Política

ELEIÇÕES 2026

André vai concorrer a deputado estadual e desagrada aos 3 atuais parlamentares

O ex-governador também estaria "assediando" os servidores dos gabinetes dos colegas de legenda na Assembleia Legislativa

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Depois de ter anunciado oficialmente, em junho do ano passado, sua desistência da pré-candidatura a prefeito de Campo Grande nas eleições municipais, o ex-governador André Puccinelli (MDB), no início deste ano, teria comunicado aos demais integrantes do diretório estadual do partido a pretensão de sair candidato a deputado estadual no pleito de 2026.

O Correio do Estado apurou que a decisão de André Puccinelli não teria sido muito bem-aceita pelos atuais três deputados estaduais da legenda – Junior Mochi, Renato Câmara e Marcio Fernandes –, que devem tentar a reeleição e temem que a entrada no páreo do experiente político, que poderá ser um dos mais votados, deixará um ou até dois deles de fora da recondução ao cargo eletivo.

Além disso, conforme informações repassadas à reportagem, ele já estaria “canibalizando” servidores comissionados dos parlamentares do MDB na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems) para montar a equipe que participará da campanha eleitoral em 2026, o que teria acirrado ainda mais os ânimos entre os envolvidos.

O temor dos três deputados estaduais emedebistas tem razão de ser, afinal, de acordo com cientistas políticos consultados pelo Correio do Estado, o desempenho do partido nas eleições para a Assembleia Legislativa vem caindo pleito após pleito, portanto, não seria impossível a sigla fazer no máximo duas cadeiras para a Casa de Leis no próximo ano.

REPERCUSSÃO

A partir dessas informações, a reportagem procurou o ex-governador André Puccinelli para ouvir sua opinião a respeito, e o experiente político afirmou que não é impossível que saia candidato a deputado estadual pelo MDB nas eleições gerais de 2026.

“Qual seria o problema se eu fosse realmente candidato a deputado estadual? Creio que eu puxaria mais um”, declarou Puccinelli, projetando que seria um dos campeões de votos do MDB e, dessa forma, o partido faria mais de um parlamentar dos que já elegeria caso ele não participasse do pleito.

Sobre as demais informações, ele disse que não procedem.

“Não creio nessa hipótese de que os nossos três deputados estaduais não me querem como candidato”, argumentou, analisando que sua participação nas eleições gerais do próximo ano fortaleceria ainda mais o MDB.

CONCORRENTES

O deputado estadual Junior Mochi disse ao Correio do Estado que, de sua parte, as informações não procedem de forma nenhuma. 

“Ele [André Puccinelli] me disse que será candidato a deputado estadual. É direito dele, e penso que o André puxa a chapa e tem votos até para atingir o quociente para mais uma vaga”, assegurou, concordando com o argumento apresentado pelo ex-governador. 

Mochi ainda acrescentou que a candidatura de André Puccinelli não enfrentará resistência dentro do MDB.

“Não vejo problemas na eventual candidatura dele. Vamos somar forças”, projetou.

Já o deputado estadual Marcio Fernandes informou à reportagem que não tinha conhecimento dos fatos e preferiu não comentar a possibilidade de enfrentar o colega de partido nas urnas em 2026. 

O deputado estadual Renato Câmara foi procurado pelo Correio do Estado, mas, até o fechamento desta edição, não retornou.

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Política

Lula sanciona alta de 8% em salários do Jucidiário em 2026, mas veta reajuste em 2027 e 2028

Texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

22/12/2025 19h00

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o reajuste para os servidores do Poder Judiciário em 2026, mas vetou o aumento dos salários nos tribunais em 2027 e 2028. O texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O projeto aprovado pelo Congresso Nacional prevê reajuste de 8% nos salários do Judiciário a partir de julho de 2026. Lula vetou aumentos idênticos previstos para julho de 2027 e julho de 2028.

"Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público ao estabelecer aumento da despesa com pessoal com parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do Presidente da República, contrariando a vedação prevista no art. 21, caput, inciso IV, alínea b, da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal", justificou o Planalto.

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"Pé direito"

Gordinho do Bolsonaro pede boicote à Havaianas após comercial com Fernanda Torres

Deputado federal jogou chinelos no lixo e disse que irá passar virada do ano ouvindo Zezé de Camargo

22/12/2025 14h45

Foto: Divulgação

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Em polêmica que envolveu boa parte da direita, o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), conhecido como "Gordinho do Bolsonaro" pediu boicote à Havainas após a atriz Fernanda Torres estrelar a nova propaganda da marca"alfinetando" indiretamente o espectro bolsonarista.

Na propaganda, a atriz afirma aos espectadores que não deseja que eles comecem o próximo ano "com o pé direito", fator que revoltou o deputado, que fez questão de descartar os chinelos em uma lixeira, gravar a ação e postar em suas redes sociais.

"Passei a minha vida inteira usando chinelo havaianas, mas infelizmente como eu não vou poder virar 2026 com o pé direito, aqui em casa vai pro lixo, havainas aqui na minha casa não entra mais, e tem outra vou passar a virada escutando Zezé de Camargo", destacou Gordinho. 

Abaixo, a íntegra da propaganda estrelada pela atriz. 

"Desculpa, mas eu não quero que você comece 2026 com o pé direito. Não é nada contra a sorte, mas vamos combinar: sorte não depende de você, depende de sorte. O que eu desejo é que você comece o ano novo com os dois pés. Os dois pés na porta, os dois pés na estrada, os dois pés na jaca, os dois pés onde você quiser. Vai com tudo, de corpo e alma, da cabeça aos pés. Havaianas, todo mundo usa, todo mundo ama", diz Fernanda, no comercial.

Vale destacar que o comercial gerou polêmica com outros políticos da direita. O "jogo de palavras" com a conhecida expressão popular significou, para Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG), entre outros, uma indireta ao espectro político da direita.

"Eu achava que isso aqui era um símbolo nacional. Já vi muito gringo com essa bandeirinha do Brasil no pé, só que eu me enganei, disse Eduardo, antes de qualificar Fernanda Torres como alguém 'declaradamente de esquerda'", disse em suas redes sociais.

Até a publicação desta matéria, a declaração do deputado conta com 155 mil curtidas e mais de 15 mil comentários. 

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