Colunistas

CLÁUDIO HUMBERTO

"O amor custa caro aos brasileiros"

Senadora Damares Alves (Rep-DF) após o anúncio de R$7,2 bilhões nas estatais de Lula

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Edinho Silva ameaça lugar de Pimenta na Secom

Cresce em Brasília o número de caciques políticos que apostam em uma reforma ministerial no próximo ano, margeando a eleição dos novos presidentes da Câmara e do Senado, até para que Lula possa acomodar eventuais aliados insatisfeitos. Facções do PT já se articulam para garantir os melhores postos. O nome de Edinho Silva, prefeito de Araraquara, voltou a assombrar Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação de Lula, alvo de constantes reclamações do chefe.

Apanhou em casa

Edinho não conseguiu eleger Eliana Honain (PT) como sucessora. Quem levou a prefeitura foi o candidato do clã Bolsonaro, Dr Lapena (PL).

Dois por um

Lula quer resolver dois problemas: se livrar de vez de Pimenta e acomodar o aliado Edinho, com elogiada atuação na Secom de Dilma.

Secom é fraca

A reclamação que Lula mais faz da propaganda é que o governo dele não é tão ruim quanto as pessoas avaliam. Daí a culpa cai para Pimenta.

Guarda-chuva

Se não levar a Secom, Edinho Silva não deve ficar na chuva. É o favorito de Lula para suceder Gleisi Hoffmann na presidência do PT.

MDB pode virar espécie em extinção no Senado

Partido que controlou o Senado Federal nas últimas décadas, o MDB corre o risco de ficar com apenas um senador na sua bancada na Casa Alta do Congresso Nacional, a partir de 2027. Nove dos dez senadores do partido estão na reta final do mandato e precisam enfrentar as urnas em 2026 para voltar ao cargo. O único senador do MDB que tem presença garantida na Casa, até 2031, é Fernando Farias (AL), suplente de Renan Filho, atualmente no cargo de ministro dos Transportes.

Outro na berlinda

Maior bancada do Senado, o PSD de Gilberto Kassab irá renovar 12 dos 15 mandatos dos seus senadores, em 2026. Não será fácil

Novo perigo

Único do Novo, Eduardo Girão (CE) conclui o mandato em 2026. No PT, 6 dos 9. PSDB (1), PSB (4) e Podemos (6) podem sumir do Senado.

Oposição garantida

No PL de Jair Bolsonaro, o cenário é contrário. A maior parte (8) dos 14 senadores tem mandato garantido até 2031.

PT, nem a pau

O azedíssimo clima no PDT em Fortaleza piorou. Ciro Gomes, cacique do partido, negou-se a apoiar Evandro Leitão (PT) para prefeito. E dos oito vereadores pedetistas, 6 declararam apoio a André Fernandes (PL).

Prioridades

Eduardo Ribeiro, presidente do Novo, observa que não há consequência para travesti rebolando e mostrando o traseiro na UFMA, mas “o MP vai investigar encontros bíblicos em intervalos das escolas de Pernambuco”.

Monocratismo militante

O ministro do STF Flávio Dino suspendeu com uma canetada regra da Reforma da Previdência aprovada pelo Congresso em 2019 e derrubou a equiparação no tempo de contribuição de delegados e delegadas.

Fiscais sem recursos

Não justifica a pasmaceira no apagão, mas a Aneel, que fiscaliza o setor de energia, tomou uma tesourada no orçamento. Ficou com R$180 milhões dos R$244 milhões que solicitou ao governo Lula.

Fora das quatro linhas

Após um perfil oficial do PT comemorar ordem para o deputado cassado Daniel Silveira cumprir pena numa colônia agrícola, o ex-presidente Jair Bolsonaro reagiu: “não existe limite para a maldade da esquerda”.

Apostas em alta

A média das maiores casas de apostas mostravam na sexta-feira que a probabilidade de vitória de Donald Trump está no mesmo nível (58%) de uma semana após a primeira tentativa de assassinato.

São umas cobras

Facções do PT que torcem o nariz para Marta Suplicy se acabam de falar da petista, que retornou ao partido e foi ungida por Lula vice na chapa de Guilherme Boulos (Psol). Debocham do sumiço da colega na campanha.

Prenúncio?

Tradição da corrida presidencial nos EUA, o jantar da fundação católica Alfred E. Smith é parada obrigatória de todos os candidatos desde 1960, quando JFK e Richard Nixon participaram. Só dois candidatos faltaram desde então, o esquecido Walter Mondale… e Kamala Harris.

Pensando bem...

...a boa notícia é que a partir de hoje só faltam 5 dias de horário eleitoral.

PODER SEM PUDOR

Insolência procedente

Jânio Quadros visitava o Recife, em campanha para presidente, quando um repórter passou a fazer perguntas impertinentes. O homem da vassoura manteve a fleuma até quando o jornalista perguntou-lhe se era verdade que, como governador de São Paulo, em ocasiões sociais, ele costumava tirar o sapato para alisar o tornozelo de uma bela senhora, mulher de um dos secretários estaduais. “O senhor é muito insolente!”, exclamou Jânio levantando-se. E, diante do silêncio geral que se seguiu, quando os presentes achavam que ele explodiria de indignação, Jânio se entregou: “Há homens burros e mulheres feias, meu caro, mas este caso era o de um casal perfeito!”

Colunistas

Querido professor!

20/10/2024 05h00

Dijan de Barros - colunista de empreendedorismo

Dijan de Barros - colunista de empreendedorismo

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Washington Olivetto foi, para mim, mais do que um publicitário de sucesso. Ele foi uma fonte de inspiração, um farol que iluminou meu caminho na publicidade e na vida.

Escolhi ser publicitário por causa dele, movido por sua capacidade única de transformar ideias simples em mensagens poderosas e criativas, que marcaram gerações e moldaram a comunicação no Brasil.

Mesmo que hoje eu atue em diversas frentes de trabalho e projetos, a essência do que aprendi com ele permanece viva em tudo o que faço. Sinto uma imensa gratidão por tudo o que ele fez pela publicidade brasileira e pela minha formação como profissional e como pessoa.

Olivetto não apenas criou campanhas, ele contou histórias que conectaram pessoas e marcas de uma forma única. O "Garoto Bombril", os anúncios da Volkswagen, e tantas outras criações icônicas, não foram apenas peças publicitárias. Eram narrativas que capturavam a essência do cotidiano, do humor e da cultura brasileira.

Ele trouxe a publicidade para mais perto das pessoas, transformando-a em algo acessível e encantador.
Sua visão foi muito além do marketing.

Ele entendeu que a publicidade pode ser uma ponte entre o emocional e o racional, criando memórias duradouras. E foi justamente esse jeito de fazer comunicação que me fez sonhar em seguir os seus passos no início da minha carreira.

Apesar de não ter seguido estritamente na profissão, o que Olivetto representou moldou minha forma de ver o mundo e de me relacionar com minhas atividades. Hoje, em todos os projetos que desenvolvo, carrego essa lição essencial de transformar o simples em extraordinário.

Aprendi que a criatividade não tem limites, e que o impacto de uma boa ideia vai além de um produto ou serviço, ela pode inspirar e mover pessoas. E ele foi, sem dúvida, o meu grande professor nessa jornada. Seu legado vive em cada pessoa que teve o privilégio de aprender com ele, seja de perto ou através de suas obras.

Ter Washington Olivetto como referência me enche de orgulho. Ele me mostrou que ser publicitário é, acima de tudo, ser um comunicador de almas, alguém que entende e fala a língua das pessoas. Nunca deixarei de ser um eterno aprendiz desse mestre, e seu impacto em minha vida vai muito além da carreira.

Ele me ensinou a olhar para o mundo com curiosidade, a pensar fora da caixa e, acima de tudo, a valorizar a simplicidade. Que
privilégio ser brasileiro e ter Washington Olivetto como um símbolo do melhor que a publicidade mundial já produziu.

Hoje, ao refletir sobre sua partida, sinto um vazio imenso, mas também uma profunda gratidão por tudo o que ele nos deixou. Washington Olivetto é e sempre será um ícone, uma inspiração que transcende o tempo e que, com certeza, continuará a guiar muitos profissionais e sonhadores, assim como guiou a mim. A publicidade perdeu um gênio, mas seu legado viverá para sempre em nossas memórias e corações.

 

CLÁUDIO HUMBERTO

"Só quem se deu bem com o governo Lula foi o próprio Lula"

Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) sobre a "inflação da carne", que cancelou a picanha

19/10/2024 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Especialista acusa STF pela alta do crime no Rio

É “conseqüência direta” de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), impondo restrições à atuação policial nas favelas do Rio, a onda sequestros de ônibus usados como barricada para impedir a passagem de viaturas a caminho de operações policiais.

A afirmação é de Marcelo Rocha Monteiro, procurador de Justiça e um dos maiores especialistas em segurança pública, no Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes e TV BandNews. A decisão do STF atendeu a ação movida do PSB. Humm...

Territórios ‘ocupados’

Após a decisão do STF, as facções criminosas ampliaram seu domínio de cerca de 1.400 para mais de 1.700 favelas cariocas, afirma Monteiro.

Sociedade desprotegida

Como policial pode ser preso por combater o crime, diz o procurador, as operações caíram 60% e aumentaram em 1.700% os ataques a viaturas.

Bandidos adoraram

O STF proibiu até a policia usando helicóptero, que revertia a vantagem de bandidos posicionados no alto das favelas disparando contra policiais.

Endosso pleno

O STF impossibilitou a ação e permanência da polícia em favelas, “salvo em situações excepcionais” nunca devidamente esclarecidas.

Caso Mariana: gastos esvaziam caixa dos ingleses

Às vésperas da audiência na Justiça de Londres sobre indenização das vítimas do desastre de Mariana (MG), segunda (21), o escritório inglês Pogust Goodhead teve que pedir mais US$150 milhões dos financiadores para continuar tocando a ação que está apenas no início.

O próprio fundo abutre Gramercy divulgou a informação em seu site. A estimativa é que o PG já queimou US$550 milhões investidos na causa pelo fundo em um ano, patrocinando eventos e viagens internacionais de seus advogados, inclusive de helicóptero, até para inaugurar galerias.

Dívida bilionária

Tom Goodhead, do PG, admitiu na Austrália que sua banca deve mais de US$1 bilhão a financiadores de litígios, metade com o caso Mariana.

Bateu o desespero

Goodhead tenta evitar que vítimas endossem o acordo BHP-Vale com a União, no fim do mês, para não enfraquecer a ação de Londres.

Interferência

As vítimas de Mariana se queixam de interferência dos ingleses na Justiça brasileira, aconselhando-as a não assinarem o acordo no Brasil.

Passar pano é crime

Esperam-se providências do ministro do STF André Mendonça sobre a decisão do governo Lula (PT) de mandar para sua comissão de ética, e não para a Policia Federal, que tem inquérito em andamento, as duas novas denúncias de assedio sexual contra o ex-ministro Silvio Almeida.

X cresce no Brasil

A censura decretada pelo Supremo Tribunal Federal, fez bem à rede social “X”, ex-Twitter, que pulou do 11º para o 7º site mais acessado do Brasil, segundo a plataforma Similarweb, à frente até do Instagram.

Fogo interno

Causou reações públicas discretas a decisão de Flávio Dino de investigar Marcel van Hattem (Novo-RS) por discurso na Câmara contra delegado da PF. Mas bombou nos grupos de Whatsapp dos parlamentares.

Inauguração fake

Dispensado das funções de “ministro da tragédia” no Rio Grande do Sul, o chefe da Secom, Paulo Pimenta, fez inauguração fake do aeroporto de Porto Alegre. O pagador de impostos, que bancou seu passeio nas asas da FAB, só poderá usar o Salgado Filho a partir de segunda-feira (21).

Camilo e a baixaria

A dança erótica que um travesti fez em palestra na UFMA, revelada pelo site Diário do Poder, rendeu no Congresso. Tem moção de repúdio a pedido de convocação do ministro da Educação, Camilo Santana.

PT paga mico por Maduro

Um dia após revelação de que o PT assinou documento de partidos da esquerda da América Latina para reconhecer a “vitória” do ditador Nicolás Maduro, a União Europeia divulgou resolução dos 27 membros que avisa: só reconhece vitória com comprovantes verificáveis.

Brasileiro de destaque

Ex-diretor da Organização Mundial do Comércio, o diplomata Roberto Azevêdo será o palestrante inaugural do Congresso Internacional da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), em Salvador (BA), dia 30.

Líder em ascensão

O vereador carioca Pedro Duarte (Novo) estará no International Visitor Leadership Programum, intercâmbio para líderes em ascensão, a convite o Departamento de Estado do governo dos Estados Unidos.

Pensando bem...

...em relação à política, Jesus é laico.

PODER SEM PUDOR

O desprevenido

Ainda em 1960, nos tempos áureos do Palácio Tiradentes, o deputado José Maria de Alkmin, conhecido mão de vaca, conversava em um corredor com o jornalista Murilo Melo Filho quando de ambos se acercou um mineiro: “Dr. Alkmin, minha mulher está grávida há nove meses. O nosso filho vai nascer a qualquer momento. E eu estou desprevenido porque não tenho um centavo para o enxoval.” E Alkmin, rápido: “Meu filho, se você, que teve nove meses para se preparar, será pego desprevenido, imagine eu, que somente agora estou sendo apanhado inteiramente de surpresa...”

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