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Direito Previdenciário

Juliane Penteado: Precisa qualidade do segurado para receber pensão por morte?

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Olá, tudo bem? Estamos no mês de novembro, mês em que celebramos os que se foram. Por isso, achamos importante falarmos desse assunto, uma vez que tendo isso organizado, ao chegar o momento de ter que passar pelo luto, não haja mais uma preocupação.

É importante entendermos que quando não há a qualidade de segurado, solicitar um benefício no INSS pode ser um grande problema e uma dor de cabeça. Então fique atento aos motivos que vamos elencar aqui, e que podem motivar a perda da qualidade do segurado para pensão por morte, como comprovar e o que fazer se o INSS negar a Pensão.

O que é qualidade de segurado?

Qualidade de segurado é quando o trabalhador continua na condição de segurado do INSS, pois está mantendo suas contribuições em dia. 

Direito Previdenciário

Juliane Penteado: Trabalho em cozinha, tenho direito à insalubridade?

01/11/2024 00h05

Juliane Penteado

Juliane Penteado

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Olá, tudo bem?

Hoje vamos falar mais uma vez sobre aposentadoria especial, direito à insalubridade, só que desta vez para os profissionais que trabalham em cozinha.

Sim, trabalhadores que recebem adicional de insalubridade e comprovam a exposição a agentes nocivos à saúde têm direito à aposentadoria especial. No caso de quem trabalha na cozinha é necessário comprovar através do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) ou do Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT), fornecidos pela empresa onde trabalha, ou trabalhou.

Agora, é importante ressaltar que somente o adicional de insalubridade, não garante o direito à aposentadoria especial.

Bom, são vários os agentes nocivos à saúde em ambientes de cozinha, como o calor, produtos químicos, vapor, gás, risco de corte e queimadura e até mesmo ruído.  

Então, como comprovar esse tempo especial para quem trabalha na cozinha? 

Os documentos necessários para essa comprovação são o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) e o Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT). Outros documentos que ajudem a comprovar essa 

Como calcular o IBUTG  para ambientes internos e externos?

O IBUTG (Índice de Bulbo Úmido e Temperatura de Globo) é uma métrica usada para avaliar a exposição ao calor em ambientes de trabalho. No caso do calor, ele é considerado nocivos quanto está nesses limites:

Calor de Fonte Artificial:

  • Ambientes Internos: Limite de tolerância de 28°C IBUTG.
  • Ambientes Externos com Carga Solar: Limite de tolerância de 25°C IBUTG

Calor de Fonte Natural:

  • Exposição ao Sol: Trabalhadores expostos ao sol, como agricultores e trabalhadores da construção civil, têm um limite de tolerância de 25°C IBUTG.

Quem trabalha em cozinha, está frequentemente exposto a fontes de calor como fogões e fornos, por isso, ela pode se enquadrar como atividade especial. Também as possibilidades de queimaduras, além do tem manuseio de produtos de limpeza e substâncias químicas para manter limpos os utensílios e equipamentos de cozinha. Eles podem ser nocivos, causando por exemplo, intoxicações.

Para pedir aposentadoria especial como quem trabalha em cozinha, seja qual função desempenha, desde que comprovada exposição é necessário acessar o portal oficial do INSS, o Meu INSS.

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Leandro Provenzano: Pensão Alimentícia em 2025

Tudo que você precisa saber

31/10/2024 00h05

Leandro Provenzano

Leandro Provenzano

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A pensão alimentícia é um direito essencial para aqueles que dependem financeiramente de outra pessoa e continua sendo tema de interesse em 2025. O governo, por meio do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) sugeriu um salário-mínimo para o ano de 2025 em R$ 1.509,00, ou seja, R$ 97,00 a mais do que em 2024, o que representa um aumento de 6,87%. Com isso, a maioria das pensões alimentícias sofrerão reajustes.

O que é Pensão Alimentícia?

Pensão alimentícia é um valor pago periodicamente para cobrir as necessidades básicas de quem depende economicamente de outra pessoa. Filhos menores, cônjuges dependentes e até pais em situação de necessidade são exemplos de quem pode requerer. Ela cobre desde alimentação até saúde, educação e lazer, garantindo condições de vida dignas.

Quem Pode Pedir Pensão?

A pensão alimentícia atende diversas situações de dependência. Filhos menores de idade são os principais beneficiários, mas ex-cônjuges e pais em situação de necessidade comprovada também têm direito. A solicitação depende de provas da necessidade econômica e deve ser formalizada judicialmente.

É Possível Pedir Ajustes no Valor?

Sim, tanto o pagador quanto o beneficiário podem solicitar uma revisão do valor da pensão. As situações mais comuns para pedido de reajuste são mudanças na capacidade financeira do pagador, como perda de emprego, ou aumento das necessidades do beneficiário, como despesas de saúde ou educação. Os ajustes são decididos pelo juiz após a apresentação de provas que justifiquem a mudança.

Como Declarar a Pensão no Imposto de Renda?

No Imposto de Renda, a pensão deve ser declarada tanto por quem paga quanto por quem recebe. Quem paga pode deduzir o valor integral da pensão desde que determinado por decisão judicial ou acordo formalizado em cartório. Para o recebedor, a pensão também deve ser declarada, embora seja isenta de pagamento do imposto, conforme já esclareceu a Receita Federal.

Até Quando é Devido o Pagamento?

Geralmente, a pensão alimentícia para filhos é devida até os 18 anos, mas o pagamento pode se estender até os 24 anos caso o beneficiário esteja cursando ensino superior ou técnico e não consiga se sustentar. Em situações de independência financeira, como quando o filho começa a trabalhar e possui renda própria, o responsável pode solicitar judicialmente a suspensão do pagamento.

Consequências do Não Pagamento

O não pagamento da pensão alimentícia pode trazer sérias consequências legais. O devedor pode ser preso por até três meses, ter bens e contas bloqueados e até ser inscrito em cadastros de inadimplência, como SPC e Serasa. Essas medidas buscam garantir o cumprimento do direito à pensão, essencial para o sustento dos dependentes.

Casamento do Ex-Cônjuge e Cessação da Pensão

O casamento ou uma nova união estável do ex-cônjuge que recebe a pensão pode ser motivo para cessar o pagamento, mas essa regra se aplica apenas à pensão entre ex-parceiros e não afeta o direito dos filhos. O pagador pode solicitar a suspensão judicialmente, desde que comprove a união estável ou casamento.

Entender as regras da pensão alimentícia é essencial para que tanto o pagador quanto o recebedor estejam em conformidade com a lei e evitem problemas. Em caso de dúvidas específicas, é aconselhável procurar um advogado especializado em Direito de Família, que poderá esclarecer direitos e obrigações, além de orientar sobre revisões e alterações na pensão.
 

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