Colunistas

CLÁUDIO HUMBERTO

"Apoio do Nordeste a Lula em 2026 não está garantido"

Governador Fátima Bezerra (PT-RN), até ela, confirmando o declínio de Lula na região

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Rejeição ao governo Lula deve sobrar para Haddad 

Ainda de ressaca pela pesquisa Quaest com rejeição recorde do governo Lula (49%), assessores palacianos dissecam os números para entender a popularidade ladeira abaixo. A eleição está logo ali, por isso ligaram o botão de pânico: a derrota de Lula arrastaria o PT e seus puxadinhos. Incumbida de limpar a barra de Lula, a turma do ministro da Secom, Sidônio Palmeira, muito ligado a Rui Costa (Casa Civil), rival de Fernando Haddad, já trabalha para empurrar a impopularidade para o ministro da Fazenda: estariam na sua área as razões do declínio de Lula. 

Péssima fase

Não foi surpresa a rejeição em alta, aferida em pesquisas internas, que Lula mantém secretas. Esperam piora com a alta no preço da gasolina.

Só notícia ruim

A grita contra a espionagem do Pix é o que mais desgastou Lula. Mas há outras questões ligadas a Haddad, como inflação e alta de impostos.

Pai de filho feio

Já como nova diretriz de comunicação, a pesquisa não é para ser comentada pelos ministros. A ordem é deixar cair no esquecimento.

Herança maldita

A Secom até faz mea culpa pela rejeição, mas coloca na conta do Paulo Pimenta, demitido por Lula por causa do baixo rendimento na pasta.

Lula é especialista, deportou boxeadores cubanos 

Lula (PT) ainda finge “revolta” com brasileiros algemados e acorrentados que foram deportados dos Estados Unidos, mas ele próprio fez muito pior com dois boxeadores cubanos que abandonaram a delegação do seu pais, durante os Jogos Pan Americanos do Rio de Janeiro, em 2007, para implorar asilo político. Lula ignorou o drama dos atletas e fez o Brasil passar vergonha, decretando a deportação à força dos rapazes, entregues à polícia política da ditadura que tortura e mata dissidentes.

Chá de sumiço

Os boxeadores que tentavam fugir dos horrores da ditadura bajulada por Lula eram Guillermo Rigoundeaux, 26, e Erislandy Lara, 24.

Tentando escapar

O governo Lula promoveu uma verdadeira caçada aos boxeadores, afinal encontrados em Araruama (RJ), na região dos Lagos.

Alegação cara-de-pau

Justificou-se a deportação, que chocou pela crueldade e covardia, pelo fato de os atletas estarem “sem documentos”, retidos pela ditadura.

Passaporte à mão

Liberado pelos médicos para as viagens que tanto adora, Lula não vai perder tempo e já em março deve decolar para fora do Brasil. O passeio do petista deve incluir Japão e Vietnã.

Só piora

Rendeu protesto da Transparência Internacional a desculpa esfarrapada do governo Lula para esconder agenda de Janja: não ocupa cargo público. A ONG destaca que Janja está sim exercendo função pública e conclui: “informalidade agrava a situação”, diz o diretor Bruno Brandão.

Na pressão

Na mesa de Hugo Motta (Rep-PB), com o pé na presidência da Câmara, as bancadas de Minas Gerais e do Rio de Janeiro pressionam por apoio para derrubar veto de Lula sobre a negociação das dívidas dos Estados.

Quebradeira histórica

Levantamento da Serasa Experian mostra que 2024 foi o ano com maior número de pedidos de recuperação judicial: 2.273. Desbancou o recorde anterior, 2016 (último ano do governo Dilma), que teve 1.863 pedidos.

Alta vigorosa

Índice da Equus Capital, gestora de fundos de investimentos alternativos, aponta para 94% de chance de a taxa Selic subir 1 ponto percentual na próxima reunião do Copom.

Obediência cega

Presidida pelo baiano Antonio Alban, que presta obediência ao Planalto, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) sustenta que eventual novo aumento da taxa Selic é culpa da “cultura da alta de juros reais”. A falta de compromisso fiscal do governo, para a CNI, deve ser irrelevante. 

Só lá

O ‘X’ de Elon Musk fez parceria com a Visa para oferecer serviços como transferências bancárias e pagamentos instantâneos entre usuários, como nos apps Whatsapp, Venmo e Zelle e o pix brasileiro.

E no Brasil?

Enquanto a chinesa DeepSeek se tornou personagem principal no mundo da inteligência artificial, a OpenAI lançou o ChatGPT Gov, serviço de IA voltado exclusivamente para funcionários do governo americano.

Pensando bem...

...em alta no governo Lula somente inflação, juros, combustíveis... e reprovação dos brasileiros.

PODER SEM PUDOR

Xingando quem saía

Na Praça dos Três Poderes lotada, povão em transe, Fernando Henrique e Lula se enrolavam com a faixa presidencial, na posse do petista. Um militante do PT, babando ressentimentos, passou a xingar FHC com um potente vozeirão. Gritou todos os palavrões que aprendeu na vida, acompanhado em coro pela platéia, até esgotar o repertório. Coçou a cabeça e arrematou, para o delírio da galera: “...seu ...seu... seu sociólogo!”

ARTIGOS

Lutem por nós!

14/02/2025 10h45

Simone Tebet, Ministra do Planejamento e Orçamento

Simone Tebet, Ministra do Planejamento e Orçamento Foto: Divulgação

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A Vanessa Ricarte, minha conterrânea de Três Lagoas, era jornalista, tinha 42 anos. Agora, todos os verbos sobre a sua vida, aqueles que ela e nós conjugávamos no presente, serão passado, porque ela foi morta por alguém que se julgava dono da sua existência. Ela fugiu do cárcere privado, pediu medida protetiva e, mesmo conseguindo, foi assassinada pelo noivo que não aceitava o rompimento. Que julgava ser o seu dono. E que achava ter o direito de matá-la.

Nos meus tempos de vice-governadora e senadora, construímos com o governo federal  a Casa da Mulher Brasileira em Campo Grande e muitas no Brasil, que hoje acolhem, orientam e garantem acolhimento humanizado às vítimas de violência; votamos a criação do crime de feminicídio, aumento de pena para estupro e tantas outras leis relacionadas à violência contra a mulher. Mesmo assim, continua o martírio de tantas mortes, tantos estupros, tanta violência, tanta covardia.

Lembrei-me de uma crônica; “A gente se acostuma a abrir o jornal e ler sobre a guerra. Aceita mortos, e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler, todo dia, da guerra, dos números, da longa duração.”

Não! Nunca aceitamos! Jamais aceitaremos! Continuamos e continuaremos a nos indignar e a lutar contra esta barbárie da violência contra as mulheres. Mas esta luta poderá ser inglória, se lutarmos sozinhas. Precisamos de um movimento também liderado pelos homens. São milhões de homens, de  brasileiros,  que não aceitam e se indignam. 

Falta gritar! Falta lutar por nós! Gritem e lutem conosco, por nossas vidas, pelo nosso direito de continuarmos a viver. Viver sem violência. Viver com dignidade.

ARTIGOS

Alterações da ANS para proteger beneficiário geram dúvidas

14/02/2025 07h30

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Tendo em vista as frequentes alterações nos serviços de saúde pelas operadoras de forma repentina, pegando os beneficiários desprevenidos, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou, no fim de dezembro de 2024, a Resolução Normativa (RN) nº 585. Trata-se de uma resolução para regular o assunto de forma sistemática, visando evitar maiores prejuízos aos beneficiários. Embora as operadoras de planos de saúde possam alterar a rede de hospitais e serviços de saúde que oferecem, infelizmente, elas têm feito isso de forma desmedida, desobedecendo ao comando do art. 17 da Lei de Planos de Saúde e desrespeitando seus clientes.

Como forma de regulamentar o artigo 17 da Lei de Planos de Saúde, a RN nº 585 estabelece os critérios para substituição dos serviços de saúde em relação a hospitais, trata da redução da rede hospitalar do plano, da suspensão temporária do atendimento de hospital conveniado, do direito à portabilidade e das formas como essas situações devem ser comunicadas ao usuário dos serviços.

Para quem está de fora e aplica olhar superficial, pode-se imaginar que a iniciativa por parte da ANS demonstra uma sensibilização com o beneficiário de plano de saúde. Isso é possível, diante das notícias de descredenciamentos de redes de hospitais pegando o consumidor desprevenido, como foi o caso recente em São Paulo, quando grande operadora descredenciou vários serviços de saúde na região da zona norte, e outro no Rio de Janeiro, em agosto de 2024.

Entretanto, quando se analisa o conteúdo, fica claro que a norma é contraditória quando exige do hospital substituído certificado de qualidade de saúde de mesmo nível do substituto, mas permite à operadora contratar hospital substituto com certificado de acreditação de nível inferior ao do substituído.

E pior: caso não seja possível à operadora contratar hospital substituto com atributo de qualificação inferior, poderá substituir por outro sem certificado de qualificação.

Para quem não é leigo, fica cristalino o quanto isso é prejudicial para o beneficiário de plano de saúde. Od termos redigidos contrariam o princípio da norma, principalmente quando ele paga mais caro para contar com hospital já amplamente reconhecido pelo nível de qualidade dos atendimentos que presta e que lhe transmite mais segurança. Certamente, a operadora não reduzirá os preços das mensalidades por isso.

Para contornar essa situação que não deveria existir, o beneficiário que se sentir prejudicado com a alteração na rede de hospitais pela operadora poderá fazer uso da chamada portabilidade de carências, sem ter que atender ao tempo de permanência no plano de saúde atual ou faixa de preço semelhante.

Outra questão importante que a regra deixou de esclarecer é a que a operadora deve bancar as despesas de transporte com o tratamento do beneficiário, caso ela indique atendimento em hospital situado em município longe daquele que o beneficiário tinha antes.

O que a sociedade – aqui entendida como o conjunto de 55 milhões de cidadãos que aderiram à saúde suplementar – espera é que a ANS cumpra o seu papel de fiscalizar tais situações, fazendo valer a presente norma para tornar a relação entre o beneficiário e a operadora mais transparente e equilibrada. Nesse sentido, pode o consumidor de planos de saúde ainda reclamar na ANS sobre o descumprimento destas regras. Caso não se resolva, a saída mesmo será por meio do Judiciário.

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