz o InMet.

Sudeste

Com predomínio de chuvas abaixo da média climatológica, a Região Sudeste deve registar volumes até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Deve chover menos nas mesorregiões de Minas Gerais (centro do estado, Zona da Mata, Vale do Rio Doce e Região Metropolitana de Belo Horizonte). A temperatura deve ter valores acima da média em até 1°C, segundo os especialistas do InMet.

Verão

A estação prossegue até o dia 20 de março de 2026. Além do aumento da temperatura, o período favorece mudanças rápidas nas condições do tempo, com a ocorrência de chuvas intensas, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas.

Caracterizado pela elevação da temperatura em todo país com a maior exposição do Hemisfério Sul ao Sol, o verão tem dias mais longos que as noites.

Segundo o InMet, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas.

Em média, os maiores volumes de precipitação devem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1100 milimetros. As duas são as regiões mais extensas do país e abrigam os biomas Amazônia e Pantanal, que vivenciam épocas de chuva no período.

TEMPO

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

21/12/2025 19h00

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O verão começou oficialmente às 12h03 (horário de Brasília) deste domingo, 21. A data marca o solstício de verão no Hemisfério Sul, fenômeno astronômico que faz deste o dia com o maior número de horas de luz ao longo de todo o ano.

As diferentes estações ocorrem devido à inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao seu plano de órbita e ao movimento de translação do planeta em torno do Sol. O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

No mesmo momento, ocorre o solstício de inverno no Hemisfério Norte, quando se registra a noite mais longa do ano. Em junho, a situação se inverte: o Hemisfério Sul entra no inverno, enquanto o norte passa a viver o verão.

Além dos solstícios, há os equinócios, que acontecem na primavera e no outono. Eles marcam o instante em que os dois hemisférios recebem a mesma quantidade de luz solar, fazendo com que dia e noite tenham duração semelhante.

O que acontece no verão?

Segundo Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional (ON), instituição vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o verão é a estação mais quente do ano justamente por causa da inclinação de cerca de 23 graus do eixo da Terra em relação ao seu plano de órbita. Esse ângulo faz com que os raios solares atinjam mais diretamente um hemisfério de cada vez.

Quando é verão no Hemisfério Sul, os raios solares incidem de forma mais intensa sobre essa região do planeta, o que resulta em dias mais longos e temperaturas mais elevadas.

Os efeitos das estações do ano são maiores nos locais distantes do equador terrestre. "Nas regiões próximas ao equador, a duração dos dias varia pouco ao longo do ano. Essa diferença aumenta progressivamente em direção aos polos, onde os contrastes são máximos", explica Nascimento.

Previsão do tempo para os próximos dias

Com a chegada do verão neste domingo, São Paulo deve ter dias quentes nas próximas semanas e pode bater o recorde de temperatura do ano na véspera do Natal. De acordo com o Climatempo, os próximos dias também devem ser com menos chuvas e tempo seco na capital paulista.

O que esperar do verão de 2025/2026 no Brasil

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia indicam que a maior temperatura registrada em São Paulo em 2025 foi de 35,1°C, em 6 de outubro. A expectativa para o dia 24 de dezembro é de que a temperatura se aproxime de 35°C, o que pode igualar ou até superar o recorde do ano.

O calor deve ser uma constante em grande parte do Brasil. Nesta semana, o Rio de Janeiro pode registrar até 38°C e Belo Horizonte e Vitória devem alcançar máximas entre 32°C e 34°C, com pouca chuva. O tempo quente também deve chegar à região Sul e ao interior do Nordeste, com máximas próximas dos 35°C. No Norte, as máximas se aproximam de 32°C.

O verão se estende até às 11h45 do dia 21 de março de 2026 e será marcado pela Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), sistema de alta pressão atmosférica que atua sobre o oceano Atlântico Sul e inibe a formação de nuvens. O fenômeno climático deve atuar como um bloqueio atmosférico, afastando algumas frentes frias que passam pelo Brasil.

A Climatempo prevê que a chuva do verão 2025 e 2026 fique um pouco abaixo da média para estação em quase todo o País. A maior deficiência deve ser na costa norte do Brasil, entre o litoral do Pará e do Ceará, e em áreas do interior do Maranhão e do Piauí.

Já o fenômeno La Niña não deve ser o principal fator climático neste verão, devido à sua fraca intensidade e curta duração. A atuação do fenômeno está prevista para se estender até meados de janeiro de 2026 e sua influência sobre as condições climáticas desta estação tende a ser limitada.

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