Polícia

TRÁFICO

Integrante do PCC, André do Rap, foge para o Paraguai após receber alvará de soltura do STF

Polícia Federal investiga se fronteira de Mato Grosso do Sul foi utilizada pelo narcotraficante

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Um dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC), André do Rap, 43 anos, fugiu para o Paraguai depois de ser solto no sábado (10). Polícia Federal de São Paulo investiga se o narcotraficante usou a fronteira do Mato Grosso do Sul para chegar ao país vizinho.

Ele cumpria pena em Presidente Venceslau (SP) por tráfico internacional de drogas, desde 14 de setembro de 2019. Por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, foi solto no sábado (10). 

Antes de ser solto, André do Rap foi advertido de que teria de atender aos chamados judiciais e não mudar de sua residência, em Guarujá. Mas em liberdade, o narcotraficante dirigiu até a cidade Maringá (PR) e pegou um avião para o Paraguai.

Ele foi seguido por policiais e integrantes do Ministério Público de São Paulo, que repassaram as informações ao Portal Uol.

Oito horas após sair pela porta da frente do presídio, André teve a soltura cassada pelo presidente do STF, Luiz Fux, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

A justificativa do STF para a soltura foi de que o narcotraficante estava preso desde o final do ano passado sem uma sentença condenatória definitiva, e já haveria ultrapassado o limite de tempo estabelecido pela legislação brasileira.

O presídio onde André do Rap estava é destinado a integrantes do PCC, considerados de alta periculosidade. Ele havia sido condenado a 15 anos e 6 meses de prisão em primeira instância.

Quando foi capturado, policiais encontraram na mansão luxosa do foragido uma lancha avaliada R$6 milhões e mais dois helicópteros. Ele chegou a ter outros 44 barcos.

O promotor de Justiça Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Presidente Prudente e um dos responsáveis pelas ações de combate ao PCC em São Paulo, Lincoln Gakiya, acredita que André do Rap não se entregará e que provavelmente vai voltar a comandar o narcotráfico para a maior facção criminosa do Brasil.

Operação

Bolsas de luxo, anéis e helicópteros: polícia divulga balanço de operação que prendeu Deolane

Dentre os alvos da operação, estão grupos ligados a bets (sites de apostas esportivas, que são regulares), mas a investigação mira sites de jogos de azar, que são ilegais

05/09/2024 22h00

Foto: Divulgação/PF

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A Operação Integration da Polícia Civil de Pernambuco, deflagrada na quarta-feira, 4, cumpriu, até o momento, 10 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão. A operação segue com diligências em curso. A soma dos bens e valores em dinheiro apreendidos totaliza mais de R$ 150 milhões

Segundo a polícia, foram dezenas de imóveis, embarcações, aeronaves, veículos e objetos de valores. "Só em um alvo, a gente encontrou 11 relógios da marca Rolex", disse o delegado-geral Renato Rocha.

Dentre os alvos da operação, estão grupos ligados a bets (sites de apostas esportivas, que são regulares), mas a investigação mira sites de jogos de azar, que são ilegais. Segundo as autoridades, a organização criminosa realiza lavagem de dinheiro por meio de empresas de eventos, publicidades, casas de câmbio e seguros.

Dentre as apreensões realizadas, foram contabilizados até o momento:

  • R$ 439.869 em espécie;
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  • U$ 2.153 em espécie (cerca de R$ 12.146);
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  • € 5.819 em espécie (cerca de R$ 36.372);
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  • £ 6.310 em espécie (cerca de R$ 46.567);
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  • duas aeronaves e dois helicópteros avaliados em R$ 127 milhões;
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  • cinco automóveis de luxo avaliados em R$ 24,4 milhões;
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  • 37 bolsas femininas de luxo;
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  • 76 anéis e 17 joias de diversos modelos;
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  • 16 relógios de luxo.


Foram apreendidos ainda vários documentos que estão sendo analisados e deverão robustecer os elementos de prova reunidos no inquérito policial, segundo a Polícia Civil de Pernambuco.

Dentre as pessoas presas estão a influenciadora digital e advogada Deolane Bezerra e sua mãe, Solange Bezerra. Deolane fazia a divulgação da Esportes da Sorte, que também está sendo investigada. O dono da casa de apostas, Darwin Filho, deve se entregar a polícia ainda nesta quinta-feira, 5, segundo seu advogado.

O empresário proprietário da VaideBet também está sendo investigado. José André da Rocha Neto também é dono de outras empresas, dentre elas a JMJ Participações, que comprou um avião que foi apreendido na operação policial. O avião estava em nome de uma empresa do cantor Gusttavo Lima, que afirma ter vendido a aeronave para JMJ. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirma a venda e afirma que o avião está em nome do artista sertanejo enquanto não é concluído o pagamento integral pela venda.

A defesa de Deolane Bezerra afirmou ser vítima de "grande injustiça" e disse que "as questões legais estão sendo tratadas com seriedade e transparência"

Em nota, a Esportes da Sorte diz que, desde março de 2023, tem prestado todos os esclarecimentos necessários nos autos do inquérito policial em curso. A empresa de apostas online afirmou ainda que suas atividades de aposta de cotas fixas "cumprem rigorosamente a lei com excelência jurídico-regulatória, acompanhamento de auditoria independente e sistema de compliance".

Segundo o site, houve "interpretação precipitada e equivocada dos fatos apurados, sem qualquer análise ou consideração dos argumentos já apresentados". Tanto é assim, prossegue "que a autoridade policial não apreendeu qualquer objeto, documento ou equipamento na sede da empresa". A Polícia Civil não informou se houve bens apreendidos nessa empresa.

Já a VaideBet informa que acompanha a operação da Polícia Civil e que se colocará plenamente à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos que forem solicitados quanto à atuação da empresa e de seus sócios.

"A marca, no entanto, ressalta que recebeu com surpresa o cumprimento do mandado de busca e apreensão realizado nesta quarta-feira, uma vez que desde o ano passado se prontificou em contribuir com as investigações, tendo previamente indicado os endereços e contatos pertinentes", disse, em nota.

"As atividades da empresa até aqui são pautadas pelo estrito cumprimento da legislação vigente e já estão adequadas à regulação do setor para 2025. Ainda no mês de agosto, o Grupo BPX, empresa detentora da marca VaideBet, deu entrada no requerimento da licença junto ao governo federal para obtenção da outorga para atuação regularizada no Brasil a partir do início do próximo ano", acrescentou.

 

POLÍCIA

PF apreende 270 kg de cocaína em fundo falso de caminhão

Apreensão ocorreu em Dourados após abordagem na MS-162

05/09/2024 12h25

Apreensão de 270 kg de cocaína ocorreu em Dourados

Apreensão de 270 kg de cocaína ocorreu em Dourados DIVULGAÇÃO/PF-MS

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Polícia Federal apreendeu, nesta quarta-feira (4), 270 kg de cocaína (cloridato e pasta base), escondidos no fundo falso de um caminhão, em Dourados, município localizado a 229 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, os policiais faziam abordagem na rodovia MS-162, quando, o motorista, ao avistar a barreira, tentou desviar dos agentes.

Os policiais suspeitaram e deram ordem de parada ao condutor. Eles fiscalizaram a carga e encontraram o entorpecente. O motorista foi preso e a droga foi apreendida.

OUTRAS APREENSÕES

Em 1º de setembro, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 210 kg de cocaína, em Bataguassu, município localizado a 348 quilômetros de Campo Grande. 

De 21 a 29 de agosto, foram apreendidos 2.245 mil kg de cocaína em rodovias federais de Mato Grosso do Sul. 

Em 9 de agosto, a Polícia Federal (PF) interceptou 110 kg de cocaína e 50 kg de Skunk, em uma residência que servia de depósito de drogas em Campo Grande.

Em 1º de agosto, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 413 kg de cocaína em Corumbá, município localizado a 416 quilômetros de Campo Grande.

Em 30 de julho, policiais civis da Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira (DEFRON) apreenderam 100 kg de cocaína em Dourados, município localizado a 236 quilômetros de Campo Grande.

Em 28 de julho, Polícia Federal (PF) apreendeu, durante fiscalização rotineira, 600kg de cocaína, em Brasilândia, município situado a 364 km de Campo Grande. Caso chegasse a ser comercializado fora do país, o carregamento renderia US$ 3 milhões (equivalente a R$ 17 milhões) ao crime organizado.

Em 26 de julho, em ação conjunta, a Polícia Civil, por intermédio da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (DENAR) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) interceptaram 248,5 kg de cocaína e prenderam três homens em Campo Grande. O entorpecente estava no tanque de combustível do veículo, que transportava sucata.

Em 18 de julho de 2024, a Polícia Federal apreendeu 200 kg de cocaína em cilindros de oxigênio, na BR-262, em Terenos, município localizado a 31 quilômetros de Campo Grande.

Em 8 de julho de 2024, Polícia Rodoviária Federal (PRF) interceptou 1.375 kg de cocaína em Paranaíba, município localizado a 407 quilômetros de Campo Grande. O carregamento vinha de Rondônia (RO). Esta é a maior apreensão do ano realizada pela força de segurança federal.

Em 12 de junho de 2024, a Polícia Federal capturou 370 quilos de maconha e 31 kg de cocaína no Posto Fiscal Pacuri, em Ponta Porã, município localizado a 312 quilômetros de Campo Grande.

Em 12 de junho de 2024, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul (FICCO-MS) apreendeu 49 kg de cocaína distribuídos em 45 tabletes, no taque de combustível de uma SUV blindada, em Iguatemi, município localizado a 405 quilômetros de Campo Grande.

Em 5 de junho de 2024, a Polícia Federal apreendeu mais de meia tonelada de maconha em Naviraí, município situado a 358 quilômetros da Capital.

Em 5 de junho de 2024, a FICCO-MS capturou 1.230 kg de maconha em Ponta Porã.

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