Política

ELEIÇÕES 2024

Adriane compara vitória no 1º turno com batalha de Davi contra Golias

A atual prefeita de Campo Grande, do partido Progressistas, foi a mais votada com 31,67%

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Contra os prognósticos das pesquisas eleitorais, Adriane Lopes (PP) vence o primeiro turno e cita batalha bíblica de Davi contra Golias visando a disputa pela segundo turno, contra Rose Modesto (União Brasil).

Comemorando o resultado do 1º turno das eleições municipais, junto com a família, e acompanhada pela Senadora Tereza Cristina (PP), a atual prefeitura de Campo Grande, Adriane Lopes, se pronunciou após a apuração final dos votos, no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS).

Em entrevista a candidata agradeceu o apoio dos eleitores, da vice Dra Camila Oliveira e do seu marido o Deputado Estadual Lídio Lopes.

"Estou muito feliz de estar aqui, de ter chego em primeiro lugar, todas as pesquisas de todo o sistema dizia que não, mas eu agradeço a Deus que me sustentou até aqui, e a todas as pessoas que nos credenciaram um voto de confiança", declarou.

Em sequência, a candidata Adriane reiterou que na próxima semana o foco será voltado para a estratégia de campanha para o segundo turno.

"A primeira etapa da batalha nós vencemos, mas amanhã é dia de começar cedo no trabalho. Davi venceu a batalha contra Golias com a inteligência, e não com a força, e é assim que queremos vencer a batalha", destacou.

Questionada sobre a procura de apoios para o segundo turno, principalmente do candidato Beto Pereira (PSDB) que ficou na terceira colocação, de fora da disputa pela prefeitura, Adriane informou que a partir de agora será iniciada essa busca por novas alianças, com a contribuição das articulações políticas da líder do partido Progressistas (PP) em Mato Grosso do Sul, a Senadora Terena Cristina.

SEGUNDO TURNO

A eleição para a Prefeitura de Campo Grande será decidida no segundo turno e entre duas mulheres. As candidatas Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União Brasil) disputarão a preferência dos eleitores no dia 27 de outubro.

Adriane Lopes somou 31,67% dos votos válidos (140.913 votos), enquanto Rose Modesto tem 29,56 (131.525). Na sequência, aparecem os candidatos, já derrotados, Beto Pereira (PSDB) com 25,93% e Camila Jara (PT) com 9,43%.

Pela manhã, ao votar, Adriane Lopes se mostrou confiante de que estaria no segundo turno, ressaltando que teve um crescimento na reta final da campanha e aproveitou para fazer novas promessas.

"Se reeleita eu for, eu vou zerar a lista de espera por uma vaga numa escola e vou terminar todas as obras inacabadas de Campo Grande", disse.

A atual prefeita, que busca a reeleição, votou na Escola Municipal Professor Virgílio Alves de Campos, na Mata do Jacinto, acompanhada do esposo, o deputado estadual Lídio Lopes, e dos dois filhos.

POLÍTICA

Carla Zambelli renuncia ao mandato após STF determinar que suplente assumisse

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal.

14/12/2025 15h00

Deputada Federal Carla Zambelli

Deputada Federal Carla Zambelli Divulgação

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Na tarde deste domingo (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao cargo parlamentar. A decisão foi tomada após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o suplente, Adilson Barroso (PL-SP),  assumisse o cargo em até 48 horas.

Em nota, a Câmara informou que a deputada comunicou à Secretaria-Geral da Mesa a sua renúncia. "Em decorrência disso, o presidente da Câmara dos Deputados determinou a convocação do suplente, deputado Adilson Barroso (PL-SP), para tomar posse", informou a Casa em nota.

Em maio, Zambelli foi condenada pela Corte a dez anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita pelo hacker Walter Delgatti Neto. O caso dela transitou em julgado, sem mais chances de recursos, em junho. 

A decisão foi levada para análise do plenário da Câmara. Na madrugada de quinta-feira (11), foram 227 votos a favor da cassação do mandato de Zambelli contra 170 votos pela manutenção. Eram necessários 257 para que ela perdesse o cargo.

Porém, na sexta-feira (12), o STF anulou a deliberação da Câmara e determinou a perda imediata do mandato. A Corte apontou que a votação violava a Constituição no dispositivo que impõe perda de mandato nos casos de condenação com trânsito em julgado.

Estratégia

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados de Zambelli, seria uma estratégia para preservar os direitos políticos dela.

“Ao renunciar antes da conclusão da cassação, preserva direitos políticos, amplia possibilidades de defesa e evita os efeitos mais graves de um julgamento claramente politizado”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

Carla Zambelli está presa na Itália, desde julho deste ano, depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.

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Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

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