Política

NOVO GOVERNO

Alckmin fará novas nomeações de transição; veja quem já está e o que falta nas áreas econômicas

Infraestrutura, Minas e energia, Previdência social, Trabalho e mais quatro áreas ainda estão sem definição

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O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, anuncia nesta segunda-feira (14), em São Paulo, novos nomes de integrantes dos grupos técnicos do Gabinete de Transição, por parte do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Dentre os campos com ligação direta com a economia do país, faltam definições em oito áreas: infraestrutura, minas e energia, Previdência, trabalho, tecnologia e inovação, desenvolvimento agrário, pesca e turismo.

Para agricultura, cidades (habitação popular) e programas sociais e combate à fome já há nomes divulgados, mas ainda não houve publicação oficial das indicações.

Neste final de semana foram anunciados os nomes da apresentadora de TV e chef de cozinha Bela Gil para o núcleo técnico de combate à fome, e o do ex-presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) Luciano Coutinho para compor o grupo de indústria, comércio e serviços.

Veja aqui como estão as equipes de transição nos assuntos econômicos.

QUEM JÁ FOI NOMEADO PARA A EQUIPE DE TRANSIÇÃO NA ECONOMIA

Economia
- Persio Arida, banqueiro, foi presidente do BNDES e do BC
- Guilherme Mello, economista, colaborou com o programa de Lula
- Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento de Dilma (PT)
- André Lara Resende, economista e um dos pais do Plano Real

Planejamento, orçamento e gestão
- Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento*
- Esther Dweck, professora da UFRJ
- Antônio Correia Lacerda, presidente do Conselho Federal de Economia
- Enio Verri, deputado federal (PT-PR)

Comunicações
- Paulo Bernardo, ministro das Comunicações de Dilma
- Jorge Bittar, ex-deputado (PT)
- Cézar Alvarez, ex-secretário no Ministério das Comunicações
- Alessandra Orofino, especialista em economia e direitos humanos

Indústria, comércio e serviços
- Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES sob Lula e sob Dilma (2007-2016)
- Germano Rigotto, ex-governador do RS (MDB)
- Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea
- Rafael Lucchesi, Senai Nacional
- Marcelo Ramos, deputado federal (PSD-AM)

Micro e pequenas empresas
- Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária
- Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae
- André Ceciliano, candidato derrotado ao Senado pelo PT no Rio
- Paulo Feldmann, professor da USP

Desenvolvimento Social e Combate à Fome
- Simone Tebet, senadora (MDB)
- André Quintão, deputado estadual (PT-MG), sociólogo e assistente social
- Márcia Lopes, ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula
- Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff
- Bela Gil, apresentadora

QUEM JÁ FOI ANUNCIADO, MAS AINDA NÃO NOMEADO

Agricultura, pecuária e abastecimento *
- Carlos Fávaro, senador (PSD-MT)
- Kátia Abreu, senadora (Progressistas-TO)
- Carlos Ernesto Augustin, empresário
- Neri Geller, deputado (PP-MT)

Cidades *
- Márcio França, ex-governador de São Paulo (PSB)
- João Campos, prefeito do Recife (PSB)

Desenvolvimento regional *
- Randolfe Rodrigues, senador (Rede-AP)

EM QUE ÁREAS FALTA DEFINIR NOMES PARA A TRANSIÇÃO

Infraestrutura
- Sem definição

Minas e energia
- Sem definição

Previdência social
- Sem definição

Trabalho
- Sem definição

Ciência, tecnologia e inovação
- Sem definição

Desenvolvimento agrário
- Sem definição

Pesca
- Sem definição

Turismo
- Sem definição

  • Integrantes anunciados informalmente, mas que não foram nomeados

Política

Depois que aprovar a PEC da Segurança Pública, vamos recriar o ministério, diz Lula

Lula ainda reclamou da dificuldade de ministros em discutir a violência contra a mulher

17/12/2025 21h00

Presidente da República, Lula

Presidente da República, Lula Divulgação/Ricardo Stuckert

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quarta-feira, 17, que não discute segurança pública por falta de competências previstas ao governo federal. Segundo Lula, é necessária a aprovação da PEC da Segurança Pública para definir as atribuições do Planalto sobre o tema. Ele voltou a prometer a criação do Ministério da Segurança Pública caso a emenda constitucional passe pelo Congresso.

"Eu nunca quis discutir segurança pública porque não era papel do governo federal porque a Constituição não dá ao governo federal o direito de se interferir na segurança pública. (...) Por isso que eu quero aprovar a PEC, porque depois que aprovar a PEC, que definir o papel da União na questão da segurança pública, nós vamos criar o Ministério da Segurança Pública", afirmou o presidente.

Lula ainda reclamou da dificuldade de ministros em discutir a violência contra a mulher. Segundo o petista, os ministros homens não conseguem discutir o tema com a ministra das Mulheres, Márcia Lopes.

O presidente também declarou que os possíveis adversários dele em 2026 não possuem novidades para oferecer aos eleitores. "Quero saber quais as novidades que eles vão propor", declarou Lula.

 

Política

Ex-advogado de Bolsonaro é condenado por injúria racial

Prisão foi convertida em penas alternativas

17/12/2025 19h00

Advogado Frederick Wassef, ex-defensor de Jair Bolsonaro

Advogado Frederick Wassef, ex-defensor de Jair Bolsonaro Pedro França/Agência Senado

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A Justiça do Distrito Federal condenou nesta quarta-feira (17) o advogado Frederick Wassef, ex-defensor de Jair Bolsonaro, por injúria racial contra uma atendente de pizzaria.

O advogado foi condenado a 1 ano e 9 meses de prisão, convertida para penas alternativas, e ao pagamento de R$ 6 mil por danos morais.

Ele foi denunciado pelo Ministério Público após ofender a atendente. O episódio ocorreu no dia 8 de novembro de 2020, em Brasília. 

De acordo com o processo, Wassef chamou a funcionária de “macaca” após ficar insatisfeito com o sabor da pizza.

“Após ser atendido e concluir a refeição, o denunciado dirigiu-se ao caixa e disse para a vítima que a pizza estava uma merda, tendo ela dito que apenas ele teria reclamado. O denunciado retrucou, ofendendo a vítima com termos preconceituosos, nos seguintes termos: Você é uma macaca, você come o que te derem”, diz a denúncia.

Ao julgar o caso, o juiz Omar Dantas Lima, 3ª Vara Criminal de Brasília, entendeu que o insulto ofendeu a dignidade da atendente.

“A expressão macaca, tão bem retratada na prova oral, carrega intenso desprezo e escárnio. A palavra proferida é suficiente para retratar a intenção lesiva”, afirmou o magistrado.

Cabe recurso contra a decisão. 

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