Política

APÓS OPERAÇÃO DA PF

Perfis de apoiadores de atos antidemocráticos em MS são retirados do ar

Médica, jornalista e ex-prefeito de Costa Rica foram alguns dos alvos de Alexandre de Moraes em Mato Grosso do Sul

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Após as buscas e apreensões feitas pela Polícia Federal (PF), que tinham como alvo apoiadores das manifestações bolsonaristas, as páginas do Instagram da médica Sirlei Ratier, da jornalista Juliana Gaioso e do ex-prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa foram retirados do ar.

Os três são apontados como financiadores dos atos, dando condições materiais para os manifestantes permanecerem acampados em frente ao Comando Militar do Oeste (CMO), na avenida Duque de Caxias. O ato que não reconhece a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já dura 45 dias.

Apesar das páginas no Instagram do trio aparecerem como indisponíveis, o Facebook e Twitter dos três ainda está no ar. As últimas atualizações nestas redes datam de até quatro meses atrás.

Nestas páginas, são compartilhadas imagens e mensagens em apoio ao atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).

Em nota divulgada na tarde desta quinta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) informou que o perfil dos sul-mato-grossenses não foram os únicos a serem bloqueados, uma vez que a operação previa a suspensão de 168 páginas de possíveis financiadores das manifestações.

Conforme adiantado pelo Correio do Estado, além do trio também figuram como líderes ou apoiadores dos atos em dossiê divulgado pelo STF, o produtor rural Germano Francisco Bellan, o pecuarista e ex-presidente do Sindicato Rural de São Gabriel do Oeste, Renê Miranda Alves, o produtor rural Renato Nascimento Oliveira e Renato Marem.

Em busca feita pela reportagem não foram encontradas páginas relacionadas à eles em qualquer rede social. 

OPERAÇÃO 

Iniciada na manhã desta quinta-feira (15), a operação teve 81 mandados de buscas e apreensões expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Somente para Mato Grosso do Sul foram 17 mandados.

Também foram cumpridas medidas no Acre, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina e no Distrito Federal. 

Antes de ter seu perfil suspenso, Waldeli dos Santos Rosa usou sua página para se posicionar sobre a operação, afirmando que sempre defenderá a democracia, o estado democrático de direito e a liberdade individual. 

O empresário ainda disse que recebeu com naturalidade a intimação para prestar esclarecimentos “acerca da sua defesa em prol da liberdade de expressão”. 

A reportagem do Correio do Estado entrou em contato com a jornalista Juliana Gaioso, mas ela afirmou que apenas se pronunciará na presença de seu advogado. 

Não conseguimos contato com a médica Sirlei Ratier, mas o espaço no jornal continua aberto caso ela queira se posicionar.

Política

Rio terá ponto facultativo na quarta em dia com finais envolvendo Flamengo e Vasco, diz Paes

Prefeito disse que os servidores municipais terão ponto facultativo nesta quarta-feira, a partir do meio-dia. A decisão tem uma relação direta com os dois times cariocas

15/12/2025 23h00

Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro

Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro Foto: Tiago Ribeiro / Agif

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O prefeito do Rio, Eduardo Paes, deu uma boa notícia para os torcedores de Flamengo e Vasco. Ele anunciou em seu perfil no X, que os servidores municipais terão ponto facultativo nesta quarta-feira, a partir do meio-dia. A decisão tem uma relação direta com os dois times cariocas.

Campeão da Libertadores, o rubro-negro entra em campo às 14h, em Doha, no Catar, para disputar o troféu da Copa Intercontinental em jogo único contra o Paris Saint-Germain, vencedor da Champions League. O confronto acontece no estádio Ahmad Bin Ali.

Já o Vasco inicia a briga pelo título da Copa do Brasil pelo compromisso de ida das finais do torneio contra o Corinthians. O duelo está marcado para as 21h30, em São Paulo, na Neo Química Arena. O confronto de volta será no próximo domingo, às 18h30, no Maracanã.

"Ainda bem que o prefeito é vascaíno, e o governador Cláudio Castro (PL) é flamenguista! Então é isso: quarta-feira tem ponto facultativo a partir do meio-dia. Aproveitem, torçam bastante, mas com responsabilidade e respeito. Boa semana e bons jogos", diz o texto da postagem.

Maiores detalhes sobre o assunto vão ser publicados em um decreto nesta terça-feira no Diário Oficial do Município.

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Política

Líder do PL diz que Ramagem pode renunciar ao mandato e espera aprovação de asilo nos EUA

Sóstenes afirmou, no entanto, que trabalhará pela manutenção do mandato do correligionário

15/12/2025 22h00

Líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ)

Líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ) Foto: Divulgação

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O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), disse que Alexandre Ramagem (PL-RJ), parlamentar condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e foragido, admitiu que pode renunciar ao mandato em 2026. Sóstenes afirmou, no entanto, que trabalhará pela manutenção do mandato do correligionário.

Segundo Sóstenes, é importante que Ramagem mantenha o mandato neste ano para poder avançar com o processo de asilo político nos Estados Unidos.

"Vou solicitar ao Colégio de Líderes que não coloque a situação do Ramagem na pauta. Eu falei com ele há pouco, ele disse que até pode pensar numa futura renúncia no próximo ano, está tramitando pedido de asilo político nos Estados Unidos e por isso é importante para ele, a manutenção do mandato", afirmou.

Assim como aconteceu no caso da ex-deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), o PL acredita que não há votos suficientes para cassar Ramagem no plenário.

No começo de maio, a própria Câmara aprovou a sustação da ação penal contra Ramagem por 315 a favor e 143 contra.

O relator da proposta, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), alegou que a Constituição diz que pode ser trancada uma "ação penal", sem fazer restrição a outros denunciados.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), notificou na última quarta-feira, 10, Ramagem e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por meio de edital, para que se manifestem nos processos que podem levar à cassação de seus mandatos. Ambos estão nos Estados Unidos (EUA).

No caso de Ramagem, o processo de cassação decorre do fato de ele estar foragido da Justiça e sua sentença já ter transitado em julgado.

O ex-delegado da Polícia Federal foi condenado à perda do mandato e a 16 anos de prisão pelo STF por tentativa de golpe de Estado.

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