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Leandro Provenzano: Seguro de Vida

Esposa mata o marido e beneficiários não recebem indenização

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Recentemente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgou um caso impactante envolvendo seguro de vida, em que a morte do segurado foi causada pela própria contratante do seguro, sua esposa. 

O Caso

O processo julgado pelo STJ envolveu a morte de um homem cujo seguro de vida havia sido contratado pela esposa. Contudo, após a contratação, a esposa foi condenada como responsável pela morte do marido. A questão submetida ao tribunal era: os demais beneficiários, que não tiveram qualquer participação no crime, terão direito à indenização?

A decisão foi clara: não. De acordo com o entendimento do STJ, a prática de um ato ilícito que resultou na morte do segurado impede a indenização para todos os beneficiários. A justificativa é evitar que um crime, como o homicídio, traga algum tipo de vantagem financeira para quem o cometeu ou mesmo para terceiros, já que o crime está diretamente relacionado ao contrato de seguro.

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Campo Grande, a capital da Rota Bioceânica

03/12/2024 00h05

MIchel Constantino

MIchel Constantino Divulgação

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Na semana que passou, Campo Grande sediou um dos eventos mais importantes sobre desenvolvimento, tecnologia, agronegócio e network.

Com organização do ParkTec CG a partir da SIDAGRO e da SUGEPE foi realizada Semana da Inovacao, Tecnologia e Agronegócio, que trouxe discussões e apresentações fundamentais para desenvolver estratégias e políticas públicas para Campo Grande e Mato Grosso do Sul.

MIchel Constantino

Enquanto o Brasil vive um dilema com as decisões incertas do Governo Federal, Mato Grosso do Sul abre fóruns importantes para manter seu crescimento em patamares próximo a 4.5% e Campo Grande se destaca como a Capital dos Investimentos, principalmente investimentos vindos das expectativas da Rota Bioceânica.

Chamo Campo Grande de Capital da Rota Bioceânica, pois, quando analisamos os dados sobre i) mercado de trabalho; ii) tecnologia; iii) maturidade do ecossistema de inovação; iv) infraestrutura e v) agilidade para atender novas demandas, a cidade morena é a Capital mais organizada e mais preparada.

Com a nova gestão municipal ajustando sua equipe e seus planos para os próximos 4 anos, a eficiência e alocação dos recursos devem ser priorizados para garantir os melhores serviços para a sociedade.

Novosfóruns, missões e visitas devem ser utilizados para aumentar o aprendizado e a comparação entre capitais com sucesso na gestão econômica e na inovação dos processos.

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Leandro Provenzano: Embargos à carne brasileira

O que está por trás das críticas francesas ao nosso agronegócio?

28/11/2024 00h05

Leandro Provenzano

Leandro Provenzano

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Como este é um tema bastante polêmico, envolvendo questões afetas à política, irei citar as fontes das notícias para que o leitor possa ter acesso às mesmas e tirar suas próprias conclusões.

A recente decisão do Carrefour de suspender a comercialização de carnes provenientes do Mercosul em suas lojas na França gerou uma série de reações no Brasil. Frigoríficos brasileiros, como JBS, Marfrig e Masterboi, responderam interrompendo o fornecimento de carne para as lojas do grupo no país. (fonte: O Globo)

Essa medida do Carrefour é vista como uma resposta às pressões dos agricultores franceses que têm a concorrência desleal e os riscos sanitários associados ao acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul. A França, em particular, tem sido vocal em suas críticas ao agronegócio brasileiro, citando preocupações com o desmatamento e a sustentabilidade ambiental. (HuffPost Espanha)

A queda de braço não durou muito, e o CEO do Carrefour internacional fez uma carta de retratação aos produtores rurais brasileiros, dizendo inclusive que: “Sabemos que a agricultura brasileira fornece carne de alta qualidade, respeito as normas e sabor.” (Fonte: Poder 360)

Capacidade de expansão sustentável do Brasil

O Brasil é reconhecido mundialmente como um dos maiores exportadores de carne e outros produtos agropecuários, graças à sua vasta disponibilidade de terras agricultáveis, clima favorável e tecnologia de ponta. O país vem investindo em práticas agrícolas sustentáveis, como sistemas de integração laboral-pecuária-floresta (ILPF), que ajudam a reduzir o impacto ambiental.

A produção brasileira segue rigorosos padrões internacionais de qualidade e segurança alimentar, consolidando sua posição como parceiro confiável para o fornecimento de proteína em escala global.

O Brasil possui ainda potencial significativo para expandir sua produção agrícola sem a necessidade de desmatamento adicional. Estudos indicam que é possível aumentar a área de cultivo de soja em até 36,6 milhões de hectares utilizando áreas degradadas de pastagens, especialmente no Centro-Oeste. (Portal do Agronegócio)

Além disso, o país tem investido em programas como o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas, que visa recuperar até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade, permitindo a expansão do agronegócio de forma sustentável. (Forbes Brasil)

Em termos de energia, o Brasil se destaca por sua matriz energética limpa e diversificada, com grande potencial para a ampliação de fontes renováveis, como a energia solar e eólica. Essa vantagem coloca o país em uma posição favorável para atender à crescente demanda global por alimentos de maneira sustentável, alinhando-se às exigências ambientais internacionais.

Em resumo, embora existam críticas e embargos por parte de países europeus, o Brasil possui condições e iniciativas que permitem a expansão do agronegócio sem comprometer o meio ambiente, reforçando seu papel como um dos principais fornecedores de alimentos no cenário global.

As limitações da agropecuária europeia

Em contraste, muitos países da Europa enfrentam barreiras naturais e regulatórias que dificultam a expansão agropecuária. A escassez de terras cultiváveis, combinada com regras ambientais cada vez mais restritivas, limita a produção de alimentos.

Outro ponto crucial é o elevado custo de produção na Europa, que encarece os produtos locais. Essa dinâmica torna o mercado europeu mais dependente de custos competitivos, como a carne brasileira, para atender à demanda por proteínas.

O protecionismo francês e seus riscos

A decisão do Carrefour de vetar a carne sul-americana pode parecer, à primeira vista, uma medida alinhada às demandas dos consumidores por práticas mais sustentáveis. No entanto, ao priorizar barreiras comerciais em vez de buscar parcerias estratégicas, a França pode enfrentar sérios desafios como:

  1. Aumento no Preço da Proteína: Ao restringir o acesso a produtos mais competitivos, como a carne brasileira, os consumidores franceses podem sofrer com a alta nos preços.
  2. Oferta Insuficiente: A capacidade de produção local não é suficiente para atender a toda a demanda interna, o que pode resultar em desabastecimento.
  3. Prejuízo Econômico: O protecionismo reduz a competitividade da indústria francesa no mercado global, impactando níveis de sua economia.

O agronegócio brasileiro como solução global

Enquanto países como a França adotam medidas protecionistas, o agronegócio brasileiro continua sendo uma solução para a segurança alimentar global. Com sua capacidade de expansão sustentável, o Brasil demonstra que é possível equilibrar a produção em larga escala com práticas responsáveis, atendendo às demandas de um mercado em constante crescimento.

Ao levantar barreiras contra o Brasil, a França não apenas compromete sua segurança alimentar, mas também ignora o papel estratégico de um parceiro global. No futuro, o preço do protecionismo poderá ser pago com o aumento do custo de vida dos próprios franceses.

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