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Assembleia de MS retoma trabalho e diminuir judicialização na saúde é a 1ª meta

Em 2023, o Estado gastou R$ 100 milhões apenas em judicialização e o objetivo é melhorar o atendimento

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) retornou oficialmente aos trabalhos, na manhã desta segunda-feira (5). Na solenidade, o legislativo e o executivo estiveram juntos para anunciar as metas e prioridades para o exercício de 2024. 

Segundo o presidente do Parlamento Estadual, deputado Gerson Claro (PP), a resolução de problemas com judicialização na saúde chega com prioridade na casa. 

"Um debate muito caro para nós é a judicialização da saúde. Nós temos números que Mato Grosso do Sul chegou a gastar 100 milhões em 2023 só com judicialização. Nós precisamos criar mecanismos para evitar isso, criando alternativas para que essas demandas não cheguem a decisões judiciais para que possam ser resolvidas. De repente, criar câmaras de conciliação públicas, algumas coisas para ficar mais eficiente, mais dinâmico", ressaltou em coletiva de imprensa. 

Além disso, outras demandas estão na pauta do legislativo e do executivo para este ano. A exemplo, o governador Eduardo Riedel destacou a meta de continuar uma gestão cada vez mais municipalista, focada em melhorar os atendimentos primários à população, com saúde e educação. 

"O tom é cada vez mais potencializar o crescimento do nosso estado. É o crescimento e o desenvolvimento que gera oportunidade para todos cidadãos sul mato-grossenses. E essa vai ser a tônica, sem descuidar um minuto sequer daqueles e daquelas que não estão acessando oportunidades", declarou. 

Sobretudo, o presidente Gerson Claro ressaltou que o novo ano legislativo será marcado pela busca por resultados concretos.

"Com coragem, humildade e muita disposição, seguimos avançando na construção de um futuro promissor, fundamentado na sólida base da democracia. A marca que desejamos deixar nesta Assembleia é forjada pela força do trabalho, união e dedicação de todos os deputados. Nossa prioridade é construir consensos e entregar resultados que beneficiem a sociedade, como foi na construção e aprovação da Lei do Pantanal, um marco em nosso compromisso com a preservação ambiental", disse. 

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Uma novidade para 2024 é a agência de fomento, que objetiva criar parcerias privadas. 

"O próprio estado está participando e dando o direcionamento para que busquem cada vez mais fomentar as potencialidades de Mato Grosso do Sul e atrair cada vez mais capital privado. É como se fosse a profissionalização da gestão de captação de recursos privado para vir para o nosso estado", explicou o governador Eduardo Riedel 

O líder do executivo também falou que o projeto de implementação do Minha Casa Minha Vida está em andamento. 

"Nós temos mais de 7 mil unidades habitacionais a serem construídas em 2024, se assim o governo federal encontrar fôlego e disposição para ser parceiro do estado de Mato Grosso do Sul", disse.  Durante o evento, um grupo de aposentados realizou uma manifestação contra o desconto de 14% do Valor Mensal da Contribuição do Pensionista (MSPREV).

Sobre isso, o governador disse estar atento à demanda e que, após o carnaval, haverá reunião com os aposentados para buscar uma solução. 

Política

Lula sanciona alta de 8% em salários do Jucidiário em 2026, mas veta reajuste em 2027 e 2028

Texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

22/12/2025 19h00

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o reajuste para os servidores do Poder Judiciário em 2026, mas vetou o aumento dos salários nos tribunais em 2027 e 2028. O texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O projeto aprovado pelo Congresso Nacional prevê reajuste de 8% nos salários do Judiciário a partir de julho de 2026. Lula vetou aumentos idênticos previstos para julho de 2027 e julho de 2028.

"Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público ao estabelecer aumento da despesa com pessoal com parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do Presidente da República, contrariando a vedação prevista no art. 21, caput, inciso IV, alínea b, da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal", justificou o Planalto.

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"Pé direito"

Gordinho do Bolsonaro pede boicote à Havaianas após comercial com Fernanda Torres

Deputado federal jogou chinelos no lixo e disse que irá passar virada do ano ouvindo Zezé de Camargo

22/12/2025 14h45

Foto: Divulgação

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Em polêmica que envolveu boa parte da direita, o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), conhecido como "Gordinho do Bolsonaro" pediu boicote à Havainas após a atriz Fernanda Torres estrelar a nova propaganda da marca"alfinetando" indiretamente o espectro bolsonarista.

Na propaganda, a atriz afirma aos espectadores que não deseja que eles comecem o próximo ano "com o pé direito", fator que revoltou o deputado, que fez questão de descartar os chinelos em uma lixeira, gravar a ação e postar em suas redes sociais.

"Passei a minha vida inteira usando chinelo havaianas, mas infelizmente como eu não vou poder virar 2026 com o pé direito, aqui em casa vai pro lixo, havainas aqui na minha casa não entra mais, e tem outra vou passar a virada escutando Zezé de Camargo", destacou Gordinho. 

Abaixo, a íntegra da propaganda estrelada pela atriz. 

"Desculpa, mas eu não quero que você comece 2026 com o pé direito. Não é nada contra a sorte, mas vamos combinar: sorte não depende de você, depende de sorte. O que eu desejo é que você comece o ano novo com os dois pés. Os dois pés na porta, os dois pés na estrada, os dois pés na jaca, os dois pés onde você quiser. Vai com tudo, de corpo e alma, da cabeça aos pés. Havaianas, todo mundo usa, todo mundo ama", diz Fernanda, no comercial.

Vale destacar que o comercial gerou polêmica com outros políticos da direita. O "jogo de palavras" com a conhecida expressão popular significou, para Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG), entre outros, uma indireta ao espectro político da direita.

"Eu achava que isso aqui era um símbolo nacional. Já vi muito gringo com essa bandeirinha do Brasil no pé, só que eu me enganei, disse Eduardo, antes de qualificar Fernanda Torres como alguém 'declaradamente de esquerda'", disse em suas redes sociais.

Até a publicação desta matéria, a declaração do deputado conta com 155 mil curtidas e mais de 15 mil comentários. 

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