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Agência de Investimento da Capital do Pantanal: um squad dedicado a "vender" Campo Grande

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Caro leitor, neste período eleitoral chamei a atenção dos candidatos para a importante elaboração de um plano econômico inovador e que trace metas pontuais que torne Campo Grande uma referência nacional. Assim, escrevo esta coluna com mais uma agenda importante na área econômica para nossa capital.

Campo Grande, capital do estado de Mato Grosso do Sul, é um polo estratégico para o desenvolvimento econômico na região centro-oeste do Brasil. Sua localização privilegiada e conexão com importantes mercados nacionais e internacionais fazem da cidade um terreno fértil para novos investimentos. Visando potencializar esse cenário, propomos a criação da Agência de Investimento de Campo Grande (AICG), uma entidade inovadora que utilizará tecnologias de ponta para atrair e apoiar investidores, oferecendo dados e análises que facilitem a tomada de decisões estratégicas.

Objetivos da Agência

A AICG terá como missão principal fornecer aos investidores ferramentas e informações essenciais para identificar e explorar oportunidades de negócios em Campo Grande. Para alcançar esse objetivo, a agência buscará:

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Análise Econômica: teremos um novo voo de galinha na economia brasileira?

10/09/2024 00h05

MIchel Constantino

MIchel Constantino Divulgação

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O termo "voo de galinha" na economia refere-se a um fenômeno em que um crescimento econômico rápido e temporário é seguido por uma desaceleração igualmente rápida, resultando em um ciclo de altos e baixos. Esse conceito é muitas vezes usado para descrever situações em que uma economia ou setor experimenta um crescimento robusto, mas não consegue sustentá-lo e logo enfrenta uma crise ou queda.

O crescimento atual da economia brasileira está sendo suportada por duas dinâmicas: 1) efeitos de reformas realizadas no passado recente como a trabalhista, da previdência e micro reformas que criaram marcos de desenvolvimento importantes como do saneamento, país digital, liberdade econômica e outras.

A segunda dinâmica está ligada ao impulsionamento da economia por transferência de recursos públicos, desde a PEC da transição o governo federal vem transferindo recursos via Bolsa família, BPC, Precatórios, Concursos públicos, Aumento de salário real e aumento de benefícios fiscais. 

A primeira dinâmica só se sustenta com novas reformas, gestão eficiente dos gastos públicos e das regras fiscais, e a segunda dinâmica é temporária.

Algumas das principais razões pelas quais o “voo de galinha” podem ocorrer:

  1. Injeções Temporárias de Dinheiro: Quando um governo ou banco central implementa políticas de estímulo, como reduções de impostos ou aumento dos gastos públicos, pode inicialmente promover um crescimento econômico. No entanto, se essas medidas não forem sustentáveis a longo prazo, o crescimento pode rapidamente se inverter quando o estímulo é removido ou quando a economia enfrenta limitações fiscais.
  2. Empréstimos Excessivos: Políticas que incentivam o endividamento excessivo, seja por parte de consumidores ou empresas, podem criar um crescimento temporário. No entanto, quando a capacidade de pagamento se esgota ou a confiança diminui, pode ocorrer uma crise de crédito que leva a uma desaceleração econômica abrupta.
  3. Expectativas Exageradas: O crescimento econômico rápido pode ser alimentado por expectativas excessivamente otimistas, tanto por investidores quanto por consumidores. Se essas expectativas não se concretizarem, o mercado pode sofrer uma correção abrupta, levando a uma desaceleração.
  4. Bolhas Especulativas: O crescimento rápido pode criar bolhas em setores específicos, como imóveis ou tecnologia. Quando essas bolhas estouram, o impacto negativo se espalha pela economia, resultando em uma desaceleração.
  5. Choques Externos: A economia pode ser impactada por eventos inesperados, como crises financeiras globais, pandemias ou flutuações abruptas nos preços das commodities. Esses choques podem interromper um crescimento econômico que parecia sólido e levar a uma desaceleração rápida.
  6. Mudanças no Ambiente Econômico Global: Alterações nas condições econômicas globais, como mudanças nas políticas comerciais ou nas taxas de câmbio, podem afetar a economia local de forma negativa, especialmente se a economia estiver muito dependente de exportações ou importações.
  7. Infraestrutura Deficiente: O crescimento rápido pode sobrecarregar a infraestrutura existente, como transporte e serviços públicos. A incapacidade de expandir ou melhorar a infraestrutura para atender à demanda crescente pode limitar o crescimento e levar a uma desaceleração.
  8. Desigualdade e Desajustes no Mercado de Trabalho: O crescimento pode ser desigual e não beneficiar todos os segmentos da sociedade igualmente. Se a prosperidade não é amplamente distribuída, isso pode levar a desajustes no mercado de trabalho e a um crescimento insustentável.

As estimativas de mercado servem de instrumento complementar para analisar a dinâmica econômica, e como mostra o resumo do Relatório Focus, a primeira derivada está apresentando sempre um decréscimo para 2025.

MIchel Constantino

O "voo de galinha" é um fenômeno complexo que pode resultar de uma combinação de fatores econômicos, políticos e sociais. O Brasil já passou por isso, aqui uma reflexão sobre o passado e o presente, é hora de revertermos essa curva.

Direito Previdenciário

Juliane Penteado: Como funciona a licença para tratamento de saúde do servidor público

06/09/2024 00h05

Juliane Penteado

Juliane Penteado

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Olá!

Voltamos com um artigo para o servidor. Aproveite para ler até o final e compartilhar com os amigos!

Bom, o servidor pode se afastar por questões de saúde por até 24 meses e, se o problema continuar, ele poderá converter o benefício para aposentadoria por incapacidade permanente. Só muda quem paga por cada momento de afastamento, se é o ente ou o RPPS. Esse tempo de tratamento de saúde deve ser considerado sempre como tempo de contribuição.

Como funciona a licença para tratamento de saúde do servidor público municipal, estadual e federal?

No caso do servidor público municipal e estadual, é geralmente concedido auxílio-doença de acordo com a lei municipal, verificando se o município ou estado possuem lei própria para o tema. Caso não tenha, vale usar a regra geral do INSS. 

O servidor público federal terá esse benefício concedido através de perícia médica, e ele terá o prazo de no máximo 24 meses, para daí então fazer uma nova perícia. É essa avaliação que definirá as condições de retorno ao trabalho, se ele precisará se readaptar ou ter o afastamento convertido em aposentadoria por incapacidade permanente.

Solicitando a licença para tratamento de saúde

Para que a licença seja concedida, será necessário que o servidor faça um requerimento junto ao ente ao qual é vinculado, ou ao setor de RH do órgão. Ele deve ter em mãos, além do formulário preenchido,o Atestado Médico Original ou Autenticado, com o CID ou diagnóstico e o tempo provável de afastamento.  Cada ente definirá em que órgão será feita essa solicitação, e também vai estabelecer os prazos para que seja realizada uma nova perícia.

Concedida a licença, esse servidor pode ficar afastado por até 24 meses, para daí passar por uma nova perícia médica e, assim saber se voltará à função, se deverá ser readaptado numa nova atividade, ou se o benefício será convertido em aposentadoria por incapacidade permanente, sem perda de salário.

Caso haja algum tipo de dificuldade na concessão da licença, ou ainda, após os 24 meses, numa nova perícia, busque o auxílio de um advogado especialista. Em nosso escritório temos profissionais preparados para esse tipo de caso.

Espero ter ajudado.

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