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O impacto e as oportunidades da nova fábrica da Suzano no Mato Grosso do Sul

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Eu, Dijan de Barros, tenho observado com grande entusiasmo as transformações econômicas e sociais que Mato Grosso do Sul está vivenciando. Um marco recente que merece destaque é a inauguração da nova fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo.

Este empreendimento, denominado "Projeto Cerrado", não é apenas um feito impressionante em termos de engenharia e investimento – com R$ 22,2 bilhões destinados à maior fábrica de celulose do mundo em uma única linha de produção –, mas também representa uma onda de oportunidades para empreendedores locais.

Durante a fase de construção da fábrica, cerca de 10 mil empregos diretos foram criados, e a previsão é de que três mil novos postos de trabalho, diretos e indiretos, sejam gerados com a fábrica em operação.

Para os empreendedores, isso significa uma nova massa de consumidores com maior poder aquisitivo, prontos para impulsionar diversos setores da economia local. Serviços de alimentação, moradia, transporte e lazer, por exemplo, terão uma demanda significativamente aumentada.

Isso representa uma oportunidade única para expandir ou iniciar negócios nesses setores, aproveitando a nova dinâmica econômica da região.

Além disso, o projeto inclui a construção de um Centro Integrado Sesi Senai, que visa capacitar a mão de obra local.

Como empreendedor, vejo aqui uma oportunidade dupla: além de termos uma força de trabalho mais qualificada e preparada para os desafios industriais modernos, temos também a chance de investir em parcerias com essas instituições de ensino para desenvolver programas específicos que atendam às necessidades do mercado.

Iniciativas de treinamento e capacitação podem, e devem, ser vistas como um investimento estratégico. Empresários da região podem colaborar com o Centro para moldar os cursos e garantir que as habilidades ensinadas atendam às demandas reais do mercado local.

A Suzano ampliará sua capacidade total de produção de celulose em cerca de 20%, atingindo 13,4 milhões de toneladas por ano. Para os empresários, isso reforça a necessidade de adaptabilidade e inovação. Devemos estar atentos às oportunidades de fornecimento e serviços que essa expansão trará.

Seja no transporte de matéria-prima, na logística, na manutenção de equipamentos ou em soluções tecnológicas, há uma gama de possibilidades para explorar. A capacidade de se adaptar rapidamente às novas demandas e oferecer soluções criativas será um diferencial competitivo.

A nova fábrica da Suzano é um exemplo de como grandes projetos industriais podem ser realizados de maneira sustentável. A abordagem de "capital natural" da empresa, utilizando práticas de manejo florestal sustentável e investindo em tecnologias ecoeficientes, é algo que todos nós, empreendedores, podemos aprender e aplicar em nossos negócios.

O compromisso com a sustentabilidade não é apenas uma tendência, mas uma necessidade. Investir em práticas que minimizem o impacto ambiental e promovam a conservação é um diferencial competitivo.

Além disso, consumidores e parceiros de negócios estão cada vez mais atentos à responsabilidade ambiental das empresas. Adotar uma postura proativa nesse sentido pode abrir portas e fortalecer a nossa posição no mercado.

Neste momento de crescimento e desenvolvimento em Mato Grosso do Sul, é essencial que cada empreendedor adote uma visão estratégica e de longo prazo. Precisamos enxergar além dos benefícios imediatos e planejar como podemos maximizar as oportunidades trazidas por investimentos como o da Suzano. Investir em inovação e capacitação é crucial.

Parcerias com instituições de ensino e programas de formação contínua garantirão que nossa força de trabalho esteja sempre à frente. Incorporar práticas sustentáveis não só contribui para a preservação do nosso meio ambiente, mas também agrega valor à nossa marca e atrai consumidores conscientes.

Fortalecer nossas redes de colaboração, seja com outros empresários, fornecedores ou instituições, criará um ecossistema de negócios mais robusto e resiliente. Estar preparado para se adaptar às mudanças do mercado é vital. A expansão da Suzano traz novas dinâmicas e demandas que exigem flexibilidade e inovação.


Uma oportunidade imperdível para empresários e gestores de Mato Grosso do Sul se conectarem com líderes influentes e ampliarem seu networking está chegando.

O Café com Negócios realizará no dia 20 de agosto uma edição especial do Fórum CEO, trazendo Leonardo Pimenta, Diretor de Operações Industriais da Suzano, a maior produtora mundial de celulose, como palestrante. O evento será realizado no Sebrae-MS às 09h.

Leonardo Pimenta integra o Projeto Cerrado desde 2021, um dos empreendimentos mais ambiciosos
da Suzano. Iniciada em julho deste ano, a fábrica em Ribas do Rio Pardo-MS é agora a maior linha única de produção de celulose do mundo, com capacidade para produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano.

Além de seu impacto econômico, a nova unidade destaca-se pela inovação em sustentabilidade, incluindo a gaseificação da biomassa para substituição de combustível fóssil nos fornos de cal, reforçando o compromisso da Suzano com a ecoeficiência.

O Fórum CEO é uma oportunidade valiosa para adquirir conhecimentos práticos sobre gestão e liderança, além de ser um ponto de encontro para empresários e empreendedores locais, facilitando novas conexões e a troca de conhecimentos.

O Café com Negócios, criado por mim, Dijan de Barros, promove encontros regulares que abordam temas atuais de negócios e mercado de trabalho, sempre com palestrantes renomados que trazem soluções inovadoras de gestão.

Convido todos a participar deste evento especial, onde poderemos juntos explorar as oportunidades que estão transformando nosso estado e aprender com as experiências de líderes que estão na vanguarda da inovação e sustentabilidade.

Vamos construir juntos um futuro próspero e sustentável para o Mato Grosso do Sul. Vejo
vocês no dia 20 de agosto no Sebrae-MS!

CLÁUDIO HUMBERTO

"Comprovação definitiva de que o governo está sem rumo e sem chão"

Senador Ciro Nogueira (PP-PI) sobre Guilherme Boulos, de extrema-esquerda, virar ministro

06/03/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Especialistas: liberar FGTS faz disparar inflação

A decisão de Lula (PT) de injetar R$12 bilhões na economia liberando o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), objetiva estimular o consumo, que o Banco Central luta exatamente para desestimular, e por isso deve fazer disparar a inflação, segundo os especialistas. Werton Oliveira, da Ekonomy Consultoria Econômica, confirma o risco na alta da inflação e prevê que isso pode fazer o BC alongar o ciclo de alta da taxa de juros, passando os 15%, algo que não acontece desde 2006”. 

Oferta e demanda simples

Oliveira explica que mais dinheiro circulando pode aumentar a demanda por bens e serviços, pressionando preços, caso a oferta não cresça.

Qualidade do gasto

Segundo João Fossaluzza, da EXP Empresarial, o efeito inflacionário dependerá da velocidade e destino do gasto pelos beneficiados.

Inflação de alimentos

Há risco elevado de que a liberação desses recursos pressione ainda mais a inflação, especialmente nos itens alimentícios, diz Fossaluzza.

Salários corroídos

Os especialistas concordam que o FGTS liberado pode aliviar famílias endividadas, mas a inflação corrói o poder de compra dos salários.

Ação em Londres contra Mastercard rendeu 74 reais

Decisão da Justiça de Londres, de há duas semanas, vem preocupando municípios mineiros e vítimas do desastre de Mariana. Tramitando havia 9 anos, ação de consumidores contra a Mastercard, terminou com o escritório de advocacia ganhando 18 milhões de libras (R$134 milhões), enquanto os lesados levaram só 10 libras (74 reais) cada. Os lesados sonhavam embolsar de 10 a 14 bilhões de libras, mas um acordo reduziu o sonho a 200 milhões. Temendo desfecho semelhante na ação contra a BHP em Londres, crescem as adesões ao acordo oficial no Brasil.

Municípios vazam

Até agora, já são vinte os municípios que optaram pelo acordo no Brasil, deixando escritório Pogust Goodhead (PG) falando sozinho. 

Prazo fatal próximo

Vence em duas semanas o prazo final para adesão ao acordo costurado pelo governo brasileiro com a indenização recorde de R$120 bilhões.

Contrato maroto

As cidades deixam a ação no Reino Unido após a PG tentar impor novo contrato com punição para quem receber dinheiro no acordo brasileiro.

Apenas maluquice

A plantação sobre o deputado de extrema-esquerda Guilherme Boulos na Secretaria Geral foi um “balão de ensaio”, mas a mídia ativista tenta viabilizar o que era “apenas uma maluquice”, como disse Lula a amigos.

Crime tem opinião

Juíza aposentada no Rio, que honrou a magistratura metendo poderosos bicheiros na cadeia, adora desfile na Sapucaí. E ironiza: “Não tem nada mais importante do que crítica social feita por bicheiro e traficante”.

Importância relativa

Os ministérios da Cultura e das Relações Exteriores divulgaram com quatro dias de atraso uma nota conjunta sobre o prêmio ao filme “Ainda Estou Aqui” no Oscar. A ministra da Cultura estava ocupada faturando em shows carnavalescos. E diplomacia brasileira já foi mais ágil e atenta.

Palanque particular

Para não voltar à “planície” no Senado, após uma presidência medíocre, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) assumiu o comando da CCJ (Constituição e Justiça) e uma comissão (Defesa da Democracia) que ele próprio criou.

R$50 bi compartilhados

Cláudio Cajado (PP-BA), da Comissão Mista de Orçamento, defendeu os R$50 bilhões em emendas parlamentares para 2025 e compartilhar a execução orçamentária entre parlamentares e membros do Executivo.

Governo adora feriado

O assunto quente da semana do Carnaval na internet foi o futebol, aponta o Google Trends. Nada de política. Corinthians e Real Madrid dominaram as buscas, além do filme “Anora”, grande vencedor do Oscar.

Conta não fecha

Segundo as contas do próprio governo Lula, 13,6% da população (25,9 milhões) recebe algum benefício social em 2025. Após a isenção até R$5 mil, pagadores de impostos serão 10 milhões, diz estimativa da Unafisco.

Censores se animaram

O governo petista adorou previsão de projeto da senadora Damares Alves (Rep-DF) e ex-ministra de Bolsonaro punindo “estelionatário digital” que “prejudicar a honra e a imagem” de vítimas na internet. Já se discute usar o projeto – da oposição – na tentativa de censurar as redes sociais.

Pensando bem...

...tem balão de ensaio que sai furado de fábrica.

PODER SEM PUDOR

O salário do governador

José Aparecido de Oliveira governava o Distrito Federal, em 1985, e não conseguia trabalhar com o barulho de grevistas, diante do Palácio do Buriti. “Vou lá!”, decidiu, irritado. Atravessou a pista sozinho e encarou os manifestantes. “Quanto você ganha?”, provocou um deles, às suas costas. Aparecido se voltou encarando o sujeito, e disparou, dedo em riste: “O que você nunca vai ganhar, porque não gosta de trabalhar!” Os manifestantes caíram na gargalhada. Ele não sabia, mas o provocador era mais um desses grevistas profissionais. Com sua atitude, porém, Aparecido ganhou o respeito deles, obteve o fim da greve e daquele barulho infernal.

ARTIGOS

Mais uma fraude financeira que lesa milhares de brasileiros

05/03/2025 07h45

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No dia 25 de fevereiro, a Receita Federal do Brasil e a Polícia Federal (PF) realizaram uma operação especial com foco na desarticulação de uma organização criminosa que usava a empresa Alpha Energy, com escritórios em Natal (RN) e Barueri (SP), como fachada para a prática de fraudes contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro.

Apesar da forma de atuação dos operadores do esquema ainda não estar oficialmente relacionada a uma pirâmide financeira, considerada crime no Brasil, as investigações revelaram que o objetivo era semelhante: captar recursos de investidores com a falsa promessa de rendimentos muito além dos praticados no mercado, supostamente obtidos por meio da comercialização de créditos de energia solar.

De acordo com as investigações, os operadores do esquema conseguiram movimentar mais de R$ 150 milhões, com dinheiro investido por 6.300 pessoas de 732 cidades brasileiras. Pessoas essas que viram seus recursos serem transformados em imóveis, veículos de alto padrão e outros patrimônios para os investigados.

À frente da Alpha Energy estava Danilo Batista, já conhecido da PF por liderar a Manah Mineradora, uma suposta mineradora de ouro que agia com o mesmo modus operandi, ou seja, com a promessa de grandes retornos de investimentos para aqueles que aportavam recursos para a atividade de mineração de ouro divulgada fortemente pela empresa, inclusive com a participação de celebridades.

O que a operação da Alpha Energy e da Manah Mineradora muito tem de parecida é que, apesar de áreas diferentes – uma energia solar, a outra mineração –, ambas dependiam mais da entrada contínua de novos investidores do que suas ações verdadeiramente lucrativas, o que caracteriza um sinal claro de esquema Ponzi. 

Mais além, ambas infringiam os crimes contra o sistema financeiro, crime esses federais, como a oferta pública de investimento coletivo sem autorização de órgão regulador, bem como a oferta de rendimentos, ou seja, funcionando como uma instituição financeira sem autorização do órgão regulador.

O novo caso da Alpha Energy, por todos os números que envolve – tanto de vítimas quanto de localidades e cifras –, mostra que é mais um grave esquema de fraude financeira. As investigações avançam, 
e com elas é fundamental que se tenha um rigoroso acompanhamento das autoridades e do sistema de Justiça brasileiro.

Já há uma associação de consumidores lesados criada para o estudo de estratégia para uma ação civil pública, de modo que coletivamente se busque o ressarcimento de quem acreditou na energia solar como fator de acelerado enriquecimento, mas acabou por se tornar mais uma vítima dos cada vez mais sofisticados esquemas de fraude financeira no País.

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